Resumo do capítulo CONFUSÃO SEM TAMANHO de Murilo, o CEO sedutor.
Neste capítulo de destaque do romance Erótico Murilo, o CEO sedutor., Lua Negra apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
MANU
De olhos fechados sentindo a respiração de Murilo em meu pescoço me movo ao som da musica, sua mão entrelaça a minha aperta minha barriga, sua boca sussurra para mim o quanto deseja chegar em casa para fodermos a noite toda, sinto que minha calcinha fica ainda mais úmida. Só Murilo desperta esse desejo em mim, o desejo de ser tocada o tempo todo.
Abro o olhos na intenção de me virara para repreendê-lo por falar assim, quando vejo Elias chegando com o tal Alex, e não sei não, mas rolou alguma coisa ali, posso ver nas risadinhas que os dois trocam enquanto conversam.
- Murilo?
- Hum. - Ele responde próximo ao meu ouvido, me causando um arrepio.
- Alex é gay?
Murilo me gira em seus braços e me olha de frente.
- Acho que não. - Ele pensa e continua. - Bom, não sei. Saímos algumas vezes, mas nunca vi ele com mulher, mas ele nunca me cantou, porque?
Olho em direção a Elias que conversava de pé de ouvido com Alex que ria de alguma coisa que meu melhor amigo falou, a cena era de um casal paquerando.
- Uau! Rolou um clima ali. - Ele diz observando.
- Com certeza rolou.
- Por mim está tudo okay, não muda nada meu relacionamento com os dois.
- Se ele fizer meu amigo feliz, tudo bem para mim também.
O fim de semana foi divertido e maravilhoso com um monte de gente, claro que Alex integrou nosso grupo.
Acordei na segunda feira ouvindo alguém entrar no quarto.
- Elias? - Perguntei de olhos fechados.
- Oi princesa, perdeu a hora?
Dei um salto da cama e corri contra o tempo. Quando entrei no elevador da empresa estava atrasada e eu detesto me atrasar, sem que eu percebesse no instante que apertei o botão do meu andar, Billy entrou entrou no elevador, para meu total azar subimos só nós dois.
- Quem diria hein, você com essa carinha de boba, está tentando dar um golpe no filho do dono da empresa.
Me vira para encarrar Billy totalmente perplexa.
- Como é? Acho que não te ouvi direito.
- Pode parar com esse teatrinho Manuela, esse papinho de "não saio com colega de trabalho", você não passa de uma vadiazinha de quinta, dava para o Joaquim e agora está dando para o espanhol arrogante.
Minha boca se abre em choque, nervosa ergo meu dedo em riste.
- Escuta aqui ...
Antes que eu diga mais alguma coisa Billy segura meu dedo e ri.
- Não aponta esse dedinho para mim, não é porque o chefão está te comendo que você tem algum poder aqui dentro, eu sou um dos diretos e você é só a secretária que dá para o chefe, entendeu?
- Não é porque eu não te quis, que sou uma puta e pra quem eu dou ou deixo de dar é problema meu!
Em um momento de pura fúria com a petulância dele, perco toda minha compostura ao cuspir minha raiva para cima dele.
- Claro que é, mas fica aí pelos cantos se fazendo de Santa sendo que é uma safada.
Meu sangue ferve em minhas veias, antes que eu possa medir as consequências do que vou fazer minha mão mão já está colada no rosto de Billy.
- Me respeite! - Sinto minha mão arder.
- Sua piranha!
Seu olhar cheio de ódio me atinge como uma adaga, ele se aproxima tanto que por um segundo achei que fosse me bater de volta, com o rosto a centímetros do meu, segura meu braço enquanto brada.
- Você vai me pagar, e vai ser bem caro, sua piranhazinha, puta de merda!
Seu nariz quase tocava o meu, seu dedo tocava minha bochecha em riste, senti o pavor tomar conta do meu corpo com aquela ameaça, as portas do elevador se abrem, pela minha visão lateral vejo Murilo, Alejandro e Ariel nos olhando junto com Otto e Ju.
