Kléber recuou dois passos, apoiando-se na parede sem forças.
Bruno apressou-se a confortá-lo:
— Sr. Quadros, não fique tão nervoso, a Srta. Barbosa com certeza ficará bem.
Kléber abaixou a cabeça:
— Bruno, você acha que eu deveria desistir?
— Bem... — Bruno apertou os lábios. — Na verdade, acho que a Srta. Barbosa ainda se importa muito com o senhor, caso contrário... não teria corrido para impedi-lo agora há pouco.
— Talvez, o que dizem sobre mim seja verdade. — Kléber balançou levemente a cabeça. — Todos que se aproximam de mim acabam sofrendo muito por minha causa.
— Sr. Quadros! — Bruno franziu a testa e segurou o ombro dele. — Não pense assim, Srta. Barbosa e as crianças certamente ficarão bem.
Tum—
A porta da sala de emergência foi aberta de repente.
Ao ver a enfermeira sair com uma bandeja, com algodão ensanguentado, a mente de Kléber ficou turva por um instante.
Apressando-se até ela, ele segurou o braço da enfermeira.
— Como está a Inês?
— Não se preocupe, ela está bem, foi apenas uma lesão leve nos tecidos moles.
— Você está mentindo para mim, não está?
— Claro que não, por que eu mentiria para o senhor?
— Mas... — O olhar de Kléber caiu sobre a bandeja em suas mãos. — Tem tanto sangue...
A enfermeira olhou para a gaze ensanguentada e não pôde deixar de sorrir:
— Isso é do paciente anterior, não é da Srta. Barbosa.
Kléber respirou aliviado:
— E... nosso bebê?
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