Minha Amada Ômega romance Capítulo 28

ZEDKIEL.

"Você vai ficar bem, Evangeline." Alistair disse, a porta do banheiro estava entreaberta. "Você recebeu uma educação melhor do que a maioria dos lobisomens... Apenas finja que você não é um Ômega esta noite. De certa forma, este jantar com o príncipe é como um encontro, então será de igual para igual. Você não vai querer decepcioná-lo."

Criado melhor do que a maioria, eu também tinha ouvido isso... E era exatamente o que eu esperava para esta noite, sermos iguais. Quando Ragnar e Chasyn ligaram antes, eles confirmaram que papai havia marcado a data do torneio. Seria em duas semanas, duas malditas semanas para encontrar uma Luna...

Eu vou encontrar uma mulher que meu Lycan não a rasgue em pedaços. Eu estava desequilibrado... mas, havia dias em que ele ficava mais calmo, em outros, a sede por sangue aumentava, esses eram os piores dias...

Levantei-me em silêncio, caminhei até a porta do quarto e a espiei, olhando para dentro do cômodo. Ela estava de costas para mim, suas costas macias e cremosas exibiam a minha marca. Seus quadris curvilíneos e as nádegas se encaixavam perfeitamente naquele vestido justo de veludo, confeccionado em um tecido nude. Mordi o lábio imaginando como seria tr*sar com ela, mas tive que afastar este pensamento, antes que ficasse excitado.

Evangeline... O nome combinava com ela... Mas, eu não conseguia chamá-la assim.

Ela respirou fundo e deslizou seus pés esguios para um par de saltos do mesmo tom do vestido. Já seu cabelo estava puxado para trás em um topete elegante, o restante do cabelo fora preso em um rabo de cavalo.

"Eu vou, vou dar o meu melhor. Há algo que eu precise saber? Qualquer coisa que um dos membros da realeza não goste?" Ela perguntou, virando-se para Alistair e eu lentamente de afastei da porta, mas ainda escutando a conversa. Não havia medo em sua voz, a qual soava ainda mais atraente quando não estava cheia de medo.

"Hmm, bom, a rainha não gosta de contato visual quando você a responde. Ela provavelmente não vai falar com você... Mas, se ela falar... não a olhe nos olhos." Alistair advertiu. Eu balancei a cabeça.

Esse era um ponto crucial... O homem estava se mostrando um guia ideal para ela...

Ela exalou bruscamente. "Entendido."

“Lembre-se, você deve servir a comida para o príncipe, reabasteça seu copo quando necessário e você ficará bem.” Ele falou com confiança, franzi o cenho refletindo que precisaria tentar permanecer relaxado, afinal, ela não parecia tão tensa. Eu esperava que meu plano funcionasse... Eu não podia deixar essa chance escapar pelos meus dedos.

"Ok, senhorita Rose, boa sorte, ah... e me conte como foi." Ele acrescentou e o escutei arrumar as malas. Afastei-me atravessando o quarto, sentando-me em um dos sofás. Cruzei as pernas e abri os braços no encosto do sofá, relaxando minha postura, enquanto aguardava ela sair.

Alistair saiu do quarto primeiro. Ao me ver, ele fez uma breve reverência, com certo medo e nervosismo, aquela confiança com a qual falava com ela, não o envolvia mais. Então, ouvi o som dos sapatos de salto e ela saiu, como ela parecia excepcional por trás... mas a frente não deixava a desejar... "Obrigada Alistair, por tudo." Ela disse com um pequenosorriso, ajustando a alça fina do vestido, que ela usava sem um sutiã por baixo...

"Oh querida, eu estou com um bom pressentimento sobre você." Ele sussurrou, lançando-me um olhar furtivo antes de se retirar, então ele abaixou a cabeça ao se distanciar.

Ela suspirou quando a porta se fechou atrás dele e deu um pulo quando me viu, sua mão voou para os seios. Nossos olhos se encontraram e seu batimento cardíaco acelerou. Por um breve momento, ela fechou os olhos, meu olhar captou a maneira como seus cílios espessos roçavam suas bochechas antes de se abrirem.

"Podemos ir?" Ela perguntou graciosamente, a mudança em sua postura era evidente. Ela endireitou o ombro e ergueu o queixo, arquei uma sobrancelha, passando meus olhos uma última vez antes de fazer um breve aceno indicando o caminho. Ela respirou fundo mais uma vez e seguiu em frente.

