Minha Amada Ômega romance Capítulo 78

Resumo de Capítulo 78: Minha Amada Ômega

Resumo do capítulo Capítulo 78 do livro Minha Amada Ômega de booktrk.com

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EVANGELINE.

Ele g*zou dentro de mim.

Na noite passada, estávamos tão envolvidos que nenhum de nós percebeu que fomos completamente tomados pelo estado de euforia, ambos consumidos pela confissão do outro... mas quando percebemos o que havia acontecido, não era eu quem tinha medo. E sim, ele.

"Sinto muito... sei que essas palavras não vão fazer as coisas ficarem bem... eu nunca deveria ter perdido o controle..." Havia arrependimento nos olhos dele, além do medo de que algo acontecesse comigo, as batidas violentas de seu coração pulsavam nos meus ouvidos.

As palavras dele se repetiam na minha mente. A lembrança de quão preocupado ele estava e o modo como fui inflexível ao dizer para ele não se arrepender de nem um minuto daqueles momentos preciosos que compartilhamos.

Eu dei um sorriso tênue.

De alguma maneira, eu sabia que podia aguentar. Talvez quando eu era apenas Evangeline, a Ômega inútil e sem loba, eu não aguentasse, além de temer que isso custasse a minha vida... Mas eu sabia que não aconteceria nada comigo, exceto talvez, engravidar.

Tal pensamento fez meu estômago revirar e coloquei a mão na barriga. Com os últimos acontecimentos, pensar nisso já era algo aterrorizante...

Porém, eu não me arrependia de nada. Nos tornamos um, por completo... só faltou nos marcarmos.

A luz e o calor do sol da manhã de inverno aquecia a minha pele e abri os olhos lentamente. Zedkiel estava dormindo um sono profundo, com os braços em volta de mim. Ambos estávamos nus, e algum momento ele havia me limpado. A maior parte do sangue havia desaparecido e, apesar do s*xo, eu me sentia muito bem. Com uma dor surda que ainda persistia.

A noite passada foi diferente, tão especial…

Eu o contemplei, sorrindo suavemente enquanto relembrava nossa história... de algum modo, mesmo temendo-o e com minha tentativa de fuga, nós acabamos nos apaixonando. Apesar de tudo o que estava acontecendo, nós encontramos o amor.

Quando me virei para ele, seus olhos se abriram e ele me encarou. Então, passando os dedos pelos meus cabelos, deu um beijo suave na minha testa.

"Bom dia." Ele murmurou, sua voz soou mais profunda do que o normal, por causa do sono.

"Bom dia." Eu respondi suavemente, enquanto estendia a mão para beijar seus lábios.

"Como você está se sentindo?" Ele perguntou.

Eu balancei a cabeça e disse: "Ótima."

"Bom…"Havia algo mais que ele queria dizer, mas se conteve ao me beijar suavemente antes de sair da cama. "Vou preparar um banho para nós."

Eu corei ao observá-lo caminhar com toda sua glória em direção ao banheiro. Eu já mencionei o quão sexy a bunda dele era?

Ele parou na porta por um segundo, sorrindo para mim antes de desaparecer.

Eu rolei de bruços, enrubescendo à medida que me enrolava com a roupa de cama.

Eu o amava.

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Já tinha se passado algum tempo que estávamos nos jardins, todo o castelo estava coberto por um pesado manto de neve. Ontem à noite, enquanto dormíamos, a natureza estava ocupada pintando tudo do mais puro branco. Eu adorava neve, sem adorei... Embora nevasse quando fui encontrada... isso nunca me trouxe sentimentos ruins, pois não me lembrava de nada, exceto por alguns flashes fugazes daquele dia.

Eu estava vestindo uma blusa vermelha de mangas compridas, calça preta e botas. Meu cabelo estava preso em um rabo de cavalo, fazendo um pequeno topete com a minha franja.

Olhei para o céu, com minha mão levantada à minha frente enquanto os flocos de neve caiam, e vários pousavam na minha mão.

"Você gosta deste clima?" Zedkiel perguntou, envolvendo seus braços musculosos ao meu redor. Ele estava incrível, com calça preta, camisa branca e uma jaqueta marrom.

Então, me inclinei para ele e assenti. "Muito, é tão lindo..."

'Se você soubesse.' A voz de Evelyn murmurou friamente em minha mente.

Eu franzi a testa. Ela estava estranhamente silenciosa desde a noite passada, quando tentou assumir o controle. A sua raiva e ódio foram as únicas coisas que senti antes que ela se fechasse.

'Então me diga, o que eu não sei?' Eu pedi a ela com curiosidade.

Mas não houve resposta.

Soltei um suspiro e Zedkiel olhou para mim com uma sobrancelha arqueada. Eu gostaria de poder contar a ele, mas não era possível, principalmente com tantas pessoas ao redor.

Nós estávamos assistindo a luta de Maryka e Kayla. Kayla estava indo muito bem e deu para notar que ela treinou bastante. Ela dava tudo de si, embora Maryka não estivesse subestimando a oponente, ela não estava tão bem. Eu acreditava que Maryka não tinha recebido o treinamento apropriado enquanto crescia. Ouvi dizer que ela era de uma matilha desconhecido que ficava ao norte, no qual não era permitido que mulheres treinassem, mas também não se sabia muito sobre esta matilha. Talvez tenha sido por isso que eu a venci.

