Minha Amada Ômega romance Capítulo 64

ZEDKIEL.

Eu não conseguia parar de admirá-la. Ela era linda, linda, e a manhã fora perfeita... Ela me queria tanto quanto eu a queria, e de fato ela lidou muito bem comigo.

Gostava de quando ela ficava com o meu cheiro tão forte... Queria que o mundo inteiro soubesse que ela pertencia a mim.

Naquele momento, ela estava sentada na arquibancada, mantendo um ar ao seu redor que ninguém conseguiria se igualar. Sua beleza fazia com que todo o resto parecesse sem graça. Ela me observava enquanto Kash lhe fazia alguma pergunta.

"Por que você está preocupada?"

Os olhos dela estavam fixos nos meus, e eu sustentei seu olhar, aquelas duas esferas castanhas tremeluziram, foi tão sutil, mas algo nela mudou, havia algo ali.

Era igual ao que eu tinha visto na água? Foi muito rápido para que pudesse comparar, mas acho que ninguém mais percebeu. Kash definitivamente não tinha notado.

"Estou preocupada com Sinclair, é claro." A voz dela soou suave como sempre, mas havia uma centelha nela que eu reconheci... Seus olhos se arregalaram de horror e ela franziu a testa. "Com um adversário como Zedkiel, ele não tem a menor chance."

Meu coração estava um pouco acelerado, diminuiu a frequência e eu a observei por mais alguns segundos antes de lhe dar um pequeno sorriso e me virar para o meu oponente. Ah, como eu esperei ansiosamente por aquele momento.

Não duvidava mais dos sentimentos dela por mim, não depois desta manhã. Olhei para o preparado a minha frente e lhe dei um sorriso frio.

Eu estava pronto para matar.

"Vamos acabar logo com isso, filhote." Eu sorri, girando o meu pescoço.

"Alfa Zedkiel Vilkas contra Alfa Sinclair Welhaven! Em… Três… Dois… LUTEM!"

Eu até poderia prolongar a luta... mas eu queria humilhá-lo e acabar com aquilo logo. Eu queria mostrar que ele não tinha nada contra mim e era apenas um perdedor.

"Vamos, vou deixar você acertar o primeiro golpe." Eu o provoquei.

O olhar dele era gélido, ele cerrou o punho e disparou na minha direção. Ele era ágil e vi a ondulação da aura ao seu redor, no entanto, ele não era páreo para mim.

Agarrei seu punho sem permitir que o impacto me empurrasse para trás, cravando os calcanhares no chão. Então, afastei sua mão para o lado e dei um chute poderoso em seu estômago, e fiquei satisfeito por acertá-lo, assim quando ele se afastou aproveitei e dei outro chute. Desta vez, ele conseguiu bloquear o impacto. Contudo, não lhe dei tempo para se recuperar e desferi um soco no ombro esquerdo, seguido por mais dois golpes.

Ele os bloqueou, mas quando vi uma abertura, mirei outro chute poderoso em seu estômago. No mesmo instante, ele se jogou no chão e chutou minha canela com força, rodando para trás e ficando de pé de novo.

Eu apenas dei um passo para trás e me esquivei de seu golpe antes de lhe socá-lo no rosto.

Esse golpe foi por ele ficar de olho na minha mulher.

O golpe seguinte foi em sua mandíbula, fiquei satisfeito quando o sangue jorrou por toda a parte. O som satisfatório de algo sendo esmagado me dizia que havia quebrado alguma coisa. Ao chutá-lo no joelho, escutei algo estalar e ele cedeu.

Golpe após golpe, eu não recuei, tive que me conter o bastante para não matá-lo naquele momento.

"Vai se f*der." Ele rosnou, me empurrando para trás. Então, ele se lançou na minha direção, mas eu fui mais ágil e desviei, batendo meu cotovelo em seu pescoço..

Esse golpe foi por ele tentar tirá-la de mim.

Virei-me para ele, colocando o pé em seu peito. A vontade de matá-lo quase tomou conta do meu ser, mas eu me controlei.

