• MEU SOGRO • romance Capítulo 97

"As pessoas seriam melhores se parassem de buscar TER um mundo de coisas para buscar VER todas as coisas do mundo."

— Autor desconhecido

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Desde o encontro com Berriere, Margô teve a sorte de encontrar um anjo em sua vida. Era dia de quimioterapia e seu cavalheiro de armadura prateada ligou avisando que viria lhe buscar. Mesmo muito doente se arriscou a colocar uma roupa que nela já está bem folgada e passou um batom para receber o seu novo amigo.

— Estou péssima esse vestido está tão largo colocarei meu jeans rasgado e uma camiseta. — Retirou o vestido e foi devagar para o quarto. — Listando mentalmente assim que eu ficar boa comprarei roupas novas.

Escuta a porta da frente abrindo deduz ser o Benjamin e corre, pois, está de calcinha e sutiã coisa essa que também estão largos. Assim que ameaça correr suas pernas enfraquecem a levando direto para o chão. Desesperada se xinga já que está longe da roupa e muito mais distante do quarto.

— Mag! — Chama pelo apelido que a deu desde que vem lhe fazendo visitas. — Cadê você?

— Não vem aqui. — Fala tentando se levantar. — Por favor, não venha. — Sua voz de choro a entrega.

Em meio segundo Benjamin a encontra caída e encolhida no chão.

— Benjamin pedi para que não viesse. — Tenta se tapar. — Sai estou...

— Cala boca. — Sem pensar duas vezes a retira do chão. — Quer me seduzir Mag? — Brinca balançando as sobrancelhas. — Me conta está assim por quê?

Pergunta a levando para o quarto. Com muito cuidado a coloca na cama.

— Eu me arrumei para ir a quimio. Fiquei péssima retirei o vestido na sala aí você chegou andei mais rápido para não me ver assim. — Respira fundo. — Não adiantou... olha para lá estou horrível!

— Para de bobeira. — Ele entendeu que ela quis se arrumar pra ele. — Vem, colocaremos uma roupa. Por mais que esteja sexy de calcinha e sutiã sabe que sua imunidade é baixa. Lá fora está muito frio.

— No closet. — Caminha até lá e escolhe as roupas adequadas para o frio que a espera. — Obrigada.

A veste rapidamente.

— Vamos! — Olha para sua cabeça carequinha e pega uma das toucas de bichinho e o cachecol. — Agora sim, está perfeita... linda... Hum! E gostosa!

Brinca com ela que revira os olhos. Margô tem medo da morte e pensa em contar ao Benjamin sua missão ou talvez lhe pedir ajuda para achar o tal Oliver já que ele é o motorista da Berriere. Caso venha acontecer qualquer coisa com sua vida ele possa finalizar por ela que a cada dia vem ficando pior. No caminho para o hospital do câncer onde Benjamin tem pago por seu tratamento em segredo já que acredita que ele conhecia o dono e arrumou tudo para ela gratuitamente.

— Benjamin... — com os olhos nas ruas escorregadias a responde. — Você poderia dormir na minha casa hoje?

— Claro! Você está se sentindo mal Margô? Está sabendo de algum problema na sua saúde que não está me contando? — A questiona preocupado. — Me responda por favor.

Ele se preocupa muito com ela e teme que esteja escondendo algumas coisas dele.

— Quero te contar o porquê da minha estadia aqui em Seattle. Confio em você! — Passa a mão em sua touca para alisar sua careca. — Para com isso.

— Não, essa careca brilhante é minha bola de cristal. — Sem forças lhe dá uma tapa. — Toda vez que dou uma alisada tenho mil anos de sorte.

É inevitável não rir das brincadeiras dele. Chegam ao hospital assim que Yure a enxerga vai apressado ao seu encontro com uns papéis na mão e um grande sorriso no rosto.

— Bom dia Margô. — A chama por seu primeiro nome coisa que ela exigiu desde a primeira consulta. — Trouxe para você ótimas notícias venham comigo a minha sala.

Benja a pega no colo.

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