Minha Amada Ômega romance Capítulo 131

Resumo de Capítulo 131: Minha Amada Ômega

Resumo de Capítulo 131 – Uma virada em Minha Amada Ômega de booktrk.com

Capítulo 131 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Minha Amada Ômega, escrito por booktrk.com. Com traços marcantes da literatura bxg, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

ZEDKIEL.

Algumas horas se passaram, estamos dentro de uma sala de visitas mais afastada. Está pouco iluminada mas ninguém se importa com isso, fomos servidos com sangue e comida apenas para Evangeline.

O sangue em si é saboroso e me dá as forças que preciso depois daquela batalha com Vadam.

Zeina queria falar comigo e até agora suas perguntas todas eram extremamente superficiais, como se estivesse tentando lentamente ver até onde estou disposto a aceitá-las.

Perguntou como Evangeline e eu nos conhecemos, o que Evangeline vestiu no nosso casamento, e outras coisas básicas sobre nossa vida. Contamos para ela que Evangeline é Rainha lobisomem, governante por direito da raça inteira, isso a deixou bem impressionada.

Cada vez que eu tentava direcionar a conversa para assuntos mais sérios, ela simplesmente dizia que merecemos pelo menos algumas horas de calmaria depois da derrota de Vadam.

Ziahra esteve aqui conosco por um tempo, porém, logo depois ela foi chamada para cuidar de algo nas florestas aos arredores.

Mas ela ainda não retornou, sendo que disse que voltaria logo.

O clima do local está começando a me deixar desconfortável.

Onde será que ela está...

"Por que a Ziahra está demorando tanto?" Eu pergunto.

"Minha conexão mental com ela não está funcionando, não até meu corpo expelir completamente os venenos que injetaram em mim." Zeina diz. "Mas tenho certeza de que ela está bem, ou que ao menos alguém vai vir relatar tudo."

"Espero que sim." Respondo calmamente. "Tem alguém nessa área que conseguiria se infiltrar no território?"

"Não, o mais próximo seria a alcateia de lobisomens ao nordeste daqui, mas eles nunca avançam." Zeina responde, sem muita certeza. "Ou é o que me dizem."

A notícia do retorno do Rei foi algo que se espalhou pelo castelo e além.

O Rei vampiro...

É estranho saber que eles se referem a mim com esse título. Afinal, nesse momento, não me sinto um rei, não até eu fazer o que preciso fazer.

Essa maldição, a segurança do povo e, é claro, apaziguar a situação entre o nosso povo e...

'E nosso povo. Esses também são nosso povo agora.' Zerachiel diz em tom de escárnio.

'Hmm, precisamos evitar essa guerra.' Respondo calmamente.

"Acho que vou dar uma olhada atrás da Ziahra." Evangeline de repente diz.

"Por quê? Esta tudo bem?" Pergunto, confuso com sua mudança de comportamento.

Ela balança a cabeça, mas novamente sinto que ela está escondendo algo de nós.

'Por que ela esconderia qualquer coisa de você? A menos que seja algo que não nos agrade.' Zerachiel pensa comigo.

Começo a franzir a testa.

'Ela não está planejando nada.' Rosno para ele.

"Não acho melhor você ir, se ela precisa de ajuda, vai me avisar pela nossa conexão mental." Digo para Evangeline.

"Eu concordo com Zedkiel, você é a Rainha dos lobisomens, precisa ficar no palácio, só por precaução." Zeina entra na conversa, se servindo de outra taça de sangue.

É óbvio que ela foi privada de sangue por um bom tempo, e posso ver as mudanças sutis que ocorreram nas poucas horas desde que ela saiu da prisão.

Poucos vampiros de alto escalão foram convocados e ordenados a libertar os prisioneiros. Muitos vampiros vivem nas florestas por aqui, mas vários foram confinados por ousar desafiar Vadam.

Evangeline está ao meu lado, mas há uma expressão em seus olhos que quase parece culpa ou arrependimento, e me pergunto o que ela está pensando.

'Está tudo bem, Ratinha?" Pergunto enquanto passo os dedos por seu cabelo. Nós dois estamos sentados no sofá em frente a Zeina.

'Sim, está sim.' Ela diz com um sorriso gentil.

Mas sei que é mentira... Mas por que ela mentiria?

Tem mesmo algo que eu não possa saber?

'Ela ainda é a mulher que nos trouxe ao mundo.' Ele rosna irritado comigo. 'Pare de analisar tudo.'

Reviro os olhos internamente.

De alguma forma, isso virou um maldito hábito para mim, analisar tudo excessivamente, não faço de propósito.

"Então quer me dizer que fez tudo que fez para sobreviver?" Pergunto para Zeina, voltando a ficar sério.

"É tudo passado. Tudo que quis dizer é, tive medo de que estivesse morto. Mas você sobreviveu, se casou com uma bela e poderosa mulher e tomou seu trono. E não tem nada mais que eu gostaria que acontecesse mais que isso." Ela responde diretamente.

Seu olhar severo parece se suavizar levemente olhando para mim.

"Posso ter sido confinada por anos, mas sei o que está acontecendo, a guerra por vir..."

"E qual é a sua opinião sobre isso?" Continuo perguntando.

Ela balança a cabeça, olhando entre Evangeline e eu.

"Você é o verdadeiro Rei. O que achar adequado, é o que apoio. Nós, vampiros, nunca questionamos nossas ordens. Somos armas em sua disposição. Às vezes a guerra é iminente, outras, pode ser evitada, então por que não evitar se é possível? Mas, se tivermos que lutar, tudo que precisaremos é das suas ordens."

"Vadam está morto, não haverá guerra. A tentativa dele de destruir os lobisomens não irá adiante." Declaro ali, me levantando do sofá.

Zeina pareceu confusa por um momento antes de franzir a testa e se levantar lentamente.

"Zedkiel, a verdade é que... Vadam nunca foi o responsável por iniciar essa guerra..."

Olho para ela atentamente enquanto Evangeline se levanta, para o nosso choque.

"Então quem foi?" Ela pergunta com sua voz suave, escondendo sua surpresa.

Zeina olha para nós dois, como se estivesse em conflito com algo internamente, antes de afastar o olhar, suspirar profundamente e resolver nos responder.

"Foram os lobisomens que tentaram nos matar primeiro."

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