Ao verem a cena, os acionistas se levantaram das cadeiras assustados.
— Sr. Quadros, não se exalte, por favor!
— Isso mesmo, vamos conversar com calma, o Sr. Varela só se expressou mal!
...
— Kléber! — Inês contornou a mesa e correu até ele, estendendo a mão para segurar seu braço. — Solte já, não faça uma besteira.
Afonso, é claro, não ficou parado esperando o golpe; agarrou o braço de Kléber com força e tentou chutar seu abdômen.
Inês chegou bem nesse momento, tentando afastar Kléber.
O chute de Afonso acertou em cheio Inês.
Ela cambaleou e caiu pesadamente no chão.
— Srta. Barbosa!
Bruno exclamou, alarmado.
Ao ouvir a voz de Bruno, Kléber virou-se apressado e, vendo Inês caída no chão, largou Afonso imediatamente e correu para ajudá-la.
— Como está? Machucou muito?
Inês encolheu-se, fazendo uma careta de dor.
Ao ver a expressão dela, o coração de Kléber disparou.
Afonso também não esperava machucar Inês e se aproximou, preocupado.
— Inês, você está bem?
— Saia daqui! — Kléber gritou furioso, pegando Inês no colo e lançando um olhar ameaçador para Afonso. — Se acontecer qualquer coisa com ela, eu acabo com você!
Virando-se, Kléber saiu da sala de reuniões às pressas.
— Bruno, chame o elevador!
Bruno respondeu prontamente, pegou a bolsa do notebook em cima da mesa e correu atrás, apertando o botão do elevador antes deles chegarem.
Nesse momento, Inês já tinha se recuperado um pouco, apoiou a mão no ombro de Kléber e falou suavemente:
— Pode me colocar no chão, estou bem.
Kléber entrou no elevador com ela nos braços.
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