Namoro de Aluguel romance Capítulo 113

Ainda em 01 dia antes.

- Me coloca no chão Brian. - Gritou Carolyne furiosa.

- Assim que te prender dentro deste carro. Só um segundo. - Respondeu

Brian a enfiando dentro do seu carro e a trancando em seguida quando

tentou sair.

- Isso é ridículo Brian, me deixa sair.

- Não. - Respondeu assim que entrou no carro sem dá tempo dela

conseguir abrir a porta e fugir.

- O que pensa que está fazendo me tratando desta forma na frente de

todos, na frente da minha família? - Esbravejou tentando socar seu braço

em vão. - Ah! Agora vai ficar calado? É isso? Me arrancou como um saco

de batatas daquela casa e agora não vai dá nenhuma palavra? -

Questionou o vendo em silêncio.

Brian deu partida no carro e em seguida cantou os pneus rasgando o pátio

da casa dos Campbells em direção a saída da mansão, ele estava furioso.

Desde que lera o seu bilhete deixado após eles terem uma tarde incrível,

ele estava querendo espancar alguém, quebrar algo no chão ou até

mesmo esmagar o pescoço dela, mas então depois de refletir mais uma

vez de volta ao chuveiro para esfriar a cabeça e tomar uma dose de

whisky, tomou sua decisão sabendo que não tinha mais volta. Ele iria atrás

dela nem que fosse no inferno.

Se ela pensava que iria fugir depois de dizer que estava apaixonada por

ele, então Carolyne estava prestes a descobrir outra face do todo sereno e

calmo Brian Scott. Ele decidiu não emitir nenhuma palavra até encontrar

com ela, iria conversar calmo e tentar entender porque ela fugirá daquele

jeito do seu apartamento, mas ao chegar na casa da família e vê-la

conversando simpaticamente como se nada tivesse acontecido e ainda

por cima dando mole para o seu amigo John, o deixou novamente

enfurecido, despertando o seu lado mais primitivo.

Ela resolveu se calar, não falaria e achou melhor assim. Sabia que uma

hora o carro iria parar e assim que fosse possível daria um jeito de

escapar. Então, olhando de lado o observou, Brian estava suspirando alto,

sua veia no pescoço saltava e por mais que tentasse esconder ele estava

bravo.

Achou melhor então ouvir o que ele tinha a dizer e depois ir embora.

Pensou consigo mesma, ela sabia que existiam limites com alguns

homens que não deveriam ser ultrapassados e aquele era um desses

momentos.

Olhando ao redor, percebeu que não estavam indo para casa dele ou

algum lugar que ela conhecesse, ele a estava levando até um píer cheio

de barcos e iates. Começou a se perguntar o que ele pretendia fazer e

quando pensou em questionar, o carro parou. Brian desceu, deu a volta

abrindo bruscamente a porta do lado dela e pela primeira vez falou.

- Vai andando ou vou ter que te colocar sob minhas costas novamente? -

Indagou sem olhar para ela.

- Depende. Onde pretende me levar? - Questionou de braços cruzados.

- Carolyne... - Falou com um suspiro alto.

- Tudo bem, ok, eu saio. - Falou saindo do veículo.- E agora?

- Vamos. - Respondeu pegando pela sua mão dando passos largos pelo

deck.

- Onde pretende me levar Brian? - Indagou tentando acompanhá-lo com

seus saltos de agulha.

- Você já vai vê. - Disse indo em direção a um Yacht Benetti.

- Senhor Brian, boa noite! - Respondeu um rapaz que os aguardava a

bordo. - Bem vindo outra vez senhor.

- Olá Jonathan, boa noite! Obrigada por me atender tão prontamente.

Desculpa lhe pedir algo tão em cima da hora.

- Imagina senhor. Sempre que precisar. Tomei todas as providências

necessárias como me solicitou, se quiser estamos prontos para partir.

- Obrigada mais uma vez Jonathan, esta é Carolyne, ela é a senhorita de

quem lhe falei. Por favor, cuide para que não sejamos interrompidos até

que eu solicite ok?! - Pediu virando para a garota.

- Providências, que providências? - Indagou nervosa.

- Depois de você. - Disse dando passagem para ela subir.

- Eu não vou a nenhum lugar até me dizer o que pretende fazer Brian. Não

pode simplesmente determinar algo sem me consultar, mesmo que seja

uma decisão envolvendo um barco incrível. - Disse sem notar o sorriso que

o rapaz ao lado deu ao ouvir o comentário.

- Carolyne, não me faça pedir novamente. - Sussurrou bem perto do seu

ouvido lhe causando arrepios.

- Eu já disse que não vou.

- Carolyne... - Chamou Brian a tocando pela primeira vez. - Estou pedindo,

entre nesse barco... Por favor.

Ela viu mais que um pedido olhando em seus olhos, ela viu súplica, desejo

contido, raiva, tempestade, calmaria, tudo em um único olhar.

Então, sem dizer nenhuma palavra, movida pela curiosidade e pelo frio na

barriga, com a ajuda do rapaz, ela subiu.

- Obrigada Jonathan, podemos ir. - Falou Brian a conduzindo para o

interior do barco.

- De quem é esse barco?

- Meu. - Respondeu Brian sem notar a surpresa de Carolyne com sua

resposta simples. - Quer dizer, era dos meus pais, então quando eles…

morreram, bom.

- Entendo. E o que estamos fazendo aqui exatamente? - Indagou

absorvendo todos os detalhes do transporte.

- Vamos… conversar. - Disse ele com um olhar penetrante que a devorou

causando calafrios em sua pele. - Venha comigo. Completou a guiando

pelas escadas abaixo.

- Vamos… aonde?

- Está com medo de mim Carolyne?

- Eu?

- Ou do que possa acontecer?

- Eu não tenho medo de você. - Respondeu quando ele parou na escada a

encarando tão próximo que dava para sentir seu hálito doce.

- Ótimo. Venha, aqui embaixo ninguém desce sem minha autorização.

Carolyne o seguiu por um corredor estreito e pôde notar que haviam

vários compartimentos na parte debaixo do barco, que de modesto não

tinha nada. Um espaço para descansar com um lindo sofá que ela admirou

logo de cara, um bar e atrás dele uma bela vista espelhada do oceano.

Ele a guiou até uma porta à frente e quando ela entrou seu corpo sem ela

saber bem o porquê estremeceu. Um quarto enorme, elegante como o

Brian, aquilo combinava com ele, ela podia notar.

Mesmo que tenha sido dos seus pais, ele com certeza deveria ter pedido

para mudarem a decoração. Uma hidromassagem enorme na lateral, mais

um bar com várias bebidas, armários claros com detalhe dourado, sim o

Brian era elegante e moderno, ela diria atemporal.

A cama, que ela olhou

por último, tão grande quanto poderia comportar naquele espaço, tinha

lençóis de seda, ela notou os grandes travesseiros despojados e ela sentiu

seu corpo queimar lembrando da tarde que passaram juntos.

- Então? Indagou Brian lhe entregando uma taça de champanhe que ela

não notara que ele abrira.

- É um barco incrível.

- Na verdade, ia lhe perguntar quando iria tomar coragem para olhar pra

mim. - Completou a vendo baixar os olhos para a taça.

- Brian … eu…

- Eu começo então. - Falou largando a taça em cima do balcão. - Você é

minha. - Disse a fazendo olhar para ele com um brilho enigmático no olhar.

- Brian, sobre hoje a tarde…

- O bilhete que me deixou?

- Sobre isso, eu…

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