Resumo de Encurralado – Capítulo essencial de Namoro de Aluguel por Ana Franco
O capítulo Encurralado é um dos momentos mais intensos da obra Namoro de Aluguel, escrita por Ana Franco. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
- Senhor Marcus, com licença.
- Pois não, Edson.
- Tem dois policiais lá na porta dizendo que tem um mandado e que precisam falar com o
senhor. - Disse preocupado.
- Policiais?
- O que está acontecendo, querido? - Indagou sua esposa sentada a mesa de jantar com
seu marido.
- Eu não sei querida. - Falou tentando manter a calma. - Já volto sim!
- Doutor Marcus? - Indagou o policial Jackson ao ver o rapaz se aproximando da porta.
- Sim policial, sou eu. em que posso ajudar?
- Só algumas perguntas a respeito do desaparecimento da senhorita Lana. Será que
podemos entrar e conversar um minuto?
- Claro policial. - Falou dando passagem para que os policiais entrassem.
- Querido, está tudo bem? - Indagou Patrícia os encontrando no hall de entrada.
- Senhores, esta é a minha esposa, Patrícia. - Disse quando fechou a porta fingindo
calma. - eles estão aqui para falar sobre o sequestro da lana, aquela moça de quem lhe
falei que estava sob os cuidados do Michael.
- Não me recordo bem. - Disse passando a mão na testa.
- Por que não vai deitar querida, irei logo em seguida. - Falou beijando sua testa.
- Tudo bem. Não demore, sim?! Peça aos empregados para preparar minha bebida e
meus remédios e levem até meus aposentos.
- Claro querida. Irei pedir sim. - Disse abrindo espaço para que os policiais entrassem na
sala. - Por favor, sentem. Desejam uma água ou uma xícara de café? Devem estar
exaustos entrevistando tanta gente a respeito desse sequestro.
- Uma xícara de café cairia bem, doutor. - Falou Anderson observando tudo ao seu redor.
- O senhor tem uma bela casa, doutor.
- Na verdade era dos avós da minha esposa, ganhamos de presente de casamento. -
Falou tentando conter o nervosismo. - Então, senhores em que posso ajudar?
- Bom, como sabe a senhorita Lana desapareceu e, estamos interrogando todos os
funcionários do hospital, incluindo os médicos.
- sim, eu entendo.
- Como o senhor não estava lá ontem. - Comentou aceitando a xícara de café que lhe foi
entregue pelo mordomo. - Não iremos tomar muito seu tempo, só algumas perguntas.
- Fica a vontade tudo o que puder ajudar em suas buscas. - Falou tomando seu café.
- Quando foi a última vez que esteve no hospital, doutor? - Indagou Jackson com seu
bloco de notas aberto.
- Há uns três dias. Sou cirurgião, então sempre que necessário visito meus pacientes
para acompanhar seu progresso. - Disse com as mãos suadas.
- E não notou nenhuma pessoa estranha entrando ou saindo do hospital na última vez
que esteve lá?
- hmmm! Acredito que não. Desculpa policial, mas como eu disse, sendo cirurgião não
tenho muito tempo para circular pelos corredores do hospital, e sinceramente por causa
de novos pacientes que entram e saem todos os dias, sempre haverá pessoas
estranhas circulando por lá.
- Sim, é verdade, foi uma pergunta muito genérica. Me perdoe. - Falou Anderson
observando por debaixo dos óculos.
- e quando soube que a Lana tinha sido sequestrada, estava fora do meu turno, então
não consigo presumo eu, ajudar em algo sobre o ocorrido.
- Entendo. Acredito então que tenha sido uma perda de tempo vir aqui, não é mesmo
James? Eu sinto muito incomodá-lo esse horário em sua residência, doutor.
- Imagina policial, eu que sinto não poder ajudar mais. - Disse levantando assim que eles
levantaram e caminharam em direção a porta.
- Só mais uma coisa, doutor Marcus. - Falou o detetive parando na porta assim que ela
foi aberta. - Quando cheguei aqui falei que a senhorita Lana tinha desaparecido.
Isso mesmo. - Respondeu o rapaz.
Não lembro de ter mencionado a palavra sequestro. - Disse notando que o médico
ficara pálido.
