Minha Amada Ômega romance Capítulo 63

EVANGELINE.

Senti o calor do sol da manhã aquecer minha pele e então abri os olhos lentamente. Estava nos braços de Zedkiel, ali me sentia aquecida e protegida. Apesar de tudo o que aconteceu, sabia que ali eu estava segura.

Assim, parei um momento para admirá-lo enquanto ele dormia. Suas feições eram calmas e sem estresse. Bom, quase tranquilas, pois ainda havia uma leve tensão em sua testa. Os lábios carnudos eram perfeitos e eu queria poder estender a mão e beijá-los, mas o aperto dele era forte e eu mal conseguia me mexer.

Me restava apenas ficar imóvel, admirando-o.

Nós éramos companheiros... Em seguida, coloquei minha mão em sua cintura nua, sentindo o se mover levemente, mas fechei os olhos, saboreando as faíscas que ondulavam pelo corpo, espalhando-se pelas pontas dos dedos e seguindo para o restante do meu ser. Minha respiração ficou suspensa quando deixei as faíscas me consumires. Era algo mágico, como um flux de líquido dourado iluminando a escuridão no meu interior. Aquecendo cada canto do meu corpo, desde as pontas dos dedos até os dedos dos pés.

Não sabia explicar... mas era lindo.

O cheiro dele parecia ter se intensificado, assim como as batidas de seu coração e a maneira como seu p*u estava pressionado contra o meu abdômen.

Um lampejo de prazer passou por mim, no entanto, ele trouxe consigo a dor. Eu me lembrava do que ela fez com ele... e ele tinha gostado...

'Claro que gostou.' A voz horrenda havia retornado e eu cerrei a mandíbula.

Ela era o mal. Foi ela quem matou a Oráculo.

'Ele é meu companheiro, não seu.' Eu ralhei friamente.

Mas nós somos uma só, não é?' Ela perguntou com uma voz enjoada e doce.

'Não.' Eu me recusava reconhecê-la como parte de mim. 'Você e eu não somos nada parecidas. Você machuca as pessoas.'

Ela riu, sua voz doce, tão irritantemente doce que provocava arrepios. 'Você precisa escolher o seu lado. Não cometa o mesmo erro, só você sairá perdendo... sabe que até ele prefere a mim e logo você será apenas eu e a pequena Evangeline irá sumir para sempre... como deve ser.'

Eu a afastei e abri os olhos, com o coração disparado, e me vi olhando para um par de olhos verdes-dourado.

"O que há de errado?" Ele perguntou com voz rouca.

Naquele momento estava determinada em tentar lhe contar tudo, mas quando abri a boca as palavras ficaram presas na minha garganta e quando mais tentava pronunciá-las, mais fica sem conseguir respirar. Tomei fôlego e apenas balancei a cabeça. Mais uma vez ela me impediu de dizer o que eu queria...

Ele me observava atentamente e afagava meu cabelo antes de reivindicar meus lábios em um beijo. E eu beijei de volta, sentindo-me chateada e emocionada, porém querendo mais do seu toque.

Eu prometi que não iria deixá-la assumir o controle novamente! Ela nunca mais tocaria no meu homem.

'É o que vamos ver.' Ela cuspiu.

Assim, envolvi meus braços em volta do pescoço de Zedkiel com firmeza, passando minha mão por seu ombro enquanto ele aprofundava o beijo. Em seguida, ele me deitou de costas e montou em mim, subindo sua mão pela minha perna.

Suspirei quando sua língua passou pelos meu lábios e foi descendo pelo meu queixo, me fazendo gemer. Sua mão envolveu meu pescoço enquanto ele pressionava o p*u contra minha barriga.

"Zed..." Eu choraminguei. Então, escorrei um pouco e puxei suas calças para baixo e ele gemeu quando eu envolvi minha mão em torno daquele enorme p*u.

Agora não... dr*ga... você pode ter um desafio hoje..."

Nós já sabíamos que haveria uma rodada a qualquer momento, no entanto, com a etapa dos Alfas chegando ao fim, fazia sentido que logo a etapa das Lunas começasse.

"Mas..." Ele não se recusara... eu não queria que ele me recusasse.

Assim, passei minha mão sobre seu eixo duro, tentando mascarar a decepção. "Então, posso..."

"Acho que é a minha vez de dar prazer a minha Ratinha." Ele sussurrou com aquela voz rouca no meu ouvido, mordiscando o lóbulo. Ele sabia exatamente o que eu estava lhe oferecendo, mas por que ele se recusaria? Ele não disse que queria que eu implorasse por ele?

E eu estava, por que ele não poderia aceitar meu pedido?

Quando abri a boca para protestar, ele enfiou o polegar. Não discuta comigo, Ratinha."

Eu corei e chupei seu polegar sensualmente. À medida que ele descia, ia brincando com meus s*ios, fazendo meu núcleo latejar e mordi o lábio. Ele alcançou o meu short de cetim e com um movimento rápido, puxou-o para baixo e abriu as minhas pernas. Na hora senti minhas bochechas queimarem, enquanto eu permanecia ali, deitada com as pernas descaradamente abertas diante dele.

Um grunhido baixo de aprovação veio dele, antes que sua língua começasse a percorrer meu núcleo quente.

"Nossa." Ele murmurou e eu ofeguei quando o prazer trespassava meu corpo.

Ele continuou o ataque à minha b*ceta, provocando ondas de intenso êxtase. O cheiro da minha excitação perfumou o ar do quarto e eu me derretia ao seu toque, enquanto ele agarrava minhas coxas.

Logo o constrangimento sumiu e tudo o que eu queria era que ele nunca parasse. Meus gemidos de prazer encheram o quarto, à medida que eu me contorcia contra seu rosto, ansiando por mais. Então, ele deslizou dois dedos para dentro de mim enquanto continuava a lamber e girar a língua em volta do meu clit*ris.

A pressão foi se intensificando e eu gritei quando o orgasmo me invadiu, fazendo manchas brancas surgirem nas minhas pálpebras fechadas. Minhas costas arquearam e ele ainda me f*dia até eu chegar ao auge do orgasmo, deixando-me ofegante e trêmula por causa da intensa liberação. Então, caí de volta nas almofadas, gemendo enquanto me espreguiçava, puxando para cima de mim e em minha direção.

Eu queria ele…

"Eu dou conta disso." Eu sussurrei, olhando em seus olhos.

Ele me observava de maneira calculista, no entanto, eu queria que ele sentisse o prazer sem perder o controle... queria que ele sentisse o prazer de me f*der...

Porém, ele desviou o olhar, claramente lutando contra algo, mas eu me abaixei, envolvi seu eixo grosso e o posicionei na minha entrada, lembrando-me da dor da última vez.

Deusa, ele era enorme...

Mas eu ainda queria.

"Eu quero que você me f*da, Zedkiel, você..." Eu disse suavemente, esperando que Zarachiel tivesse escutado minhas palavras. "Eu confio nele..." Ao falar isso olhei no fundo de seus olhos, com meu coração ansioso dentro do peito.

Zedkiel franziu a testa, nossos corações dispararam e por um segundo seus olhos mudaram de cor e ele torceu meu cabelo em suas mãos. Eu respirei fundo, mas fui interrompida quando ele arrebatou meus lábios em um beijo violento. Eu o beijei de volta, mas foi um beijo rápido, pois ele logo se afastou e seus olhos voltaram ao normal.

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