Meu Único Amor Sempre Foi Você romance Capítulo 194

Apesar de todo inverno ela ficar resfriada por causa da saúde frágil, ainda assim gostava do inverno, justamente porque no inverno caía neve.

Kléber permaneceu em meio aos flocos de neve, sorrindo para ela com os olhos semicerrados.

— Se você gosta, está ótimo.

Os funcionários começaram a colocar as malas do casal no carrinho elétrico. Um deles se aproximou espontaneamente.

— Por favor, queiram subir no carro?

— Fica longe dos quartos? — Inês perguntou.

— Não muito. — O funcionário apontou para uma casa iluminada no alto da colina. — Ali é o chalé que vocês alugaram, andando leva uns quinze minutos.

Inês segurou o braço de Kléber.

— Amor, vamos a pé?

— Vamos sim. — Kléber assentiu sorrindo e acenou para os funcionários. — Levem as malas na frente, nós vamos caminhando.

Os funcionários concordaram, levaram as bagagens e partiram no carrinho.

Inês deu alguns passos apressados, pegou um pouco de neve acumulada à beira da estrada e formou uma bola de neve.

Quando viu Kléber se aproximar, foi tomada pela travessura e arremessou a bola de neve nele.

Ao ver a grande mancha branca surgir no casaco preto de Kléber, ela não conteve a alegria e soltou uma risada.

— Está querendo me pegar de surpresa, é? Agora quero ver como vou te dar o troco.

Kléber também pegou um punhado de neve e, mesmo fazendo pose de arremesso, jogou bem de leve.

Inês desviou facilmente e ainda fez uma careta para ele, triunfante.

— Hã-hã, não acertou!

Os dois seguiram pelo caminho, brincando de guerra de neve.

Claro que Kléber perdeu mais do que ganhou; quase não acertou Inês, enquanto ela o atingiu várias vezes.

Pela trilha, ouvia-se de vez em quando as risadas da moça.

Quando finalmente chegaram em frente ao chalé, os funcionários já haviam deixado as malas e esperavam na porta.

Entregaram as chaves ao casal e se despediram.

Entraram juntos na casa; Kléber fechou a porta e tirou o casaco.

— Está com frio?

— Nem tanto.

Apesar das palavras, Inês o abraçou naturalmente.

Naquela noite, a surpresa de Kléber realmente conquistou seu coração.

Desde o acidente do pai, fazia muito tempo que ela não se sentia tão feliz e relaxada.

— Está com fome?

A voz do homem soou em seu ouvido.

Inês balançou a cabeça no abraço dele.

Tinham jantado antes de chegar, então ela ainda não sentia fome.

— Então... que tal aproveitar um banho de ofurô enquanto vemos a neve cair?

O rosto de Inês se iluminou de surpresa.

— Aqui tem ofurô?

Kléber segurou sua mão e a levou até a janela de vidro que dava para a sala.

— Olhe você mesma!