Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 1193

Luciana havia tomado um café da manhã simples quando ouviu o som de um motor do lado de fora. Pâmela e Neusa já estavam na porta, prontas para receber os visitantes.

Luciele e Samuel desceram do carro e, ao ver as duas crianças, seus rostos se iluminaram com sorrisos. "Quanto tempo, Pâmela e Neusa! Minhas netas estão ficando cada vez mais bonitas!"

"Olha só o meu neto, está ficando cada vez mais bonito. Venha aqui, deixe o seu avô dar uma olhada em você!"

Luciele e Samuel se dividiram, cada um cuidando de uma criança assim que saíram do carro.

Gervásio estava parado em silêncio ao lado, observando aquela cena de tranquilidade com desdém interior, mas mantendo um sorriso no rosto.

Luciele notou a presença de Gervásio e aproveitou para cumprimentá-lo. "Gervásio, quanto tempo!"

"Vovô, vovó, há quanto tempo." Gervásio inclinou ligeiramente a cabeça em direção aos dois.

"Você esteve fora do país por alguns anos e não voltou. Este ano, pelo menos, conseguimos ver você." Samuel se aproximou de Gervásio e deu-lhe um tapinha no ombro. "E como está indo o trabalho na base?"

Gervásio começou a caminhar com os outros para dentro. "Está indo bem. Se continuar assim, provavelmente até o final do ano poderei ser promovido."

"Você está indo bem, contribuindo para o país. Mas, quando for hora, deveria pensar em voltar para o Brasil."

"Sim, assim que terminar os experimentos lá, vou voltar."

A resposta de Gervásio deixou Samuel bastante satisfeito, e ele conversou com o jovem por um tempo antes de se juntar a Luciele para cumprimentar Luciana e os outros.

"Pai, mãe." Luciana foi até Luciele e a levou para sentar no sofá.

Luciele e Samuel responderam e começaram a conversar sobre assuntos do cotidiano com Luciana.

Samuel começou a mostrar às crianças as coisas que trouxeram. "Venham ver essas coisas, se gostam. Sua avó e eu passamos muito tempo escolhendo isso para vocês."

Os irmãos olharam na direção que Samuel apontava e viram várias caixas grandes no chão, mas suas expressões não mostraram surpresa. Desde que se lembravam, os avós sempre traziam presentes assim. Em comparação com anos anteriores, até parecia mais moderado, provavelmente porque Luciana havia pedido para não exagerarem.

Gervásio olhou para todas aquelas coisas no chão sem dizer nada, mantendo uma expressão serena.

"Pai, eu não disse para trazer menos coisas? Todo ano tem aniversário, não precisa ser tão pomposo todo ano." Luciana comentou com um sorriso resignado, sem acreditar no exagero dos avós.

Samuel deu de ombros, despreocupado. "Contanto que meus netos gostem, tudo bem. Cada ano deve ser comemorado com alegria."

Percebendo que Gervásio estava à margem e um pouco deslocado, Samuel apontou para uma caixa menor ao lado. "Gervásio, aquela caixa é para você. Vá dar uma olhada e veja se gosta."

Gervásio recusou educadamente a oferta de Samuel. "Essas coisas são para eles. Não faz sentido eu me intrometer. Os aniversários devem ser sobre os protagonistas."

Samuel pensou que Gervásio estava apenas sendo tímido e ia insistir, mas foi interrompido por Luciele. "Ele tem suas próprias opiniões, não insista."

"Não é que eu não goste, mas essas coisas são deles, e não tenho razão para pegar."

Luciana olhou para Gervásio e disse: "Se o Gervásio prefere assim, então não vamos insistir. Se ele gostar de algo, ele dirá."

Gervásio sorriu em resposta, mas o sorriso não chegou aos olhos.

Como esperado, a família Samaio também estava prestes a chegar em grande número. Gervásio sentiu-se irritado; essas reuniões faziam com que todos falassem demais, e ele já estava com dor de cabeça antes mesmo da chegada deles.

"Tio, tia, não estou me sentindo muito bem, vou voltar para o quarto. Se precisarem de mim, me chamem."

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