"Renda-se ou não me importarei de esmagar seu tórax contra a sua coluna..." Eu zombei. Ele lutava para se levantar, mas apliquei um pouco mais de pressão, e escutei outro estalo agradável, e ele gemeu de agonia.

De repente, meus olhos ficaram vermelhos, enquanto eu o olhava rugir de raiva e cuspir mais sangue. Então, coloquei ainda mais pressão até que seu rosto começou a mudar de cor.

"Renda-se ou morra." Eu o desafiei, seus olhos estavam repletos de ressentimento e seus batimentos cardíacos eram intensos. Quando vi o sinal de que a luta havia terminado, sorri com confiança.

"O vencedor é o Príncipe Alfa Zedkiel Vilkas! Essa foi a luta mais rápida até agora!" Em seguida, escutei os aplausos embora a luta tenha sido rápida, isso só mostrava o quanto eu era melhor do que ele.

Ele tentou se levantar, mas logo empalideceu. Provavelmente ele não tinha percebido o dano que lhe causara.

Assim, retirei meu pé de seu peito, me ajoelhei ao seu lado e inclinei-me para perto. "Aquele celular que você deu a ela... não serve para nada. Pare de mandar mensagens, é inútil." Eu vociferei baixinho.

No mesmo instante ele ficou tenso e seus olhos adquiriram um brilho de irritação. Eu sorri, ficando de pé para ver minha mulher batendo palmas vigorosamente. Seus s*ios saltavam e isso capturou toda minha atenção.

Como eu queria saboreá-la de novo, e melhor, ter aqueles s*ios enrolados no meu p*u...

Por um momento, me perguntei se ela iria me dar uma f*da pela vitória.

"A próxima rodada será entre os dois vencedores, Príncipe Alfa Zedkiel Vilkas contra Príncipe Ragnar Vilkas! Mas só depois de um pequeno intervalo!"

Todos aplaudiram e Evangeline desceu correndo da arquibancada, Kash sorria enquanto nos observava. Eu sabia que se eu estivesse com a ligação psíquica ativa, ele estaria achando isso tudo muito divertido.

A música começou a tocar à medida que todos se dirigiam para a lanchonete ao lado da arena.

Tudo aquilo era apenas um jogo para eles... uma fonte de entretenimento, ao passo que o inimigo se aproximava... e havia um assassino entre nós.

"Zed!" Evangeline sussurrou e ouvi Kash vaiando.

Idiota.

"Venha pegar a sua mulher, Alfa!" Ele gritou, mas não me importava que as pessoas soubessem que eu queria a minha mulher. Eu a peguei pela cintura quando ela me alcançou, sem ligar para o sangue e a sujeira que me cobriam. Eu a trouxe contra meu peito, querendo sentir aqueles s*ios exuberantes. Então, a beijei profundamente, ela passou os braços em volta do meu pescoço com força, me beijando de volta. Quando nos separamos, ignorando os assobios e aplausos da multidão, ela me olhou com certa preocupação. As faíscas do beijo ainda percorriam meu corpo.

"Eu juro que não quis dizer aquilo sobre Sinclair." Ela sussurrou.

Eu fiz uma expressão séria, e houve uma breve pausa após o que ela disse, mas o que aconteceu a seguir não foi decepcionante... Por que ela sentiu necessidade de se explicar?

Observei-a atentamente, porém a voz de Sinclair me distraiu.

"Saia de cima de mim! Estou bem! Preciso dizer algumas palavras!" Ele rosnou ao empurrar o curandeiro para longe.

"Sinclair!" Aeron falou em tom de aviso para seu filho, enquanto corria para a arena.

"Não, há algo que todos precisam saber antes de considerá-lo um participante digno deste torneio!" Sinclair bradou, limpando o sangue que escorria do nariz, nas costas da mão. De repente, um silêncio se espalhou e eu franzi a testa enquanto isso, o coração de Evangeline estava disparado e ela também o fitava com preocupação.

"Sinclair!" Aeron rosnou, mas seu filho não lhe deu ouvidos.

"Você não precisa causar uma cena, Sinclair." Evangeline disse com calma.

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