Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 45

MANU

Tomo um banho demorado, hidrato meus cabelos, nem acredito que a sexta feira finalmente chegou, a semana foi tão corrida que só tive tempo de estar com Murilo na quarta.

Termino minha maquiagem, olho no espelho gostando do resultado, coloquei um croped branco, uma calça verde limão de tecido, observo se ficou bom no espelho.

- Nossa, que gata. - Elias diz entrando quarto.

- Você gostou?

- Já disse garota, está linda. Manu você vai dormir na casa do Murilo?

- Provavelmente. - Respondo colocando minhas sandálias nos pés.

- Provavelmente? - Elias repete rindo. - Agora é assim que se diz, quando vai dormir na casa do namorado?

- Ele não é ... hum ... bem meu namorado.

Com as mãos na cintura e uma cara muito debochada, ele argumenta.

- Ah não e é o que? Seu peguete? Sua rola certa? Melhor, pau amigo!

Olho para Elias através do espelho, retocando meu batom, ele continua falando.

- Acorda Manu ou você laça de vez esse homem, bem laçado ou outra mulher o fará.

Arregalo meus olhos, pensando na possibilidade.

- E você não vai gostar quando isso acontecer, isso eu te garanto.

Elias sai do meu quarto sem me dar tempo para responder seu questionamento, Quando passo no quarto dele para chamá-lo ele vem com a carteira na mão.

- Temos que pegar a Clarinha. - Ele diz.

- Está bem.

Descemos as escadas para entrar no carro, o pensamento não para um segundo, as palavras de Elias ficam me rondando, outra mulher pode querer assumir meu lugar, claro que pode que mulher não iria querer?

- Você tem falado com sua mãe?

A pergunta dele me tira da nuvem de pensamentos tortuosos que me encontro, Elias está olhando para frente quase hipnotizado, não consegue me encarar.

- Que tipo de pergunta é essa?

- Do tipo, eu vi sua mãe há dois dias, e não sei como te contar.

Passo os olhos pro meu melhor amigo que me olha com carinho, volto a prestar atenção na pista, respiro fundo antes de perguntar.]

- Vocês conversaram?

- Mais ou menos né.

- Ela perguntou por mim?

Falar da minha mãe me faz lembrar de tantas coisas, foi impossível disfarçar a voz chorosa, o que é deprimente, já que minha mãe me colocou para fora de casa e não nos falamos desde então.