Minha Esposa Muda romance Capítulo 1146

Nunca imaginei que ele estaria assim.

Ela se agachou lentamente diante do menino, com os olhos cheios de lágrimas olhando para ele, estendeu a mão e a pousou no topo da cabeça do menino, "Breno."

Ao ouvir alguém chamando seu nome, o menino virou-se e olhou para ela, oferecendo-lhe um sorriso bobo.

Gabriela mordeu o lábio, tentando segurar as lágrimas, e sorriu para o menino, dizendo suavemente, "Eu sou sua mãe, você lembra?"

O menino parecia não entender o que significava ser mãe, apenas sabia sorrir bobamente para ela.

Ao ver sua expressão, Gabriela sentiu-se impotente e caiu sentada no chão, com as lágrimas escorrendo pelas suas bochechas.

Um homem ao lado explicou: "Depois que Rosana assumiu o controle da família Duarte, ela cortou as despesas médicas de Breno e mandou levá-lo para cá."

"Por ter problemas intelectuais, ele é frequentemente intimidado pelas outras crianças aqui, o que o deixou nesse estado."

Quando Gabriela entrou, ela viu as outras crianças brincando juntas, enquanto Breno estava escondido neste canto, sem ninguém para brincar com ele.

Ele estava isolado por todas as crianças, e não se sabe se ele consegue perceber a tristeza de ser deixado de lado por todos.

Ele só sabe sorrir bobamente, sorri assim para qualquer pessoa, sorri mesmo quando é xingado ou batido, só chora quando sente dor.

Gabriela segurou a mão do menino, com um vislumbre de ódio passando pelo fundo de seus olhos.

No entanto, por um momento, ela não sabia quem odiar primeiro, se era Marcelo, Rosana ou talvez Thales.

Ela também pensou em Flavia.

Quando era pequena, ela também intimidava Flavia, assim como as crianças intimidavam Breno, então agora isso estava se voltando contra seu próprio filho?

Chamando-a de muda, a muda que ninguém queria.

Ela pensou em muitas coisas, e seus sentimentos eram complicados.

Ela abraçou Breno e não conseguiu conter as lágrimas, começando a soluçar.

Algumas crianças viram a cena e ficaram observando de longe.

Vendo isso, o coração de Gabriela se partiu.

Ela abraçou Breno e soluçou, "Mamãe vai te levar para casa, tá bom?"

Breno se aconchegou em seu colo, com um olhar confuso nos olhos, sentindo o cheiro dela, ele parou de sorrir.

Ele olhou fixamente para o céu, como se levasse muito tempo para seu cérebro lentamente processar.

Ele estendeu suas pequenas mãos cheias de cicatrizes e abraçou o pescoço de Gabriela.

Seu movimento foi cauteloso, ele realmente não entendia o que isso significava, apenas imitou as outras crianças que haviam sido levadas embora antes, abraçando Gabriela.

O menino gaguejou algumas sílabas infantis.

"Certo."

[Hoje estou um pouco ocupada, amanhã continuo]