Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 1197

Alexsander havia anotado todas essas questões, preenchendo uma folha inteira com os locais que precisavam ser verificados.

Olhando para os locais, Alexsander arregalou os olhos e, somente após todos terem se retirado, ele comentou com Luciana: "Luciana, você tem certeza desse seu palpite? Seguindo seu raciocínio, parece que ele colocou bombas em todo o salão de festas. Um dia não seria o suficiente, não acha?"

Instalar bombas requer tempo, e considerando que os locais eram complexos, um único dia realmente não bastaria.

Contudo, de acordo com os depoimentos, Gervásio só esteve presente naquele dia, e depois disso ele não apareceu mais, passando a maior parte do tempo em seu próprio quarto.

Luciana respondeu calmamente: "Ele tem alguém do lado dele aqui."

Com a ajuda de um cúmplice, o trabalho se tornaria mais fácil, especialmente se essas pessoas estivessem disfarçadas no salão, podendo preparar tudo para Gervásio.

Alexsander olhou incrédulo para Luciana: "Será que as palavras daquelas pessoas têm algum problema?"

"Não podemos garantir. Vocês devem verificar o que está acontecendo."

Luciana começou a analisar se havia falhas nos relatos dos outros.

Entre os que voltaram aos seus postos de trabalho, um deles pareceu inquieto, interrompendo a ligação ao perceber a cautela de Luciana.

Não demorou muito para que o celular de Gervásio recebesse uma mensagem. Ele leu, semicerrando os olhos em direção ao centro da festa.

"O plano foi exposto, eles provavelmente suspeitarão de você. A bomba no banheiro já foi desarmada."

Gervásio ficou surpreso com a rapidez com que eles começaram a suspeitar. Afinal, ele ainda não tinha feito nada, não é?

Lembrando-se do encontro com Pâmela no jardim, ele percebeu algo em seu ombro, onde encontrou um pequeno dispositivo que servia tanto para localização quanto para escuta. Ele riu irônico, e com um aperto, esmagou o objeto.

Em outro lugar.

Pâmela estava chegando à entrada do jardim quando viu Lino parado ali. Ela se aproximou e perguntou: "Lino, o que você está fazendo aqui?"

Lino olhava para um ponto específico do jardim, franzindo a testa: "Pâmela, você não acha que tem algo estranho aqui?"

Assim que Lino falou, Pâmela imediatamente sentiu uma presença fria.

Havia alguém no meio dos arbustos!

Pâmela estreitou os olhos; provavelmente eram pessoas posicionadas por Gervásio. Se fossem capturados ali, só trariam mais problemas para seus pais.

Para evitar qualquer contratempo, Pâmela fingiu irritação e deu um leve tapa na cabeça de Lino: "O que você está falando? Este lugar foi escolhido especialmente pelos meus pais, não tem como estar errado. Acho que você está delirando depois de uma noite inteira!"

"Não, Pâmela, é sério..."

"Que sério o quê! Você está me irritando! Volte já para o salão, por que sair de lá para vir aqui?" Pâmela puxou Lino pela orelha, guiando-o de volta ao salão.

Durante todo o caminho, ela falava alto e andava rápido, não dando chance para que aqueles escondidos se aproximassem.

Lino suspirou aliviado quando Pâmela finalmente o soltou, enquanto massageava sua orelha e explicava: "Pâmela, eu realmente não estava mentindo. Aquele lugar me deu uma sensação muito estranha, será que realmente há lobos no jardim?"

Pâmela olhou para Lino com seriedade: "Conte-me o que você percebeu."

Lino relembrou a cena ao passar pelo jardim: "Talvez seja porque estava muito escuro, eu fui lá para ficar um pouco fora da confusão, já que havia muitas pessoas e eu não estava me sentindo bem."

Ao chegar ao jardim, ele percebeu claramente que havia alguém lá, ele não se enganou com a respiração que ouviu. Naquele momento, ele estava sozinho, então aquelas respirações só poderiam significar que havia mais alguém!

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