Quando entramos na sala de jantar, todos já estavam lá.

"Zedkiel…" Papai disse. Todos os olhos se voltaram para Evangeline, enquanto ela fazia uma breve reverência. Papai mal conseguia esconder seu choque.

"Nunca viu uma mulher antes, pai? Considerando a quantidade de mulher que você já teve, isso é um pouco surpreendente." Eu provoquei com frieza, então caminhei até o meu lugar ao lado de Alcazer. Afastei o assento ao meu lado para que ela se sentasse. Eu já tinha avisado que traria uma convidada, embora papai tivesse dito que queria discutir algo importante.

Danciana estava à direita de papai, com Chasyn e Maryka à esquerda. Ao lado de Danciana estava Alcazer, e do outro lado de Evangeline estava Jeremiah, com Ragnar e os gêmeos além de Chasyn e Maryka.

Espiei Evangeline pelo canto do olhos. Ela ainda estava inexpressiva e graciosa, mas eu notei as vezes em que ela respirou fundo.

"Você trouxe uma convidada Zedkiel, é uma honra e surpresa." Daciana comentou, quando os Ômegass começaram a servir. Dois deles continuaram encarando Evangeine, mas permaneceram profissionais.

"Uma convidada que ainda estou surpreso estar viva." Ragnar zombou com arrogância.

"Sim? Bom, todos nós sabemos o que acontece se alguém me irritar... Não importam quem seja, irmão." Eu rebati friamente: "Não brinque comigo e ninguém morrerá."

"Eu presumo que isso seja por causa da condição de Zedkiel..." Papai murmurou pensativo, enquanto se servia um pouco de bife. Danciana sentou-se colocando algumas coisas no prato dele, ninguém se mexeu até que ele desse a primeira mordida. Eu não respondi a sua pergunta, ao invés disso, voltei minha atenção para a farta refeição espalhada na mesa diante de nós.

A única coisa que poderia tornar tudo aquilo melhor era se tivesse um pouco de sangue...

No momento em que papai deu a primeira mordida, Evangeline levantou-se e me serviu. Pela maneira como aqueles seios exuberantes ofegavam, eu sabia que ela deveria estar fazendo o possível para não entrar em pânico... a verdade, gostei de vê-la agir com coragem... Mas, ela ainda era uma Ômega frágil... submissa e inocente, pronta para eu quebrar, porém, ela foi capaz de pelo menos agir naturalmente sem parecer assustada.

Isso a tornava ainda mais atraente. Ela olhou para cima e nossos olhos se encontraram e tudo que eu queria sentir era o sabor de seus lábios contra os meus... era viciante... e a pitada do sague que eu provara... nossa...

Eu desviei o olhar quando senti meu membro endurecer nas minhas calças. "Eu não sou de comer muito." Murmurei, inclinando-me para mais perto dela apenas para roçar meu braço em sua pele. Então, mergulhei meu olhar no decote do vestido e eu sorri quando ela parou antes de servir outra batata. "Agora, certifique-se de comer, gosto de mulher comcarne." Murmurando, sem me importar com quem poderia ter escutado.

Ela corou, arregalou os olhos enquanto colocava uma batata em seu próprio prato. Eu não sei por que ela não acreditava. Cada homem tem sua preferência, mas eu queria ter um pouco de carne nas mãos, não apenas pele e ossos...

"Então, convoquei este jantar tendo em vista a proximidade do tornei. Daqui a duas semanas, os elegíveis estarão preparados para os próximos testes. Vocês serão avisados com antecedência sobre os eventos ou desafios... No entanto, o tribunal superior decidiu que, por nenhum dos meus filhos ter recebido a benção da coroa.. Os herdeiros Alfas de todas as alcateias participarão se ele, é claro, tiverem uma Luna também..." Papai anunciou, eu olhei para ele com descrença, pois não esperava uma resolução dessas e um silêncio

tenso caiu sobre a mesa.

Foi por isso que Chasyn disse que papai estava estressado. Esses filhos da p*ta queriam reivindicar a coroa para seus próprios filhos bast*rdos.

"Isso não faz o menor sentido." Ragnar bufou. "Eles não são Lycans."

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