Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 1196

Nereu finalmente ouvira o que estava acontecendo do outro lado. Inicialmente, ele não queria se envolver, mas sua esposa era muito sensível, e ele não teve outra escolha a não ser tossir para chamar a atenção.

Esse gesto assustou as duas pessoas, que imediatamente silenciaram e abaixaram a cabeça, evitando olhar na direção de Nereu.

Notando a ação de Nereu, Gervásio estava um pouco surpreso. Ele reprimiu o desgosto interior, acenou com a cabeça em direção a Nereu e esboçou um sorriso.

Nereu não respondeu e continuou a conversar com Nair, enquanto Gervásio lançava olhares avaliativos para as pessoas no palco.

"Guardem bem isso, porque logo mais, vocês não passarão desta noite," pensou Gervásio.

Após aquelas palavras confusas, o salão de festas voltou a ficar barulhento, e não demorou muito para que Gervásio se dirigisse ao jardim dos fundos, que estava completamente vazio. Ele ficou ali aguardando alguém.

Pâmela passou pelo jardim dos fundos e, ao vê-lo, ficou intrigada. Ela se aproximou e deu um leve tapa no ombro de Gervásio. "O que você está fazendo aqui sozinho? Por que não vai à sala da frente conversar e socializar com os outros?"

Gervásio não olhou para ela, segurando firmemente algo em suas mãos. "Não vou, está um pouco abafado lá dentro. Vou esperar um pouco antes de entrar."

"Tá bom, mas cuidado que logo pode ventar e você acabar pegando um resfriado," Pâmela resmungou enquanto retornava ao salão.

Mal sabia ele que, quando Pâmela tocou seu ombro, havia discretamente colocado um dispositivo de escuta. Nada naquela interação foi por acaso; Pâmela já estava procurando por Gervásio há algum tempo.

Ela havia observado tudo, desde quando ele resolveu aqueles incômodos no segundo andar, sem que Gervásio percebesse.

Agora, Gervásio ainda estava segurando o celular, aguardando uma resposta, completamente alheio ao fato de que havia um rastreador em sua posse.

De volta ao salão, Pâmela estava de bom humor, balançando a taça de vinho de um lado para o outro enquanto se dirigia ao local onde Luciana estava descansando.

"E aí? Ele suspeitou de você?" Luciana estava apoiada no sofá, sem disposição para lidar com os eventos da festa, apenas querendo impedir que a conspiração se concretizasse.

"Relaxa, mãe. Ele nem desconfia que já estamos de olho nele. Acho que está tão imerso em seu mundo de fantasia que nem percebe," Pâmela não conseguiu conter a animação ao falar sobre o assunto. "Mas qual é o plano dele? Por que escolher este momento? Isso é muito estranho."

"Você ainda não percebeu? No seu aniversário, muitas pessoas estarão aqui. Ele pode resolver tudo de uma vez, sem precisar procurar um por um. Não é muito mais prático?"

"Você quer dizer que ele preparou uma bomba?!" Pâmela ficou chocada. Se fosse como Luciana havia sugerido, Gervásio certamente não teria colocado apenas uma bomba. "Ele é tão insano que pode ter colocado bombas em todo o local. Podemos desarmá-las a tempo?"

Luciana não respondeu imediatamente. Ela olhou pela janela com um semblante sério, sem dizer uma palavra.

Ela originalmente não queria se envolver, mas com a ameaça de bombas, ela não podia ficar de braços cruzados.

Tantas vidas estavam em jogo, e não podiam ser perdidas por causa de Gervásio.

Filomena, que se dirigia ao banheiro, detectou um cheiro estranho de pólvora. Sendo de uma família que trabalhava com isso, ela era particularmente sensível.

Ela imediatamente relatou a descoberta para Luciana, o que causou o atraso no início da festa.

Depois do início, Luciana levou alguns membros da equipe ao banheiro, e, como Filomena havia indicado, encontraram a primeira bomba lá, que tinha a mesma aparência das "Girassóis" desenvolvidas pela família de Filomena!

Pâmela ficou surpresa ao ver isso. Será que Gervásio conhecia e entendia tão bem as "Girassóis"?

"Qual é o problema afinal? Por que há girassóis aqui?" Filomena ponderou por um longo tempo. Os girassóis sequer tinham sido vendidos recentemente, então de onde vieram?

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