Minha Esposa Muda romance Capítulo 923

Simone acabou lembrando-a de que, antes de deixar São Siena, o que ela deveria fazer era depositar dinheiro.

E, depois, pensar em como partir.

"Flavia, no que você está pensando?" Simone estendeu a mão e a balançou diante dos olhos dela, tentando confortá-la, "Não fique desanimada, você acabou de chegar. Com o tempo, seu salário aumentará."

Ela pensou que Flavia estivesse triste por causa do baixo salário.

Flavia esboçou um sorriso forçado, "Entendido, vou me dedicar ao trabalho."

Até agora, ela ainda não sabia quanto era seu salário. Lucas a levou até lá e a deixou por conta própria, sem sequer completar o processo de contratação ou mencionar o valor do salário.

Ao pensar nisso, Flavia não pôde deixar de querer procurar Lucas para perguntar.

Depois de uma volta, Simone disse com um suspiro, "Ah, essas roupas são tão bonitas. Não sei quando poderei realizar o sonho de comprar roupas aqui livremente."

"Será muito em breve."

Simone sorriu para ela, "Você sempre diz coisas agradáveis. Já que terminamos de olhar, você quer continuar?"

Flavia balançou a cabeça, "Quero voltar."

Ela estava realmente cansada, até caminhar era difícil, se tivesse uma cama agora, com certeza cairia no sono.

"Então vamos, eu também devo voltar."

Caminhando em direção à saída do shopping, Simone disse: "Desde que você chegou, finalmente tenho companhia. As outras duas senhoras do departamento são casadas, e além do trabalho, só vão buscar os filhos. Nos feriados, não tenho com quem fazer compras."

Ela falou bastante, expressando o quão solitária se sentia na empresa.

Havia colegas que a cortejavam, mas Simone não tinha interesse em namorar ou casar-se. Ela gostava de sua liberdade solitária.

Flavia ouvia em silêncio, com um sorriso nos lábios.

Embora Simone não tivesse dinheiro, Flavia via nela a felicidade que tanto desejava.

Chegando à estrada, Simone chamou um carro e perguntou se Flavia gostaria de acompanhá-la.

Flavia recusou educadamente, pois não estavam indo para a mesma direção.

Depois que Simone partiu, Flavia virou-se para olhar os dois seguranças que estavam a uma certa distância.

De repente, Flavia perguntou, "Quanto é meu salário mensal agora?"

Ao ouvir isso, Thales lançou-lhe um olhar fugaz. Ele manteve os olhos na estrada, dizendo de forma desinteressada, "Por que a pergunta de repente? Está sem dinheiro?"

Flavia baixou a cabeça; ela nunca havia realmente gasto dinheiro.

Thales havia associado um cartão ao telefone dela, permitindo-lhe gastar como quisesse, mas o cartão havia sido bloqueado anteriormente, e ela não sabia se já estava desbloqueado.

"Não é isso, só estou perguntando. Não posso trabalhar para você de graça, certo?"

Thales riu ao ouvir isso, "Quanto você quer de salário?"

A pergunta não era quanto ela queria de salário, mas sim quanto dinheiro ela queria.

Assim que ela falasse, o valor seria imediatamente transferido para sua conta no telefone.

Mas esse dinheiro ainda seria dele, podendo ser bloqueado a qualquer momento.

Se ela fizesse saques frequentes, ele certamente notaria; e mais importante, ela não queria o dinheiro por caridade dele.