Namoro de Aluguel romance Capítulo 17

- Qual é Carolyne? - Falou Gael irritado. – Sempre faz isso. Você nos obrigou a ir a essa festa, mas vamos acabar chegando no fim se demorar mais aí dentro. - Por que ela precisa demorar tanto? - Indagou olhando para Lana sentada no sofá.

- Somos mulheres. - Respondeu tranquila.

- Você é mulher e já está pronta. - Disse apontando para ela. - Por sinal, está linda. É sério Lana, não me faça ter que bater em mais alguém enquanto estiver nessa cidade.

- Owww! - Falou levantando para beijar de leve seu irmão. - Você sempre foi ciumento. Não precisa se preocupar, não pretendo deixar nenhum homem se aproximar de mim. Prometo.

- Até que enfim... - Falou sem palavras diante da sua irmã caçula. - Quando foi que ela cresceu e virou um mulherão? - Indagou cochichando com sua irmã mais velha.

- Acho que é com ela que vai ter que se preocupar essa noite papai. - Disse pegando sua bolsinha prata emprestada pela sua irmã.

- Por que ainda estão aí parados? - Falou Carolyne impaciente indo para porta. - Vocês vão me fazer chegar atrasada. - Disse revirando os olhos e saindo para o elevador.

- Eu disse encrencados hoje à tarde? - Indagou Gael para Lana.

- Eu diria até a alma. - Confirmou sua irmã.

Havia flashs por todos os lados. Quando Lana, Gael e Carolyne chegaram puderam ver a grandiosidade da festa no local. Luzes de todas as cores cobriam alguns espaços, enquanto outros ficavam abertos e de onde estavam podia-se ver o Empire State iluminado.

Em um telão enorme passava sem parar imagem de vários pontos turísticos em homenagem a cidade de New York, além de artistas e pessoas de todos as tribos brindando o lugar.

- Ai meu Deus Lana. Não basta a festa ser VIP, ainda tem os VIPS dos VIPS. - Falou pegando uma taça de champanhe. - Está vendo aqueles espaços cobertos? São para os mais ricos e famosos da cidade. - Disse empolgada.

- É mesmo? - Indagou Gael tomando uma taça de champanhe. - Como já sabe disso se acabou de chegar não tem nem vinte minutos.

- Você se surpreenderia com o que posso descobrir em menos de dez minutos irmão. - Falou vendo Lana rir. - Vou dá uma volta.

- Precisa ver a sua cara. - Falou Lana bebendo uma Marguerite.

- Não sei se estou preparado para isso. Onde será que estão as cervejas? - Perguntou olhando ao redor.

- Deus que me livre se não tiver cerveja aqui. - Falou vendo a cara de reprovação do seu irmão.

- O que está bebendo? - Perguntou experimentando a bebida da irmã.

- Marguerite. - Falou tomando seu copo de volta. - Conheci essa bebida quando fui ao México a trabalho com meu chefe.

- Nossa, que trabalho difícil o seu. - Falou irônico.

- Aos trabalhos que nos deixam felizes. - Falou levantando a taça em um brinde.

- Amém - Disse seu irmão bebendo sua champanhe.

Drinks de todos os tipos e estilos já circulavam ao som de uma batida forte quando Jason chegou a festa e foi conduzido para a área coberta. Revistas como GQ, Vogue, New York Times disputava para fazer perguntas ao empresário mais badalado do momento, além do mais cobiçado. Elisabetta tentava ficar ao lado dele e Brian resolveu circular para cumprimentar as pessoas e conhecer o lugar.

- Senhor Jason, por favor só mais uma foto. - Pedia um fotógrafo.

- Senhor Jason, o senhor este ano está sendo cogitado para ser escolhido como o homem do ano, o que tem a dizer sobre isso? - Indagou uma repórter sorridente.

- Espero que seja porque faço um excelente trabalho nos meus negócios. - Falou amigável.

- Senhor Jason, é verdade que seu primo irá trabalhar com o senhor nos próximos meses sendo cogitado para ocupar a cadeira de alto posto na sua empresa? - Indagou outra repórter o deixando desconfortável.

- O meu primo tem todo direito de trabalhar aonde quiser e como membro de uma família tão tradicional quanto os Campbells nada mais justo se for conosco não é verdade. - Falou cauteloso. - Agora se me derem licença.

- É verdade que está namorando firme com a sta. Elisabetta Montez Fiorino e por isso a trouxe para festa hoje? - Indagou uma repórter maliciosa.

- Jason, meu amigo. - Falou Brian interrompendo a entrevista. - Não sei se viu, mas temos muitos artistas hoje aqui usando nossas joias, inclusive alguns querendo avidamente ser propaganda do nosso novo diamante azul que será lançado em breve. - Disse chamando a atenção dos repórteres.

- Então podemos esperar uma nova e quente campanha como no ano passado senhor Brian? - Indagou a repórter.

- Olá! Janine, é Janine, não é? Da News Magazine? - Indagou a deixando surpresa por saber seu nome.

- Sim, é Janine. - Falou empolgada por conseguir atenção do moço. - Pode nos adiantar alguma coisa?

- Que tal marcamos uma entrevista essa semana exclusiva com todos vocês? - Falou vendo gratidão nos olhos do seu a amigo.

Depois da rodada de fotos e perguntas, os paparazzi e as revistas enfim deixaram os dois em paz e eles puderam então relaxar e curtir a festa.

- Tinha esquecido do quanto eles são sedentos. - Comentou Jason bebendo um drink.

- É o preço que se paga por ser tão conhecido. - Falou seu amigo.

- Obrigada... Por me ajudar com você sabe. - Disse incomodado.

- Sem problema irmão. - Respondeu sincero. – Vou ao toalete, volto em instantes.

- Amore tutto è così colorato e bello. Estou me divertindo muito. - Disse Elisabetta beijando o rapaz.

- Elisabetta não me beije em público. - Não quero mais fofocas para essas revistas. - Disse ao ver vários paparazzi os fotografando juntos.

- Então, porque me trouxe para essa festa então? Se não posso ser vista ao seu lado? Nem sua família você me apresentou ainda. Io sono la tua ragazza.

- Não, você não é minha ragazza. E eu a trouxe para que pudesse se divertir, conhecer gente. Não foi você mesma quem disse que não tem amigos? - Indagou tomando um gole do seu whisky. - Ótimo lugar para conhecer gente nova.

- Mas, eu não quero conhecer ninguém. - Falou emburrada. - Quero ficar aqui com você.

- Por favor Elisabetta, não começa. - Falou sentando no sofá.

- Agora chega Jason. Eu não sou um brinquedo que usa e depois deixa de lado quando bem entender. - Gritou a mulher chamando a atenção de quem passava.

- Não ouse dá vexame aqui Elisabetta, não me faça me arrepender de ter lhe trazido. - Falou levantando e a encarando.

- Eu que estou arrependida de ter vindo para essa festa idiota com você. Arrependida de ter vindo para este país. - Falou aborrecida vendo alguns fotógrafos se aproximarem.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Namoro de Aluguel