Não demorou muito para Kayla vencer e a multidão aplaudiu. Olhei para a minha adversária, a qual tinha vencido o último round. Vienna Lendorn da matilha Dark Claw. Ela assistiu a luta com entusiasmo e tinha a sensação de que lutar com ela não seria tão fácil como com Celia. Celia havia me subestimado. Mas Vienna? Ela sabia do que eu era capaz. Além disso, nem sabia o que eu havia feito... ou como havia ganhado...

"Você vai ficar bem." Zedkiel murmurou, beijando meu pescoço assim que Kash se aproximou.

"Ei, pombinhos. Juro que é estranho ver você assim, Zed." Ele disse, rindo para seu amigo.

"Acostume-se com isso." Zedkiel rebateu, e dei um pequeno sorriso. Um leve rubor cobriu minhas bochechas, mas que logo desapareceu com nossos nomes foram anunciados.

De repente, quando dei um passo à frente minha visão piscou e me vi caminhando em uma cidade incendiada... havia neve... sangue... e corpos queimados...

Meu coração disparou quando olhei ao redor e levei um momento para entender que era plena luz do dia... não sangue... e nem fogo...

"Está tudo bem?" Zedkiel perguntou no mesmo instante.

"Eu não sei... tem alguma coisa errada..." Eu disse, incapaz de fazer meus pés cooperarem.

'Ah, pare de ser covarde.' Evelyn ralhou.

Zedkiel parecia preocupado, mas quando examinei as arquibancadas, não sei por quê, mas algo me dizia para eu não participar daquela luta.

Então, de repente, virei-me para Zedkiel. Um pressentimento ruim me dizia que era uma má ideia.

Vienna já estava no centro da arena, ajustando as tiras das luvas enquanto me encarava. Havia uma curiosidade aguda em seus olhos. Ela seria uma oponente difícil...

"Você pode desistir." Zedkiel disse e Kash o encarou com surpreso.

"O quê? Zed, não." Ele falou em choque.

"Está tudo bem?" O Alfa Ambrose perguntou.

"Sim, só queremos fazer algumas perguntas sobre este torneio, e também sobre as escrituras." Zedkiel começou, caminhando até a mesa. "De quem foi a ideia de usar uma poção para bloquear a ligação psíquica? E a política de proibir o uso de celulares?" Zedkiel interrogou.

O Alfa Ambrose respirou fundo antes de lhe dar uma resposta. "Bom... foi uma decisão conjunta..."

"Mas quem deu a ideia?" Zedkiel instigou.

"Isso é confidencial..."

"Não, não é. Eu exijo uma resposta. A menos que eles tenham algo a responder, por qual motivo eles iriam querer seus nomes fora disso?" Zedkiel rosnou.

"Franco, Darvin e Flint estavam bastante unidos nisso, mas todos concordamos." O Alfa Ambrose franziu a testa pensativo.

"E a política de proibição de celulares?" Zedkiel reforçou a pergunta, andando pelo escritório do pai enquanto examinava as prateleiras.

"Mais uma vez, não tenho certeza da origem da ideia... talvez tenha sido Philip ou Franco..." O Alfa Ambrose falou em meio a um suspiro, esfregando o queixo enquanto inclinava a cabeça. "O que você está tentando insinuar, filho?"

"Você não acha estranho? Sem celulares, sem ligação psíquica, mas ainda sim podemos circular livremente. Claro que estamos sempre acompanhados de guardas, mas podemos entrar sozinhos em qualquer local. Isso não faz o menor sentido. Até as câmeras estão posicionadas de maneira bastante intrigante, cobrindo apenas metade do castelo... É quase como se a única razão para essas regras patéticas existirem fosse para o caso e vida ou morte. Nós, os competidores, estamos praticamente isolados e sozinhos." Zed disse com a voz afiada, sem desviar o olhar do pai. "Assim como aconteceu com Evangeline, mesmo que ela não tenha ligação psíquica, e se fosse com outra pessoa... poderiam ter pedido ajuda. Ela poderia ter morrido e ainda não temos respostas sobre quem está por trás disso. O ataque contra o nome Vilkas... contra mim foi tão bem executado que nenhuma pista foi deixada para trás."

Eu olhei para baixo, meu coração estava batendo forte enquanto absorvia a conversa. Ele tinha pontos muito intrigantes... pois assim como escampos pelos jardins para irmos até a Câmara... qualquer um poderia estar tramando algo sem ninguém saber.

"Entendo o que você quer dizer... vou examinar as regras do torneio. Para ser honesto, também estou ficando inquieto, ainda mais com o que vem acontecendo, sinto que estamos desperdiçando tempo..."

"Você acha?" Zedkiel respondeu com sarcasmo.

"Eu sei, filho... mas como a Câmara não anunciou nenhum Rei..."

"Sim, ainda não é o momento certo. Mas, de qualquer modo, também queria lhe pedir mais informações, livros, escrituras ou o que quer que você tenha a respeito das maldições de Raziel e Selene..."

As vozes deles foram ficando distantes, o desconforto no meu estômago aumentou e uma batida estridente na minha cabeça ecoava.

O que estava acontecendo?

Algo não estava certo...

"Evangeline? Evangeline?"

Olhei para cima e vi Zedkiel parado na minha frente, parecendo preocupado enquanto segurava o meu rosto, mas ele estava tão longe...

"Tem alguma coisa errada." Eu sussurrei, quando de repente o Rei se levantou, derrubando a cadeira no chão com um estrondo.

No mesmo instante, nós olhamos para ele, eu um demorei um pouco mais. O rosto dele estava pálido e seu coração saltava do peito.

"O que aconteceu?" Zedkiel rosnou.

"Vi… Vienna Lendorn está morta."

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