Minha Amada Ômega romance Capítulo 54

Resumo de Capítulo 54: Minha Amada Ômega

Resumo do capítulo Capítulo 54 do livro Minha Amada Ômega de booktrk.com

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EVANGELINE.

Depois que ele me soltou, tossi por causa da falta de ar, então lancei um olhar para ele.

"Zedkiel!" Eu exclamei, estendendo a mão para ele, mas foi então que eu percebi que não era mais ele... "Você é..."

"Você não consegue notar a diferença entre nós?" Ele perguntou sombriamente, e percebi que tinha cometido um erro.

Então, ele começou a falar daquela maneira estranha e ríspida, como se as palavras não fossem algo natural para ele...

Foi então que me dei conta de que deveria estar conversando com Zedkiel. "Você..."

"Eu disse para você mencionar nada para Zedkiel... Ele escutou o que você disse, agora ele sabe que conversamos. Você tornou as coisas extremamente difíceis para mim, companheira das sombras."

"Eu não tive a intenção. Mas, manter segredos de Zedkiel só tem causado problemas. Eu preciso de respostas. Você disse que ele vai me matar, disse também..."

"Eu também disse para não contar nada a ele." Ele olhou para as mãos, como se as examinasse.

"Eu não fiz isso, eu estava perguntando a você..." Comecei a me explicar, mas ele me lançou um olhar de advertência. "Sinto muito por não ter sido mais cuidadosa..." Disse me desculpando humildemente.

"Não há necessidade disso. O tempo está se esgotando, companheira das sombras, e você despertando... Em breve as estrelas se alinharão..."

Ele falou isso em um tom enigmático e eu tentei absorver cada palavra.

"Qual o seu nome?" Eu perguntei corajosamente. Não sabia o quão perigoso ele era, mas eu tinha certeza de que ele não me machucaria.

"Zarachiel." Ele disse depois de um momento.

Como o arcanjo…

"Zarachiel... Prazer em conhecê-lo." Eu disse, dando-lhe um sorriso tímido e gentil. Apesar de não me responder, ele estendeu a mão e acariciou a minha bochecha. "V-Você me chama de companheira das sombras... por quê?"

"Porque dentro de você habita um grande mal... mas eu não me importo. Você ainda é minha companheira e é meu dever protegê-la. Não importa o que aconteça, você é minha." Ele disse, com uma ligeira expressão sombria no rosto.

Foi como se ele estivesse tentando se convencer.

Meu estômago revirou. Má? Eu não era uma pessoa má.

'Será que não é mesmo?' Aquela mesma voz sinistra ecoou na minha cabeça, e me fez estremecer.

"Você diz que eu sou sua companheira…"

Ele simplesmente deu um sorriso. "Até Zedkiel percebeu que você é nossa companheira." Ele murmurou. "Você não sente isso? As faíscas quando eu toco em você?"

Ele passou a mão pela minha bochecha e pescoço antes de me agarrar pelo braço e me puxar para seu colo.

"E-Eu sinto, mas isto... não pode ser..." Mas hesitei em continuar, pois não sabia ao certo o que estava tentando dizer. Naquele momento, ainda digeria o que ele tinha acabado de me falar. "Você está insinuando que somos companheiros?" Eu perguntei com cautela, minhas bochechas queimaram quando ele pareceu demonstrar estar mais interessado em massagear o meu m*milo com o dedo.

Assim, para evitar o toque dele, cruzei os braços sobre os s*ios, e logo me ocorreu que deveria ter colocado um sutiã. A luxúria nos olhos dele era algo que não dava para ignorar.

"Não estou insinuando nada. Eu sei que você é nossa companheira. Zedkiel também sabe disso." Ele afirmou com convicção, fazendo meu estômago embrulhar mais uma vez. Meu coração trovejou quando enfim absorvi suas palavras.

Eu era... eu era... a companheira de um Príncipe Alfa? Então, com as mãos trêmulas eu tirei uma mecha de cabelo do rosto.

"O-O quê?"

"Ele percebeu isso hoje, quando sentimos você se afogando." Ele respondeu, e seus olhos vermelhos se tornaram raivosos com a lembrança.

Zedkiel era meu companheiro...

"Mas, isso não é possível... eu nem tenho uma loba, como ele pode ter certeza? Como você pode ter tanta certeza?" Eu o questionei corajosamente, à medida que minhas mão voltavam a tremer.

Se eu de fato fosse sua companheira, ele nunca me deixaria partir...

Não conseguia olhá-lo nos olhos, pois estava em seu colo e ele me abraçava. Zedkiel me tratou bem antes de descobrir que eu era sua companheira. Se ele só soube disso por causa do afogamento... isso... isso significava...

"Como você pode saber? Eu não tenho uma loba; sem uma, não posso ter um companheiro." Repeti, pois precisava de respostas e não tinha mais certeza de quem estava tentando convencer.

"Você tem... mas é tarde demais... agora tudo está em risco." Ele murmurou e de repente seus olhos escureceram.

"O que está em risco?" Eu pergunto, desejando que ele esclarecesse o que dissera.

"Seu fim. Todas as vezes, quando nos unimos, trazemos o desespero. Não importa o que eu faça..." Ele soou amargurado, com uma dor sutil enquanto me observava mais uma vez, seus olhos pareciam assombrados por memórias que não gostaria de lhe perguntar.

"Todas as vezes?" Eu perguntei baixinho.

Isso significava em uma vida passada? Seria possível?

