Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 4

Almira estava sentada no carro da família Carvalho, observando o mordomo da família Carvalho sair da delegacia em sua direção, enquanto Noel permanecia completamente atordoado atrás dela.

"Desculpe pelo incômodo."-

Almira agradeceu educadamente. Se a família Carvalho não tivesse chegado a tempo, ela temia que realmente teria que passar a noite lá.

Embora estivesse sem dinheiro e não pudesse pagar por um hotel decente, ainda não havia chegado ao ponto de ser detida.

"Senhorita, você não precisa se desculpar. Deixe que a família Carvalho cuide do resto. Agora, levarei a Srta. Coelho de volta para a escola."

Luís Soares, há vinte anos mordomo da família Carvalho, agia com total propriedade. Chamar Almira de senhorita também era uma forma de respeito.

Almira assentiu, olhando distraidamente pela janela, e falou: "Agradeça à senhora por mim."

A partir de amanhã, ela deveria chamá-la de 'mãe', certo?

Almira voltou para o dormitório da escola, onde ainda faltava meio mês para o início das aulas, e o dormitório estava vazio.

Ela estava apenas de passagem por uma noite, pois, após o dia seguinte, se tornaria uma nora da família Carvalho e passaria a viver com eles.

Ela ainda estava se acostumando com a ideia de ser casada e ser chamada de Sra. Carvalho.

Após um banho rápido, Almira deitou-se na cama, olhando fixamente para o teto acima dela, absorta em seus pensamentos, até que o toque do celular a trouxe de volta à realidade. Ela se deu conta de que não tinha checado o celular o dia todo.

"Graciele…"

"Almira, por que você não veio me procurar? Onde você está agora?"

A voz de Graciele Coelho estava cheia de preocupação. Com a falência do Grupo Coelho e a família Coelho tendo suas propriedades confiscadas pelo banco, Graciele chegou apenas para encontrar a porta familiar trancada com pesadas correntes de ferro. Ela procurou por Almira o dia todo sem sucesso, quase enlouquecendo.

Apenas a mansão da família Coelho custava três milhões. Ela sonhava em comprar de volta com seu salário.

Graciele assentiu e aconselhou: "Você também precisa se cuidar... Não trabalhe demais."

Para uma estudante que não havia terminado a universidade, que tipo de bom emprego ela poderia encontrar? Mas o que elas podiam fazer agora era apenas não deixar a outra preocupada.

Almira desligou o telefone e começou a verificar as mensagens que havia recebido durante o dia.

A maioria das mensagens era de Graciele, mas havia um nome familiar mais adiante. Ao abrir a mensagem, ouviu-se uma voz masculina, clara e rouca: "Almira, onde você está?"

Era um ciclo repetitivo, dezenas de mensagens de voz idênticas.

Com os olhos marejados, Almira respondeu: "Estou em um lugar que você nunca encontrará."