- Owww! A minha enfermeira chefe, a Carla. - Falou após alguns segundos
formulando uma resposta em sua cabeça. - Ela ligou e contou o que aconteceu.
Inclusive mencionou que possivelmente entrariam em contato para fazerem
algumas perguntas.
- Claro! - Respondeu o detetive estendendo a mão. - Obrigado por nos receber e
mais uma vez desculpe o incomodo.
- Sem problemas senhores, tenham uma boa noite. - Falou fechando a porta. -
Essa foi por pouco. Merda! Preciso dar um jeito e sair dessa confusão.
- Confusão? Que confusão, querido? - Indagou sua mulher do alto da escada.
- Óh querida! ainda acordada? - Indagou subindo o degraus ao seu encontro.
- Estou me sentindo muito ansiosa esta noite. acho que preciso de um
medicamento ou uma bebida mais forte. - Falou sonolenta.
- Não querida, o que lhe demos já foi o suficiente. - Disse triste a levando para a
cama.
- Não. - Gritou o empurrando. - Você não vai me dizer quanto que devo ou não
devo beber. Afinal, as bebidas foram compradas com meu dinheiro, esqueceu?
- querida, eu só acho…
- Não se esqueça de onde veio Marcus. - Falou deitando na cama cansada. -
Agora, traga mais um copo de vodka e comprimidos, sim?!
- Sim querida. - Respondeu o rapaz impotente diante dos vícios de sua mulher.
- Alô, comandante Julius? Sim, aqui é o detetive Anderson. Acredito que precisamos de
dois homens à paisana na casa do…. Isso, tenho certeza após cinco minutos de
conversa que ele não só mentiu a respeito do sequestro da senhorita Lana como
também está envolvido até o pescoço. - Falou parando para ouvir o que seu superior
falava ao telefone. - Sim senhor, obrigada senhor. Até ́ amanhã então. - Completou
desligando o telefone. - Diga-me James, o que faz um homem que tem tudo jogar toda
a sua vida pelo ralo?
- Eu não sei senhor, talvez arrogância? Dinheiro…
- Poder James, poder. Uma vez que lhe é dado você não vai querer que lhe seja tirado. -
Disse entrando no seu carro. - quero todo mundo de olho nos próximos passos do
doutorzinho aqui. Tenho certeza que ele será as migalhas de pão que nos levará até a
casa de doces de João e Maria. - Finalizou dando partida em seu carro.
- Hnn!
- Lana? - Indagou Gregory ao ouvi-la gemer de repente.
- J…
- quindi la principessa si è svegliata?
- o que disse?
- Yo disse que a princesa finalmente acordou. - Falou se aproximando dela.
- J…
- O que ela está dizendo? - sussurrou Gregory para si mesmo observando Elisabeta
rodear a cama e ficar de frente para ele ainda com a arma na mão.
- Jason… - sussurrou Lana em seu delírio.
- Jason? Ela disse Jason? - Indagou irritada Elisabeta se debruçando por cima de Lana.
- Elisabeta, por favor…
- Che cosa? Hai paura che ponga fine alla vita della persona amata qui e ora?
- Nós temos um trato. Se matá-la agora, não conseguiremos trazer o Jason até aqui. -
Falou a encarando friamente.
- Maledizione! - Falou se afastando frustrada. - Amanhã Gregory, acho bom o Jason está
aqui amanhã ou então eu mato você, essa vadia e depois vou eu mesma sozinha atrás
do Jason, questo è un fatto.
- Eu já entendi a Elisabeta. Porque não vai descansar um pouco? No outro quarto tem
uma cama confortável. - Disse fingindo preocupação.
- Que ideia incrível amore - Falou estendendo a mão para ele. - Assim podemos ficar um
pouco juntos antes da nossa viagem. tudo já foi providenciado amore, assim que
acabarmos com a vida dessa vadia e do maledetto jason, jogaremos os corpos deles
dois dentro da van abismo abaixo e depois nós dois iremos para uma longa lua de mel
na grécia amore, tu irá se apaixonar pelas águas e delícias gregas.
- Jason… - Gemeu Lana novamente chamando a atenção de Gregory.
- Amore? - Chamou Elisabeta mais uma vez com a mão estendida para ele. - Venha,
preciso me satisfazer com teu corpo mais uma vez.
