Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 3

Depois de acertar os detalhes do casamento, Almira saiu da casa da família Carvalho, arrastando sua mala em direção à escola.

Noel estava certo, todo o capital da família Coelho, incluindo seu cartão de crédito, havia sido congelado pelo banco. Ela nem sequer podia comprar uma simples garrafa de água mineral, que dirá um pastel.-

A escola ficava longe da residência dos Carvalho, mas Almira caminhava com uma estabilidade impressionante nos caros sapatos de salto alto.

Até que um carro parou diante dela, e o motorista desceu, dizendo respeitosamente: "Srta. Coelho, a senhora pediu que eu a levasse para fora daqui."

Ela não esperava que Sílvia fosse tão atenciosa, percebendo até que ela não conseguiria pegar um táxi. Não havia mencionado isso antes, provavelmente para não deixá-la sem graça. De repente, Almira pensou que sua futura sogra realmente não era má.

Almira não hesitou e informou o endereço da escola.

Na antiga casa da família Carvalho.

Quando Sílvia soube que Almira havia voltado para a escola, olhou para o homem que dormia tranquilamente na cama e suspirou.

"Meu filho, essa menina também é digna de pena, perdeu os pais e foi enganada por outras pessoas, tentando se apropriar de sua herança. Ela é apenas uma moça; você deveria cuidar dela, deixá-la fazer-lhe companhia. Ah, sim, a moça se chama Almira Coelho, é muito bonita e parece combinar bem com você."

O homem na cama continuava em seu sono tranquilo, com feições esculpidas frias e severas. A palidez e magreza devido à longa convalescença na cama não conseguiam esconder sua beleza.

Eliano não respondeu às palavras de Sílvia.

Essa situação persistia há seis meses, mas Sílvia ainda vinha todos os dias conversar com ele, esperando que ele pudesse se levantar e repreendê-la.

Na Secretaria de Segurança Pública da capital.

Noel, com um braço engessado e suspenso pelo pescoço, não conseguia evitar olhar fixamente para o rosto excessivamente belo de Almira: "Isso foi agressão intencional. Eu tenho um laudo médico de lesão leve. Por favor, senhor policial, prenda-na imediatamente."

O funcionário público do outro lado franziu a testa, achando patético um homem grande fazer tal acusação contra uma jovem.

O funcionário público bateu na mesa com força, advertindo Noel.

"Não, não, estamos apenas discutindo os termos de um acordo privado, isso também tem que ser negociado, não é?"

"Vamos resolver isso na justiça. Pode me prender."

Almira falou com seus lábios entreabertos, sem alterar seu tom de voz, e um brilho astuto surgiu em seu belo rosto.

Noel mordeu o dente, não disposto a deixá-la escapar tão facilmente, mas antes que pudesse falar novamente, alguém do lado de fora disse: "Almira Coelho, você está em liberdade sob fiança e pode ir agora."

Noel surpreso, perguntou: "Impossível, quem paga a fiança dela?"

Uma voz calma e profunda respondeu de fora: "A família Carvalho!"