Tenho certeza que estou pálida, meu coração bate tão forte que o ouço em meus ouvidos, Billy se afasta e com um sorriso presunçoso me olha antes de sair do elevador, eu fico ali parada observando tudo acontecer.
- O quê aconteceu Manu? Você está bem? - A voz de Ariel estava longe.
- Na.. nada. - Digo ainda encostada no canto do elevador, assustada.
Ariel segura minha mão enquanto me puxa para a pequena cozinha que tem nesse andar, sinto meu coração batendo forte e meus olhos encherem de lágrimas. Passo por Murilo que estava com um olhar mortal, os punhos fechados.
- Eu vou matar esse babaca e vai ser agora.
Nesse instante tudo passa a correr em câmera lenta, Murilo sai atrás de Billy que tem um
sorriso presunçoso no rosto, Alejandro vai atrás a passos largos.
- Calma hermano.
Antes que alguém diga ou faça alguma coisa, Murilo pega Billy pelo ombro e o vira dando um soco em seu rosto, que o acerta em cheio, dando dois passos para trás ele leva a mão ao rosto.
- Ah seu espanhol filho da puta!
Billy revida com um soco que acerta Murilo dando um pequeno corte no supercilio, meu coração bate forte, enquanto me aproximo dos dois.
Baixo meus olhos tentado não chorar outra vez. Alejandro parece irritado, não sei se é comigo ou com toda a situação.
- Ele disse algumas coisas que me ofenderam, sem pensar nas consequências acertei um tapa nele. Quando ele avançou pra cima de mim, eu achei que ele ia me bater. Alejandro dá dois passos em minha direção e me prende em seus braços, me fazendo relaxar por um instante.
- Vamos prestar queixa antes dele.
Vejo Murilo vindo de dentro do pronto socorro, corro em direção a ele.
- Murilo.
- Você está bem, mi cariño?
Pergunta me abraçando, beijando meu rosto, seu olho estava um pouco inchado e já dava para ver um pequeno roxo se formando.
- Estou. Você levou ponto? - Pergunto vendo o curativo no supercilio esquerdo.
- Não foi nada, ele ficou pior - Diz rindo.
- Que susto, seu filho da puta! - Ariel diz dando um tapa no braço do irmão.
- Vamos a uma delegacia prestar queixa. - Alejandro diz pratico como sempre.
- Tudo bem, mas eu queria saber como a Ju está primeiro. - Digo olhando para Murilo.
- Claro mi amor.
Seguimos pela recepção quando vemos Otto saindo em direção a porta.
- Como ela está? - Pergunto.
- Está bem, a pressão subiu um pouco, mas está estabilizada agora, teve um pequeno descolamento de placenta vai ficar em observação e precisa de repouso.
- Tudo culpa minha. - Digo chorando outra vez, me sentindo péssima.
- Não é verdade. - Murilo me abraça e beija minha cabeça
- Você sabe Manu que ela já estava com a pressão desregulada, e o único culpado de alguma coisa foi o Billy. - Otto diz.
- Fique com sua mulher Otto, tire o tempo que precisar. - Murilo diz.
- Obrigado.
Saímos em direção a delegacia, para prestar queixa. O caminho foi silencioso, meu coração estava apertado, toda aquela situação as palavras que Billy me disse ficaram rondando minha cabeça, ele só colocou para fora o que muitos ali já pensam que fui amante do Joaquim e agora sou do Murilo, lutei tanto sozinha para ser rotulada tão depressa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Murilo, o CEO sedutor.
Muito bom o romance. Onde está a continuação com as histórias de Alejandro e Maria Clara, Elias e Ariel? Estou empolgada para ler....
Nossa, que delicia de romance. Desses que enche o coração de encanto e paixão. Não tem desgraças de perseguições e separações como os dramas chineses. Mas paixão, sedução, sexo e muito amor. Cheio de aventuras tb. Muito bom. Parabéns à autora. Ansiosa pela história do Arthur a seguir....
Ótima história! Muito legal acompanhar o amadurecimento dos personagens...
Maravilhoso amei a história e perfeita do início ao fim, sem fugir do contexto inicial. Parabéns super índico a leitura....