Ele deu um sorriso triste e acenou com a cabeça. "Todas as vezes, pois nosso destino nunca permitirá que fiquemos juntos. É nosso destino nos unirmos, mas também estamos condenado a danação..." Suas palavras fizeram meu sangue gelar e meu coração disparou, desta vez não foi no bom sentido. "Não importa o que eu faça para mantê-la afastada, de alguma maneira sempre nos encontramos... eu quero que você viva, mas no momento em que nossos caminhos se cruzam... já é tarde demais."

Eu analisava cada palavra com cuidado, pois tudo o que ele dissera se confundia com os meus pesadelos, mas por que ele insistia em afirmar que não havia esperança? Era meu destino morrer?

"Então precisamos contar a Zedkiel..."

"Ele sabe!" Ele rosnou, agarrando meu rosto em suas mãos. "Escute, companheira, você não deve nada a ele. Afinal, ele nunca lhe contou exatamente o que a Besta das Sombras disse sobre você, enquanto ele estava na Câmara. Zedkiel é um tolo, e você está se tornando uma tola por querer confiar nele!"

Foi quando percebi haver uma luta interna. Zedkiel queria assumir o controle de novo. Tornou-se óbvio por suas palavras que Zarachiel podia ver tudo o que Zedkiel enxergava, mas o mesmo não acontecia com Zedkiel, quando Zarachiel assumia o comando.

Mas, o tempo estava se esgotando e precisava de mais respostas!

"Então, o que exatamente foi dito na Câmara? A parte que Zedkiel não me contou." Eu perguntei com urgência na voz.

"Quando chegar o dia em que você se render à mulher com cabelos escuros como a noite, lábios cor de cereja e pele como leite; quando você permitir que o mal dela sangre dentro de você... Preste atenção, pois quando isso acontecer você trará o caos para o mundo." Ele recitou, e neste instante vi a camada de suor se formando em sua testa enquanto ele resistia, seus olhos oscilavam entre o verde-dourado e o vermelho. No entanto, as palavras provocaram um aperto no meu coração.

Má.

"Você está enganado!" Eu gritei frustrada. "O fato de eu ser má não é importante o suficiente?! Ou que somos companheiros? Por acaso isso é verdade?!"

No mesmo instante ele arregalou os olhos em choque e o vi engolir em seco. Então, lentamente ele deslizou a mão pela minha cintura até o meu quadril, à medida que se deitava no travesseiro, colocando uma mão sobre a testa.

"É verdade…"

"Há quanto tempo você sabe?" Indaguei, mas me perguntando se tudo aquilo era apenas um jogo para ele.

"Só tive certeza hoje... Mas no baile, quando a toquei pela primeira vez, senti algo... No entanto, você não tem uma loba, então na época eu não podia ter certeza."

Naquele momento foi como se alguém tivesse jogado um balde de água fria em mim...

Encarei o homem diante de mim, aquele que tinha despertado tantas emoções em mim, mas eu já não sabia mais o que sentir em relação a ele. De algum modo, eu me sentiatraída.

"Por que você não me contou?"

"E isso importa? Você mesma falou que vai partir quanto tudo isso acabar. Eu fiz de você a minha Luna, vou torná-la rainha, mas vou ainda deseja ir embora, lembra? Então, qual seria o propósito de dizer a você que somos companheiros?" Ele questionou com um tom frio.

Nós estávamos destinados um ao outro... no entanto, parecia que não queria que esse fosse o motivo para eu ficar. De alguma maneira, eu sentia que ele gostaria que eu ficasse, mas talvez fosse apenas uma ilusão. Se ao menos ele não tivesse tantas mudanças repentinas de humor.

'Olha só, ele não quer você. Ninguém nunca quer.' A voz na minha cabeça ecoou.

Então, eu a ignorei e lancei um olhar para Zedkiel.

"Tudo bem... mas você não tem o direito de me questionar por manter segredos, já que você parece ter vários." Eu sussurrei, então, lentamente me afastei dele e me deitei.

Havia muito no que pensar e refletir naquele momento.

Assim, virei-me de costas para ele e puxei o cobertor.

"Já tenho muito com o que lidar... pela primeira vez eu o ouvi falar... mas foi para que ele pudesse conversar com você, não comigo." Ele disse em um tom gélido. Eu sabia que ele se referia ao seu Lycan... podia sentir o ressentimento em sua voz.

Devia ser doloroso, a sua outra metade não querer falar com você.

Então, quando pretendia me explica e que fora um mal-entendido, que ambos não conseguiam chegar a um acordo. No entanto, senti uma pressão estranha na cabeça, abri a boca para falar, mas as palavras que saíram soaram completamente abjetas.

"Bom, talvez se você uma pessoa tão cruel e horrível, quem sabe ele falasse com você."

Depois de dizer isso, eu soltei um suspiro e escutei sua frequência cardíaca acelerar por causa de minhas palavras terríveis. No mesmo segundo me sentei para me explicar, mas já era tarde, ele tinha saído da cama e do quarto, batendo a porta atrás de si.

Meu coração ainda batia descontroladamente enquanto tentava entender por que havia dito algo tão insensível.

Pouco tempo depois, escutei uma risada tênue dentro da minha mente e entendi que eu não havia dito nada daquilo... mas sim, aquela coisa dentro de mim. Ela conseguiu usar o meu corpo. E se... e se ela fosse de fato uma força maligna?

Mas, enfim, havia chegado o dia em que faria minha pergunta a Oráculo. Eu precisava descobrir de uma vez por todas o que era a voz dentro da minha mente...

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