Minha Esposa Muda romance Capítulo 143

Ao ver Carolina entrar no escritório, a expressão de Rosana mudou, e seu descontentamento começou a crescer.

No trabalho, Rosana era arrogante e imperativa, até mesmo Lucas tinha que pisar cuidadosamente ao redor dela. Mas Carolina simplesmente a ignorava, o que fez com que Rosana a colocasse na mesma categoria que Flavia, considerando-a sua principal rival.

Carolina agiu como se não a visse, não dando a Rosana nem sequer um olhar, o que fez o descontentamento de Rosana crescer rapidamente.

"Thales, você a leva em vez de mim?"

Foi então que Carolina finalmente a olhou: "Se a Srta. Coelho pudesse compartilhar um pouco do fardo, seria excelente. Presidente Duarte, talvez a Srta. Coelho possa participar desta negociação?"

Rosana ficou em silêncio, sem saber o que fazer, pois ela não sabia nada sobre o assunto em questão.

Thales se levantou, ergueu a mão e passou-a carinhosamente pela cabeça de Rosana: "Chega de confusão. Você fica em casa se recuperando, eu só vou ficar fora por três dias."

Rosana fez uma careta, olhando para Carolina com desaprovação.

Carolina, por sua vez, manteve um sorriso profissional e olhou para Rosana de maneira firme, mas educada, fazendo Rosana sentir um desafio como nunca antes.

Thales não disse mais nada e saiu na frente, e Carolina seguindo-o.

Rosana olhou para Lucas e disse, irritada: "Por que você não vai?"

Lucas respondeu: "Não é necessário a minha presença."

Rosana franzia a testa, cada vez mais irritada: "Então, só eles dois que vão viajar a trabalho?"

Lucas acenou com a cabeça: "Sim."

"Vadia" - Rosana murmurou baixinho.

Rosana tende a intimidar os fracos e temer os fortes. Rosana não ousava confrontar Carolina diretamente, pois Carolina tinha habilidades profissionais muito respeitadas e valorizadas por Thales. Se Rosana agisse de forma irracional, Thales não a apoiaria.

Lucas não pôde evitar lançar um olhar mais atento a Rosana.

Cada vez que ele a via, Lucas duvidava do julgamento do Presidente Duarte. Rosana era bonita, mas faltava-lhe autoconsciência, e ela nem sequer conseguia entender sua própria posição. Havia tantas mulheres mais bonitas no mundo, como ele pôde se interessar por ela?

Ele pensou... Carolina era muito melhor que ela.

Flavia entrou em pânico, tentou se levantar, mas percebeu que não conseguia se mover; sentia uma pressão em seu corpo. Olhando para baixo, viu que suas mãos e pés estavam amarrados à cadeira.

Ela começou a se debater, mas as cordas estavam amarradas muito apertadas, e mesmo rasgando a pele de seus pulsos e tornozelos, ela não conseguiu se soltar.

Nesse momento, ela percebeu que poderia ter sido sequestrada.

Quem teria sequestrado ela?

Flavia olhou ao redor, tudo estava silencioso, tão quieto que ela quase pensou que tinha ficado surda, se não fosse pelo som de sua própria respiração.

Nesse ínterim, Thales voltou de sua viagem de negócios, dirigindo-se diretamente para o quartinho de despejo.

No entanto, quando chegou à porta, o que viu foi uma porta danificada e prestes a cair.

A luz atravessava a moldura da porta, iluminando a cena no depósito — o chão coberto de poeira, onde havia uma área limpa meticulosamente, quase como se um círculo irregular tivesse sido desenhado no meio da poeira.

Por meio dessa área limpa, era até possível imaginar a posição encolhida de Flavia no chão.