- Jason… Gemia Lana em sonho.
- Claro amore. - Respondeu Gregory tentando ganhar tempo. - Por que não deixa sua
Para onde levaram a Lana?
- Marcus, por favor, não sei o que te ofereceram, mas nós podemos te ajudar se
nos disser como e para onde levaram a Lana. - Implorou Michael com pena do
seu colega,
- Eu… eu não sei… Aiii meu braço, você vai quebrar meu braço. - Disse sentindo
a dor queimar seu ombro.
- Marcus, ele não vai parar. - Te garanto. - disse Gael. - e se ele parar, te garanto
que eu não irei. - Completou ameaçador.
- eu… Eu.. ele vai me matar, se não ele, a família da minha esposa. Aiii! - Gemeu
mais uma vez temendo ouvir seu braço quebrar a qualquer momento.
- Garanto que te matamos antes. - Respondeu Oliver pressionando ainda mais
seu braço.
- ok, ok, ok! Eu falo pelo amor de Deus, eu falo, mas soltem o meu braço. Eu
imploro. - disse sentindo que iria chorar a qualquer momento.
- É bom não está nos enganando. - Disse Jason acenando para que Oliver o
soltasse. - Então, para onde levaram a minha mulher?
- Ela está em uma casa antiga da minha família. - Disse massageando o braço.
- Onde? - Indagou Gael nervoso.
- Eu sinto muito, eu não queria fazer, não queria participar dessa loucura do
Gregory, mas ele me obrigou, me chantageou e eu … eu não tive escolha. -
Disse esgotado.
- Comece a falar. - Exigiu Jason puxando-o pela gola da camisa.
- O Gregory me procurou umas semanas atrás querendo saber se eu podia
arranjar para ele alguns medicamentos de efeito sonífero, sabe, tipo boa noite
cinderela, só que para ser aplicado com seringas. - Disse assim que Jason o
largou. - Eu o indaguei estranhando o pedido e ele disse que queria apenas dar
um trote em alguém, desconfiei, porém mesmo assim cedi.
- Ele voltou alguns dias depois dizendo que precisava saber como tirar uma
pessoa de um hospital e levá-lo para internamento domiciliar. Foi quando a Lana
deu entrada no centro cirúrgico. Eu o indaguei se isso teria haver com ela. -
Esfregando os olhos continuou. - Ele disse que iria precisar da minha ajuda para
tirá-la daqui e levá-la a um lugar seguro, eu reciseo noinicio, afinal, eu sabia dos
riscos de…
- Que riscos? - Indagou Gael nervoso.
- Você sabe Michael, ela acabou de sair de uma cirurgia de grande porte. - Falou
suplicando ao amigo que o ajudasse.
- A Lana corre risco de uma infecção ou até hemorragia, como já deixei claro
antes para vocês, dependendo do lugar onde ela está.
- Onde ela está? - Indagou Jason perigoso.
- vocês não entendem, o Gregory enlouqueceu, ele vai me matar se…
- e o que acha que eu vou fazer com você caso não nos conte tudo? - Continuou
Jason respirando tão perto do médico que ele podia sentir seu hálito.
- Vocês não entendem, eu…
- Forneceu seu nome para contas laranjas no Bahamas para ajudar a esconder as
fraudes e sonegação de impostos do seu sogro. - Disse Brian. - Já sabemos
disso.
- E também sabemos que foi o Gregory que ajudou. - Completou Brian.
- Se eu for descoberto, se o hospital souber, eu, eu…
- Isso você terá que responder à justiça depois, não temos nada com essa
situação. Agora, vou perguntar só mais uma vez. - Disse Jason. - Onde está
minha mulher?
- Na antiga casa dos meus pais, não é muito longe daqui. Uns 40 minutos de
carro. - Falou o médico. - Eu realmente sinto muito. - Falou cansado.
- Que tipo de acomodação você a deixou? - Indagou Michael preocupado.
- Internamento de U.T.I domiciliar. Gregory a está sedando de hora em hora ou
quando ela vai dá sinais de que acordará.
- Aquele desgraçado. - Bufou Gael tentando manter a calma.
- Como chegamos a esse local?
- A localização doutor Marcus, agora. - Completou Jason a pergunta do Gael.
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