Minha ex-Luna se tornou uma Alfa! romance Capítulo 2

••• Ponto de Christina •••

O olhar khali de Halens me deixou parada no lugar.

O fato de eu ainda estava encharcada não ajudou, o frio não havia diminuído.

Seu olhar fez com que eu sentisse mais frio, como se estivesse sido submergida em água fria mais uma vez.

"Fica aí!", comandou de maneira grosseira.

Não estava nem aí para o sangue que escorria de meus braços ou testa, manchando o piso branco.

Sonia estava deitada na cama, pálida e fraca, e o médico a examinava.

Algumas enfermeiras, o casal Gama e alguns membros do bando estavam esperando fora de quarto.

Ouvi um murmurinho vindo dos membros do bando.

"Que absurdo a Luna ter empurrado a Sonia".

"Quem diria que ela é tão sem coração assim?".

"Não é óbvio que tava com ciúmes? O Alfa gosta mais da Sonia do que da Luna. Ela deve ter achado que a Sonia era uma ameaçava e matou ela".

Ouvindo suas observações ofensivas e vendo os olhares acusatórios de todos ali, fiquei pálida. Apertei minha própria camiseta e mordi meus lábios. Que dor...

"Sinto muito, mas não conseguimos salvar o bebê", o médico anunciou após examinar Sonia.

Suas palavras foram minha sentença de morte.

"Por quê?! Por que eu? Perdi meu companheiro e agora o único presente que ele me deixou. Perdi nosso bebê!", Sonia chorava histericamente.

O choro de Sonia era de quebrar o coração. Se não soubesse da verdade, teria até chorando com seu teatro, fingindo ser uma viúva de coração partito que havia perdido seu bebê.

"Christina!", Milanda, a irmã de Halens, aproximou-se de mim rapidamente, levantando sua mão e me dando um tapa na bochecha.

Fui pega desprevenida, então não consegui desviar. Meu companheiro nos olhava friamente, sem qualquer inteção de parar sua irmã.

"Tá feliz agora? Você matou o bebê dela! Você é terrível por ter empurrado ela daquele penhasco! Se ajoelha e pede perdão!", encarou-me.

"Halens, eu posso explicar", tentei argumentar, olhando para Halens.

"Explicar o quê? Que você empurrou ela do penhasco sem piedade e que pulou junto pra todo mundo achar que você também é uma vítima?", zombou.

"Mas ela se jogou e me puxou junto", tentei explicar o que havia realmente acontecido, em vão.

"Você acha que a gente é idiota e cego? Por que a Sonia pularia do penhasco, sendo que era perigoso pra ela?", Halens rosnou.

"Mas eu não empurrei ela mesmo!", tentei me defender falando a verdade.

"Já chega!", Halens rugiu, liberando sua aura de Alfa, fazendo com que todos, incluindo eu, se acovardassem. "Para de mentir e tentar sujar o nome da Sonia".

"Você matou o bebê do meu irmão. Ajoelhe-se e peça desculpas para Sonia, que nem a Milanda mandou", ordenou friamente.

Suas palavras fizeram com que eu ficasse imóvel. Por que não acreditava em mim? Por que acreditava nas palavras de outra pessoa, mas não nas de sua companheira? Será que realmente amava Sonia?

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