MURILO
A semana passou rápido, para minha surpresa Ariel estava cada vez mais próxima a Manu, a ideia do estágio estava sendo boa, Ariel passou a ajudar Manuela nas funções do dia a dia, assim como a Juliana também, as três faziam um bom time. Já era sexta feira, quase fim de expediente quando chamei Olga e Manuela que agora estão a minha frente.
- Chamei vocês duas aqui para saber se podemos confiar em alguém no jurídico de
confiança?
- Eu não sei senhor Hernandez. - Manu diz.
Porra, essa formalidade que Manuela usa para se dirigir a mim na empresa me incomoda pra carajo.
- Não sou muito de interagir com eles. - Completa.
- E você Olga?
- Muito menos, o que acho estranho é que o advogado sênior é amigo pessoal do Billy, para mim isso já diz muita coisa sobre ele.
- Certo.
Encosto na cadeira, passando a mão pela barba, então o Billy tem um esquema aqui dentro, uma pequena quadrilha, com o único intuito de nos roubar, muito bem, vamos acabar com isso.
- Não podemos confiar em ninguém por enquanto, conseguiu mais alguma coisa Olga?
A mulher coloca uma pasta sobre a mesa, desliza em minha direção.
- Esses são todos os pagamentos da semana passada.
- Quanto? - Pergunto antes de abrir e olhar os documentos.
- 82 mil, senhor.
- La puta madre!
Conversamos mais um pouco antes que as duas saiam. Apoio meus cotovelos sobre a mesa, meus indicadores tocam minhas testa, enquanto meus polegares apertam o pau do meu nariz, uma dor de cabeça começa a despontar, se esse hijo de puta, pensa que vai continuar me roubando e ficar por isso mesmo, está muito enganado, vou acabar com esse boludo.
Preciso resolver o quanto antes com papá e Alejandro o que faremos, se vamos a Policia Federal, a Receita, uma coisa é certa quero todos eles preso, achar que podem nos roubar e ficar por isso mesmo, nunca.
Como é sexta feira resolvemos sair, escolhemos um barzinho com música ao vivo em Copacabana, eu e Ariel fomos direto de casa, Manu vem depois com Elias e Clara.
Estaciono o caro, segui pela orla com Ariel, a noite estava fresca, a maresia estava deliciosa. Pedi uma cerveja, e Ariel um drink vermelho com uma fatia de kiwi.
- Mu?
Observo Ariel remexer o drink antes de falar, seus olhos estavam fixos na bebida, quando toma coragem para me encarar, vejo minha irmãzinha com o olhar triste, porra, me doeu pra carajo.
-Você acha que o Sebastian gosta de mim?
- Que porra de pergunta é essa, Ariel?
Ela desvia o olhar, respiro fundo, acalmando meus pensamentos.
- Desculpa, ele te ligou depois que você chegou ao Brasil?
Ariel remexe sua bebida, colocou uma mexa de cabelo atrás da orelha.
- Não, ele só me mandou mensagem quando viu as fotos da boate, perguntou quem
era o Elias.
- E o que vc disse?
- Que era um amigo, mas não disse que Elias era gay.
Porra, minha irmã não vê que essa paspalho não quer nada com ela.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Murilo, o CEO sedutor.
Muito bom o romance. Onde está a continuação com as histórias de Alejandro e Maria Clara, Elias e Ariel? Estou empolgada para ler....
Nossa, que delicia de romance. Desses que enche o coração de encanto e paixão. Não tem desgraças de perseguições e separações como os dramas chineses. Mas paixão, sedução, sexo e muito amor. Cheio de aventuras tb. Muito bom. Parabéns à autora. Ansiosa pela história do Arthur a seguir....
Ótima história! Muito legal acompanhar o amadurecimento dos personagens...
Maravilhoso amei a história e perfeita do início ao fim, sem fugir do contexto inicial. Parabéns super índico a leitura....