Camila segurou o celular, olhando para Kléber com uma expressão atônita.
— Aquele canalha fez isso com a Inês, e você pretende deixá-lo impune?
— Isso é um assunto meu. — Kléber respondeu com o rosto fechado. — De qualquer forma... nada de chamar a polícia.
Camila estendeu a mão, segurando o braço de Inês e levantando-o no ar.
— Olhe só o que aquele desgraçado fez, será que... ele não deveria pagar por isso?
Kléber franziu a testa, cerrando os punhos ao lado do corpo.
— Já disse, não permito e pronto!
— Você não tem o direito de decidir isso pela Inês! — Camila segurou o braço de Inês. — Vamos, Inês... eu vou com você até a delegacia, faço questão de te ajudar a buscar justiça, para que aquele lixo seja punido pela lei.
Inês instintivamente puxou o braço de volta.
— Eu... eu não quero ir.
Camila ficou paralisada.
— Inês, você...
— Chega! — Kléber gritou, interrompendo Camila. — Se você veio visitar a Inês como amiga, por mim tudo bem. Caso contrário... Bruno, acompanhe a visita até a saída!
Camila virou o rosto, encarando-o com raiva.
— Com que direito?
— Porque... eu sou o marido dela!
— Você... — Camila encarou Kléber por um momento, avaliando-o. — Você está com medo de que, se isso se espalhar, sua reputação vá pelo ralo, não é?
Kléber permaneceu em silêncio.
— Canalha! — Camila xingou, os olhos marejados de raiva. — Quem foi machucada foi a Inês, e você ainda quer que ela engula tudo calada. Vocês, homens... são todos uns filhos da mãe!
— Srta. Coelho. — Bruno falou suavemente, de pé atrás de Kléber. — Permita-me acompanhá-la até a saída.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu Único Amor Sempre Foi Você