Resumo de BÔNUS - parte 2 de Namoro de Aluguel – Capítulo essencial de Namoro de Aluguel por Ana Franco
O capítulo BÔNUS - parte 2 de Namoro de Aluguel é um dos momentos mais intensos da obra Namoro de Aluguel, escrita por Ana Franco. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
O amor, dizem, é um sentimento. eu porém, vos digo, o amor é
ação. E depende das nossas escolhas querer amar ou ter razão.
Dedicatória
Eu dedico este livro a todos que persistem, que não desistem e, que
apesar dos reveses da vida e das pessoas que os machucaram,
escolheram seguir em frente, escolheram acreditar que apenas através
do amor, encontramos a paz.
Esse é e sempre será, o único caminho para a verdadeira felicidade
interna.
- Ei, calma! Está tudo bem agora. Está salva daqueles abutres que te
prendiam naquele hospital meu amor.
- O que? An, onde estou e o que está acontecendo? - Indagou Lana
sonolenta.
- Em um lugar onde posso cuidar de você meu amor. - Falou Gregory
beijando sua testa.
- O que? Não, eu.. eu…
- Shiii! Volte a dormir querida, vai ficar tudo bem agora - Comentou lhe
dando outra injeção para que ela apagasse.
01 dia antes.
- Podemos conversar Jason, antes do jantar?
- O que deseja pai? Lembre-se que a família da Lana está aqui.
- Prometo que serei rápido. - Falou seu pai. - Vamos até o escritório?
- Tudo bem. - Disse Jason relutante.
- Está tudo bem, querido? - Indagou Martha encarando seu marido.
- Está sim querida, não se preocupe. - Respondeu beijando a testa de
sua esposa carinhosamente. - Por que não dá atenção aos convidados,
voltamos brevemente.
- Certo, não demorem, sim?! - Falou Martha indo em direção a todos na
sala. - Podemos tomar mais uns drinks enquanto os rapazes da minha vida
conversam?
Jason fechou a porta assim que seu pai entrou no escritório. Ele estava
diferente, diria que calmo, notou o encarando ao sentar no sofá. Seu pai
sentou em sua cadeira atrás da mesa e foi direto ao ponto.
- As investigações da nossa auditoria estão quase finalizadas. - Disse
cruzando os dedos ansioso.
- Isso é bom, espero que encontrem logo a verdade.
- Ambos sabemos que o material que a Lana forneceu, já temos a
verdade, não é mesmo?!
- Então, porque prossegue com a auditoria? - Indagou curioso.
- Por que temo está descobrindo muito mais do que imaginava. - Disse
suspirando. - Meu sobrinho, meu próprio sangue. - Comentou dando um
murro na mesa assustando seu filho.
- O que quer dizer?
- Erick. Ele está nos roubando. Bem debaixo do meu nariz.
- Pai...
- Eu o chamei aqui porque... Bom, eu tomei uma decisão e queria
compartilhar com você e se estiver de acordo, assim que finalizar a
auditoria e é claro, quando a Lana se recuperar... Bem, eu pretendo
assumir a presidência da empresa integralmente com você meu filho ao
meu lado, como sempre.
- Pai... Eu ...
- Eu deveria ter reconhecido antes seu esforço, mas estou remediando
tudo enquanto há tempo. Juntos, vamos aumentar ainda mais o poder da
nossa dinastia e elevar o patamar das empresas. Fiquei muito tempo em
casa.
Jason viu que ele estava se esforçando, dizendo aquelas palavras,
demonstrando frustração pelo Erick, arrependimento por nunca ter
reconhecido seus próprios esforços. Sentiu amor e pela primeira vez
tomado de um ato inconsciente e voluntário levantou do sofá, foi em
direção ao seu pai e o abraçou. Sentiu uma emoção transbordar em seu
coração ao ver seu pai o apertar forte contra seu peito.
- Pai, eu te amo. - Disse por fim.
- Eu também te amo meu filho e tenho muito orgulho de você, de quem se
tornou.
- Obrigada! Eu esperei muito para ouvir isso.
- Desculpa ter demorado tanto. - Falou o abraçando outra vez.
- Eu apoio totalmente a sua volta à empresa, mas...
- Mas o que? - Afastou-se para o encarar.
- Mas, eu não vou aceitar.
