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Meu Único Amor Sempre Foi Você romance Capítulo 271

Inês lhe deu um leve empurrão.

— Só você mesmo para ser tão galante.

— Como você sabe disso? — Kléber sorriu maliciosamente. — Aproveitou enquanto eu dormia e experimentou escondido?

O rosto de Inês corou.

— Eu não fiz isso!

Kléber aproximou o rosto do dela.

— Quer experimentar agora?

— Kléber! — Inês o olhou com irritação. — Será que você pode ser um pouco mais sério?

Com os dedos, ele acariciou suavemente o rosto dela, deixando de lado o tom brincalhão e a expressão irreverente.

— É que fazia tanto tempo que eu não via essa expressão sorridente e adorável no seu rosto.

Nesses dias, ela sempre lhe dava respostas frias ou parecia preocupada com o caso do Wagner. Ele se sentia ao mesmo tempo frustrado e com o coração apertado.

Finalmente, ver novamente aquele sorriso tão esperado, aquela expressão fofa de irritação, fazia com que ele não resistisse à vontade de prolongar aquele momento de felicidade no rosto dela, só mais um pouco...

Inês pousou a mão sobre a dele, curvando os lábios num leve sorriso.

— De agora em diante, vou sorrir mais.

— Sim. — Kléber assentiu. — Minha esposa fica mais linda quando sorri.

— Como assim? Quer dizer que, quando não estou sorrindo, não sou bonita?

— Claro que não. Você é linda mesmo sem sorrir, até chorando é bonita.

— Bobo.

Inês deu um leve soco nele, rindo, puxou uma manta, cobriu-se e foi para o banheiro.

Kléber a seguiu até a porta do banheiro.

— Quer que eu te ajude?

— Nem pensar. — O tom de Inês era de leve aborrecimento.

Se ele fosse ajudar, aquele banho nunca teria fim.

Kléber só quis provocá-la, não insistiu.

— Não esquece de secar o cabelo, para não pegar um resfriado.

Percebendo a mensagem nas entrelinhas, Kléber virou-se sorrindo e lhe deu um beijo leve na bochecha.

— Vai colocar a mesa.

Inês arrumou os talheres, enquanto Kléber trouxe os bolinhos de massa cozidos que havia preparado.

Sentaram-se à mesa, prontos para tomar café, quando a campainha tocou.

— Pode comer, eu atendo.

Kléber levantou-se e foi até a sala, abrindo a porta.

Ao ver Eliseu parado ali, sentiu uma má impressão crescer em seu coração.

— O que aconteceu?

— Acabei de receber a notícia: Afonso apresentou um laudo psiquiátrico ao tribunal. Não vai mais depor. E... — Eliseu franziu o cenho. — Aquela testemunha que você tanto lutou para encontrar também não vai comparecer mais.

— Ele fugiu? — Kléber cerrou os dentes. — Eu não te disse para ficar de olho nele?

— Foi uma falha minha. — Eliseu parecia realmente contrariado. — Não imaginei que ele fosse sair assim, de repente.

— Você! — Kléber se irritou, mas, lembrando que Inês estava na sala de jantar, baixou o tom de voz. — Então por que você veio até aqui? Vá para a rodoviária, para o aeroporto... Procure!

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