Minha Esposa Muda romance Capítulo 192

O médico, segurando sua maleta de medicamentos, revelou um sorriso profissional para ela. "Senhora, boa tarde, como tem se sentido nestes últimos dias?"

Flavia forçou um sorriso, incapaz de responder à sua pergunta.

O médico, sem esperar realmente uma resposta, perguntou apenas por cortesia.

Depois, ele entrou com sua maleta de medicamentos e Flavia se sentou no sofá, e fez os movimentos de acordo com as instruções do médico.

Inicialmente, o médico sorria, mas quando sentiu os batimentos cardíacos dela com o estetoscópio, o sorriso desaparecia gradualmente.

Então, olhou para Flavia com uma expressão complicada.

"Por que... está pior do que da última vez?"

Flavia pressionou seus lábios firmemente e o encarou diretamente, sem se mexer.

O médico parecia preocupado, mas ainda assim, tentava encorajá-la. "Senhora, você precisa tentar ficar feliz e... evitar fazer exercícios muito intensos. Sua energia vital ainda não se recuperou."

Ele disse isso de maneira eufemística, mas Flavia entendeu claramente, sentindo suas orelhas esquentarem enquanto silenciosamente retirava sua mão.

O médico disse: "Meu mestre é um renomado médico e tem uma ótima relação com a família Duarte. Sou um de seus discípulos mais orgulhosos, então pode confiar no que lhe digo, não vou enganá-la."

Flavia pegou seu celular e digitou: Eu sei, obrigada.

O médico suspirou: "Bem... quer que eu prepare algumas ervas medicinais para você?"

Flavia balançou a cabeça: Não precisa.

O médico ficou um pouco embaraçado, sem encontrar mais assuntos para conversar, pensando que precisava encontrar um tempo para falar com o Presidente Duarte.

Caso contrário, cada vez que visse Flavia com essa aparência de patética, ele se sentiria inquieto.

Na cafeteria.

O homem levantou a mão, pedindo que ela mantivesse a calma: "Srta. Duarte, suas ações do Grupo Duarte são valiosas, sim, mas são de difícil liquidez."

"Mesmo que eu quisesse adquirir suas ações, precisaria reunir algumas pessoas para conseguir, quais empresas hoje têm um bilhão em caixa disponível?"

"Srta. Duarte, se não acredita em mim, pode verificar por si mesma. Muitas pessoas podem querer comprar, mas poucas conseguem de fato adquirir, considerando não apenas o problema do capital, mas também os desafios subsequentes, que são complicados."

Gabriela abriu a boca, mas não sabia o que dizer, já que não entendia muito do assunto. O que o homem dizia fazia sentido, mas ela não compreendia totalmente.

Além disso, foi Thales quem encontrou a pessoa, então ela não tinha motivos para não confiar nele.

"Só pode ser um bilhão?"

O homem ponderou novamente: "No máximo, mais duzentos milhões. Essa é a maior oferta que posso fazer."

"Srta. Duarte, se não confia em mim, deve ao menos confiar no Presidente Duarte, não? Se você fosse procurar por conta própria, e alguém lhe oferecesse um preço mais alto, você acreditaria?"