- Como assim? Acabou de dizer que apoia minha decisão, não entendo.
- Eu apoio sua decisão de retomar a empresa, porém sou eu pai. Sou eu
que estou desistindo. Estou abrindo mão da empresa, da vice-presidência,
de tudo.
- O que disse? O que está dizendo? Enlouqueceu? Você ama aquela...
- Sim, eu amo a empresa e tudo que construí, mas finalmente me dei conta
do que quero fazer e não é trabalhar lá.
- Mas, o que pretende fazer? Quer dizer, quando eu destituir o Erick que
logo o farei, vou precisar de alguém ao meu lado e quem se não meu filho
para continuar com o trabalho?
- Bom, eu tenho uma ideia de quem pode fazer isso. - Falou com um
sorriso nos lábios.
- O que tem em mente?
- Quem conhece nossa empresa tão bem quanto nossa família? Entende
as necessidades e sabe dos riscos enfrentando de frente todos os desafios
do dia a dia?
- Você está pensando no…
- Sim pai. Exatamente isso que o senhor também está imaginando.
- Acha que ele estaria preparado? Quer dizer, não que eu duvide do seu
talento e capacidade, afinal ele estudou na mesma universidade que você
filho e…
- E é da nossa família pai. Eu não indicaria outra pessoa tão apaixonada e
capaz de conduzir ao seu lado uma empresa como o… Brian.
- Sim, ele é como se fosse…
- Como se fosse não pai, o Brian é da nossa família desde que entrou em
nossas vidas. E tenho certeza que o modelo de pai que ele teve, todo seu
caráter, ética e honestidade, ele herdou do senhor, da nossa fmília. -
Disse Jason com orgulho.
- A Lana, ela… Ela…
- Jason… Chamou seu pai segurando o braço do filho com força quando
ele tentou sair do escritório às pressas.
- A Lana, ela… ela foi sequestrada. Alguém tirou a Lana do hospital e
ninguém sabe explicar o que houve. Eu juro que vou matar quem colocou
as mãos nela, vou processar todos naquele hospital. - Falou saindo
desesperado do escritório.
- Jason, se acalme, não pode sair assim nervoso desse jeito. - Falou
correndo atrás do seu filho.
- O que houve? Não acredito que brigaram novamente? - Esbravejou
Martha na frente de todos. - Querido, você tinha prometido.
- Gael… Preciso da sua ajuda. - Falou Jason vestindo o seu casaco.
- O que houve?
- A Lana, ela…
- Lana, minha filha? O que houve com ela? Não me digam que seu quadro
piorou e ela…
- Mãe, se acalme por favor.
- Jason, meu filho, o que está havendo?
- A Lana, ela… ela foi…
- Ela o que Jason? - Indagou Gael o agarrando pela gola da camisa.
- Ela foi sequestrada, a levaram do hospital. - Falou encarando os olhos
inexpressivos de Gael.
- Lana… Minha filha. Ah meu Deus! Por que isto está acontecendo, onde
está minha filha? Gael, o que fizeram com minha filha? - Gritou
desesperada.
- Catherine, se acalme querida. - Falou Martha a confortando. - Deve está
havendo algum engano.
- Não querida, não sabemos o que está havendo, mas acabaram de ligar
do hospital dizendo que a Lana sumiu. - Disse vendo seu filho sair
apressado de casa. - Jason, precisamos chamar a polícia.
- Façam isso, eu vou ao hospital imediatamente.
- Eu também vou. - Reagiu Gael depois de um momento em silêncio.
- Filho?
- Eu vou trazê-la de volta mãe, eu prometo. - Falou a beijando.
- Carolyne?
- Eu ligo pra ela no caminho, deixe que eu mesmo falo com ela tá?! -
Respondeu Gael.
- Oliver?!
- Senhor?
- Para o hospital imediatamente. - Gritou Jason.
- Patrãozinho?
- Você fica aqui Henry, para caso a mãe da Lana precise de ajuda.
- Aconteceu alguma coisa, patrão?
- Eu… A Lana, eu…
- Jason, precisamos ir. - Disse Gael discando seu telefone novamente. -
Vamos Carol atende essa droga de telefone.
- Certo, eu… Eu vou ligar para o Brian também. - Falou entrando no carro
que já saia em disparada ao hospital com Oliver dirigindo.
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