Minha Esposa Muda romance Capítulo 602

Meia hora depois, não encontraram Flavia de fato.

Fausto disse: "Senhores, realmente não conseguimos encontrar essa pessoa. Conforme combinado anteriormente, peçam às suas pessoas que saiam do caminho. Após a partida do navio, vocês podem procurá-la por conta própria."

Thales levantou ligeiramente o queixo, sinalizando para Marcelo pedir que os iates saíssem do caminho.

Marcelo pegou seu celular e saiu para fazer uma ligação.

Não demorou muito para que os iates, que estavam parados no mar, se retirassem, dispersando-se ordenadamente para todos os lados na escuridão, como estrelas cadentes.

Rapidamente, uma rota foi aberta para o cruzeiro.

O cruzeiro então começou lentamente a se mover novamente, navegando mar adentro.

Fausto ficou com eles por um tempo, mas não havia muito sobre o que conversar.

Ele se levantou, desculpou-se e saiu, chamando algumas pessoas para manter um olho neles, com medo de que causassem problemas.

Embora os iates lá fora já tivessem recuado, quem sabia que tipo de truques sujos esses dois estavam planejando.

A identidade deles agora também era indeterminada, e a presença daqueles iates não deveria ser subestimada.

Fausto só podia seguir um passo de cada vez.

Depois que Fausto saiu, Marcelo disse: "Parece que Fábio realmente quer te matar a todo custo."

Anteriormente, ele não entendia por que aquele cara havia levado Flavia para o cruzeiro, mas agora ele entendeu.

Ele queria atrair Thales para cá e depois usar Fausto para se livrar dele.

Quando Thales trouxesse pessoas vir, Fausto não permitiria que eles fizessem bagunça dentro das cabines; certamente entrariam em conflito com Fausto.

Se realmente começasse uma briga, Fábio poderia aproveitar o caos.

Se não lutassem, Thales teria que recuar.

Ele ficaria no navio procurando por Flavia, e Fábio teria a mesma oportunidade de agir.

Por enquanto, Marcelo não tinha interesse em se tornar inimigo de Fábio.

Este cruzeiro era grande, com cinco andares e incontáveis quartos; procurar alguém era como procurar uma agulha no oceano.

Fábio estava sentado no sofá, olhando para o relógio de pulso.

A atmosfera dessa cabine já era diferente da anterior; qualquer pessoa perceptiva poderia sentir a tensão no ar.

Embora todos estivessem jogando e se divertindo, era óbvio que estavam distraídos, como se estivessem esperando por alguém.

"Ainda faltam dez horas para sairmos do território." - Fábio chasqueou a língua; não era um bom momento para agir agora.

"Chegaremos com uma soneca." - André serviu-se de uma bebida, achando tudo sem graça: "Traga essa muda para cá, de qualquer forma, o homem dela logo morrerá, melhor me divertir antes!"

Desde então, ele ainda estava pensando naquela linda garota.

Lembrando-se de como ela parecia indefesa e chorosa, o coração de André ficava como se tivesse garras de gato arranhando-o.