Minha Esposa Muda romance Capítulo 955

Carolina atendeu o telefone e, antes que pudesse dizer algo, a voz de Marcelo chegou aos seus ouvidos, "Você aceitou?"

"Aceitei, qual é o problema?"

"Você, você..." Marcelo suspirou e, em seguida, riu sem poder fazer nada, "Vendida e ainda por cima contando o dinheiro para o comprador, você está feliz com isso?"

Carolina franziu a testa, "O que você quer dizer?"

"Não quero dizer nada, já que você aceitou, vá em frente e faça,"

Marcelo desligou o telefone após dizer isso. Atualmente, ele raramente mantinha contato com Carolina e quase não se envolvia mais em seus assuntos.

Originalmente, quando Marcelo decidiu ir para São Siena, ela também quis acompanhá-lo. A família dela não concordou, mas depois de permitirem que ela seguisse os planos de Marcelo, concordaram com sua ida a São Siena.

Pode-se dizer que Marcelo tinha a palavra final sobre a estadia dela, por isso, Carolina ainda tinha certo receio dele.

No entanto, agora parecia que Marcelo não estava mais tão focado no Grupo Duarte. Carolina também não sabia exatamente com o que ele estava ocupado.

As palavras dele deixaram Carolina completamente confusa, sem conseguir entender a situação. O que significava ser vendida?

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Flavia passou mais um dia no departamento, carregando a bolsa para Filomena Sampaio e fazendo figuração quando não tinha o que fazer.

Quando tinha um tempo livre, começava a sentir sono.

E Filomena não a incomodava mais. Ela chegava pontualmente na empresa e, no máximo, a mandava comprar alguma refeição ou fazer uma reserva em um restaurante, com os pedidos sendo feitos com antecedência e sem muitas exigências.

Isso fez Flavia suspeitar se Thales havia falado com ela, caso contrário, por que ela teria se tornado tão tranquila?

Depois do trabalho, Flavia voltou para Ilha Bela, pensando no caminho que talvez fosse hora de visitar o Grupo Vaz.

O Grupo Vaz agora havia mudado de nome, passando a se chamar Grupo de Paixão para F.L., um nome bastante sugestivo.

Foi Thales quem escolheu esse nome, e a intenção por trás dele era bastante clara.

Só de ouvir esse nome, Flavia já não queria visitá-lo.

Flavia abriu a porta do escritório e não encontrou Thales.

Ela então foi para outro quarto e o viu sentado na cama com um tablet nas mãos, olhando para alguma coisa.

Antes, ele sempre ficava no escritório, mas agora já estava na cama, sinal de que a situação poderia ser grave.

Ao ouvir o barulho da porta, Thales levantou os olhos e a viu, "Voltou?"

Ele estava pálido, com os cabelos desarrumados caindo na testa, o que lhe dava um ar de certa penúria.

Flavia não sabia se ele estava fingindo. Ela se aproximou e tocou sua testa, que estava ainda mais quente.

"Você está com febre alta assim e não vai ao hospital?"

Ele segurou a mão de Flavia, tirando-a de sua testa, "Não é nada, não vou morrer, não se preocupe."

"Quem está preocupada com você?" Flavia, sem saber de onde vinha essa irritação repentina, puxou sua mão de volta. "Você vai ou não vai ao hospital?"