Minha Amada Ômega romance Capítulo 35

ZEDKIEL.

Ela me surpreendeu.

Eu não esperava que ela vencesse Maryka, embora eu tinha esperanças de que desse o seu melhor contra ela, já que parecia que tinha medo de me bater sem ter um colapso no processo. Mas, ela me impressionou, mostrou ter muito mais potencial do que eu pensava.

Agora, só preciso que ela pare de ter tanto medo de mim, embora não a culpe por isso... O desejo de devorá-la por inteiro está sempre lá, além disso, a fome por seu sangue cresce a cada dia que passa e eu sei que isso é errado. Nenhum vampiro bebe o sangue de um sobrenatural... Não é correto.

Ao entrarmos em nossos aposentos tranquei a porta, soltei seu pulso e joguei minha camisa no chão. "Prepare o banho."

O coração dela está agitado, mas ela não me desobedece e vai para o banheiro. Meus olhos brilham quando vejo os hematomas em suas costas. Maryka tinha o objetivo de machucar, ela é uma lutadora experiente e ao invés e tratar Evangeline como uma iniciante e usar bem suas técnicas de luta, ela as usou para atacá-la e machucar. Será que ela se sentiu ameaçada por Evangeline? Ou por mim?

Minha raiva só aumentava enquanto eu andava até o quarto, logo o som da água corrente chegou aos meus ouvidos. Estou colocando Evangeline na linha de fogo, tenho consciência disso. Tomá-la como Luna só vai causar problemas e colocá-la em perigo. Todos querem aquela coroa e já que não podem me machucar, vão usá-la para tentar me atingir.

Em silêncio, eu a observo pela fresta da porta do banheiro, ela não está na minha linha de visão, mas consigo ver seu reflexo pelo espelho. Ela está sentada na borda da banheira, passando os dedos pela água, sua expressão é solene e ela parece perdida em pensamentos. Ela havia soltado dos cabelos, que Maryka puxara com uma gravata, mas agora ela os penteava com os dedos.

Há um risco no que estou fazendo, mas não tenho opção... Uma raiva que habita em mim e sempre leva a melhor, causando a morte de todas as mulher que se aproximam de mim. Quando levo as mulheres para cama, mesmo quando sinto que estou no controle, elas acabam mortas. Não importa o quanto eu tente me lembrar, a última memória que tenho é de tr*nsar com elas e depois vem uma névoa. E eu acordo com elas mortas.

Eu a quero... Quero sentir cada centímetro de seu corpo e tr*nsar com ela em todas as posições possíveis, mas ao mesmo tempo há uma parte de mim que teme o que pode acontecer se eu fizer isso... Nunca desejei tanto uma mulher como eu a desejo. Eu e essa besta que mora dentro de mim sentimos uma atração por ela, e no fundo, me questiono se ela pode ser minha companheira. Quando eu a toquei senti algo, mas sem seu lobo, não posso ter certeza.

Então, entro no banheiro e ela olha para cima, com o coração aos pulos. Não falo nada e meu olhar via direto para a banheira quase cheia. Ela havia acrescentado algo na água, posso sentir o cheiro, não é desagradável, porém não estou acostumado com isso. Eu franzo o cenho e analiso as garrafas que ela colocou de lado. São óleos de massagem?

"Eu pensei que isso poderia ajudar a fazer uma massagem em você." Ela afirma, respondendo a minha pergunta não pronunciada.

"Você estava planejando em fazer uma massagem em mim?" Eu indaguei, desamarrando o cordão da calça de moletom, fazendo-a desviar o olhar e mais uma vez seu coração aumento o ritmo e suas bochechas coraram.

"Não... quero dizer, a menos que você queira." Ela murmura.

Isso é confuso... Às vezes é quase como se ela também me quisesse, já em outros momentos não tenho certeza. De qualquer maneira, não posso culpá-la.

Eu tiro minhas calças, tentando controlar o temperamento do meu Lycan que esbraveja dentro de mim. "Tire a roupa." Meu comando sai como um rosnado e eu fico sério ao ouvir o descompasso de seu coração.

Ela se levanta e vagarosamente alcança o top. Encolhendo-se quando estica o braço, ela está dolorida. Eu diminuo a distância entre nós, agarrando seu top e tirando-o sobre cabeça antes de jogá-lo de lado. Agora, ela está só de sutiã, o coração pulsa com vigor enquanto meu olhar demora em seus s*ios. Eu posso ver seus m*milos endurecendo e sorrio, passando as mãos por eles, meus polegares pressionam seus brotos enrijecidos.

"Parece que seu corpo gostou." Eu rosno, beliscando-os. Ela não responde, apenas fecha os olhos e suas bochechas coram, fico intrigado com isso.

Ela está tentando fingir que não estou diante dela ou que eu vá embora? Minha raiva aumenta e eu franzo a testa com um pensamento estranho que atravessa minha mente. Era como se eu estivesse com ciúmes. Não, sou apenas possessivo.

"Hmm... V-Você pode entrar na banheira, e-eu vou tirar a roupa." Ela sussurra, afastando-se lentamente do meu toque.

Eu me viro, tentando controlar a raiva que só crescia dentro de mim. Então, entro na banheira sentando-me na latera e apoio os braços na beirada, observando-a.

Seu coração bate com força quando ela sente o meu olhar. Ela desvia os olhos lentamente até encontrar os meus e corar, à medida que tirava a calça jeans. Conforme ela se despia vi vários hematomas em sua pele cremosa que não ajudavam em nada a conter minha irritação. Ela pressionava as coxas juntas, tentando se esconder enquanto envolvia os braços ao redor dos seios fartos, ainda de lingerie. Eu olho para o espelho atrás dela, sorrindo.

Bela bunda…

"Pode ficar assim." Eu afirmo friamente.

Ela abre seus lindos olhos enquanto ela olha para mim, antes que eu perceba a sugestão de um sorriso em seu rosto. Algo dentro de mim desperta e eu olho para ela, mas aquela luz logo desparece.

Ótimo.

Desvio o olhar rapidamente e ela se aproxima da banheira, entrando pelo outro lado, porém, minhas pernas estão aberta e ela tenta se espremer entre elas. Eu não me mexo e ela se recusa a pedir qualquer coisa enquanto se agacha na ponta dos pés. Então, eu me inclino e a puxo para meu colo.

Ela guincha, mas seus braços se enroscam em volta do meu pescoço ao tentar impedir de bater em mim. No entanto, seus seios batem contra meu peito e nossos rostos estão a centímetros de distância. Seus batimentos cardíacos estão a mil enquanto ela lentamente tenta se ajeitar, montando em mim. Suas bochechas enrubescem por causa da nossa posição, e eu reprimo um gemido quando ela se pressiona contra meu p*u.

"Nossa..." Murmuro, o desejo de arrancar sua calcinha e f*dê-la cada vez mais forte.

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