Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 56

MANU

Murilo tomou um banho, eu cuidei de seus cortes, ele tomou um ponto no supercilio, não foi nada profundo o médico disse que foi só para fechar rápido. Estamos deitados na cama dele, um de frente para o outro, ele me olha com aqueles olhos azuis intensos, sua mão direita toca meu rosto, seu dedão contorna meus lábios.

- Fiquei apavorada com tudo que aconteceu. Você me assustou. - Digo tocando seu rosto.

- Desculpa mi amor.

Ele diz fechando os olhos ao sentir minha palma tocar sua bochecha, quando volta a abrir os olhos sou pega de surpresa pela intensidade daquele momento.

- Não devia ter feito isso Murilo, você se agrediram dentro da empresa.

- Eu sei, mas quando aquela porta se abrir e eu vi aquele babaca segurando seu braço, fiquei cego de raiva, eu queria matá-lo.

- E como vai ser agora? A investigação?

- Não sei, depois penso nisso. - Diz antes de beijar meus lábios e me puxar para seu abraço.

Ariel e Alejandro voltaram para a empresa, e nós dois ficamos no apartamento, Murilo colocou gelo no olho e depois se deitou comigo.

- Manu?

Me afasto voltando a ficar de frente para ele.

- Hum?

- Vou para Espanha na sexta feira.

Murilo me pega de surpresa, eu não sabia dessa viajem, ele não me pediu para programar nada.

- Tudo bem.

Sua mão toca meu rosto com carinho.

- Quero que você venha comigo.

- O quê? - Pergunto surpresa.

- Terá um baile beneficente, que algumas empresas organizam para ajudar as crianças com câncer, minha família sempre participa, e eu quero que você vá comigo.

- Quero.

Ele abre a gaveta da mesinha do lado da cama e pega duas passagens, as coloca na minha mão.

- São para você e Elias.

- Não posso aceitar, eu ...

- Olha Manu, se você quiser ficar comigo, terá que tomar uma decisão, não vou ficar me escondendo de ninguém não faz sentido, sei o que eu quero e é você. Se não for para Barcelona comigo, não precisaremos mais esconder nosso relacionamento, porque não haverá mais um.

E assim ele se levanta da cama com um semblante sério, sai do quarto e me deixa ali pensativa. Olho as passagens em minhas mãos, chegou a hora de tomar uma decisão, me levanto pego minha bolsa e as passagens, caminho até a sala, Murilo está parado em frente as portas da sacada de frente para o mar.

- Vou para casa preciso pensar.

- Okay.

Ele não se vira para me olhar, sei que está magoado, mas é um passo importante, eu preciso pensar não é mesmo. Me aproximei o abraçando pela cintura, sua mão esquerda toca as minhas, ela as aperta, sinto meu coração sendo apertado. Suspiro seu perfume amadeirado, beijo suas costas nuas, ele pega minhas mãos e leva aos lábios, e as solta, entendendo seu recado me afasto indo para casa.