Resumo de Capítulo 57 – Capítulo essencial de Namoro de Aluguel por Ana Franco
O capítulo Capítulo 57 é um dos momentos mais intensos da obra Namoro de Aluguel, escrita por Ana Franco. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
ana chegou ao aeroporto particular pontualmente às 08h como agendado no dia anterior com Jason e Brian. Sabia que o primeiro momento antes de ir a nova empresa adquirida pelo seu chefe seria apenas a tarde, resolveu não ir vestida como executiva e escolheu um estilo bem mais roqueiro que ela preferia quando não estava trabalhando.
Ao entrar no hangar avistou de longe seu amigo Brian, vasculhou com os olhos pelo seu chefe no ambiente, mas percebeu que ele não estava lá. Sorriu ao se aproximar do seu amigo que já retribuía seu carinho mesmo de longe.
-Olá, minha querida. Gostei do estilo.
- Bom dia Brian! Também gosto do seu. - Falou o admirando. - An... Onde está o Jason? Quer dizer, senhor Jason. Ele nunca se atrasa.
- Eu sei, porém houve um imprevisto. - Disse Brian vendo sua amiga franzir a testa.
- Imprevisto? Como assim imprevisto? O que houve? Não lembro de ter recebido nada em meu celular ou e-mail de que houve um imprevisto.
- Eu sei. - Falou Brian tentando acalmá-la.- O Jason agora pouco, ele disse que ligar em seguida para você, mas preferi eu mesmo lhe falar.
- Aconteceu alguma coisa? Quer dizer... o Jason está bem? - Indagou nervosa.
- A mãe do Jason passou mal mais uma vez e o Jason teve que cancelar a viagem para mais tarde.
- Ah meu Deus! Ela está bem? Não seria o caso de ajudarmos de alguma forma?
- Ela está bem sim, o médico da família está com eles e o Jason já está indo para casa dos seus pais.
- Ok! Então, devo reagendar o horário do voo e me certificar que no hotel saibam exatamente a hora que vamos chegar.
- Não... O Jason pediu para que você seguisse viagem. Ela sabe o quanto essa negociação do Canadá foi importante.
- Como assim eu seguir viagem, mas e você? - Indagou confusa.
- Eu vou precisar voltar a empresa, parece que o Eric fez burrada em alguns relatórios e o pai do Jason pediu explicações, então eu fiquei com a missão de resolver tudo até o fim do dia.
- Mas então eu posso ficar e ajudar você. Quer dizer, eu posso ligar para o Canadá e explicar esse imprevisto e viajar no horário que for mais conveniente para o senhor Jason.
- Eu sei Lana o quanto você quer ajudar, mas acredite em mim quando digo que ajudará mais resolvendo as coisas por lá de perto. Não queremos causar uma má impressão logo no primeiro encontro pós fusão, além do mais foi você quem lidou com os donos da empresa quando o Jason precisou socorrer a mãe dele, lembra? - Disse tocando em seus braços. - Então, se o Jason disse para você ir é porque ele confia, nós confiamos 100% em você. Amanhã ele estará lá.- Disse tentando parecer convincente.
- Certo, eu... An..... Eu vou apenas ligar para o Jason.
- Lana... Não acredito que ele vá atender neste momento. Vamos apenas respeitar esse momento com a família sim.
- Senhor Brian, com licença. - Interrompeu um rapaz que se aproximou. - Tudo pronto para decolarmos, podemos partir assim que desejarem.
- Certo Juan, obrigada! - Disse acenando para o rapaz que os deixou em seguida. - Acho melhor ir.... Suas malas já estão no avião?
- Sim, despachei tudo ontem com as do Jason - Disse Lana nervosa. - Brian, eu...
- Vai dá tudo certo. Tanto nessa viagem quanto a de Cork. - Disse vendo surpresa em seus olhos.
- Como...
- O Jason me contou ontem. - Disse tranquilo. - Ei.... Vai ficar tudo bem, você vai ver. - Falou a abraçando. - Sabe que pode sempre contar comigo não sabe?
- Eu sei. - Disse retribuindo o abraço do amigo. - Se não der certo em Cork...
- Eiii... Eu já disse que vai ficar tudo bem, aliás trate de aproveitar bem essa viagem, vai lhe fazer bem e sempre que precisar pode me ligar ok?! - Falou beijando sua testa.
- Você é um ótimo amigo Brian.
- Eu sei que sou.
- Bom, acho melhor eu ir então. Nos vemos na semana que vem. - Disse virando as costas e caminhando em direção ao avião.
-Ei Lana? Dê um oi a Carolyne por mim sim. - Falou a vendo sorrir.
- Pode deixar. Eu darei. - Disse acenando para seu amigo para em seguida entrar no jatinho.
- Bom dia senhorita Lana. - Cumprimentou a aeromoça educadamente.
- Boa sorte meu amigo. - Respondeu desligando o telefone em seguida.
Lana dispensou mais champanhe e tomou várias xícaras de café, mas obedeceu ao seu chefe e comeu muito mais que uma fatia de torta de chocolate comendo uma salada fresca de nozes com camarão e rúcula, falou com sua mãe pelo telefone lhe dando a boa notícia de que estava indo para casa no fim de semana. Tentou falar com seu chefe, porém não teve sucesso. Também tentou falar com seu irmão, mas nem com a notícia de que estava indo para Cork ele cedeu..
A viagem seguia tranquila, então ela ousou fechar os olhos e cochilar um pouco, tanto que nem percebeu quando a aeromoça a chamou.
- Elise... - Disse esfregando os olhos. - Aconteceu alguma coisa?
- Nós já vamos aterrisar. - Disse tranquila. - Deseja mais alguma coisa?
- Já chegamos?
- A senhorita dormiu pesado. - Disse sorridente.- Parecia bem cansada.
- Deve ter sido o champanhe. - Falou bocejando. - Mas, você disse que chegamos?
- Sim senhorita. Pousaremos em menos de três minutos.
- Espera. - Falou chamando a atenção da moça. - Quanto tempo eu dormir?
- Umas duas horas senhorita. Agora com licença, preciso sentar para aterrisagem.
Lana afivelou seu cinto e olhou para fora pela primeira vez para admirar as nuvens. Estava emocionada com a confiança do seu chefe em mandá-la para o Canadá sozinha. Sentia-se orgulhosa do seu trabalho, isso a deixou feliz.
Ao sentir os pneus tocarem o chão, sentiu alívio por mais uma viagem segura e tranquila e apesar de ter estado sozinha, sentia-se revigorada por ter dormido. Estava ansiosa para começar a trabalhar.
Assim que os procedimentos finais foram realizados, ela pôde soltar o cinto e sair do jatinho. Viu as portas se abrirem, cumprimentou a aeromoça e foi em direção as escadas. Ela paralisou no primeiro degrau em choque assim que o viu.
- Mas... O que... - Ela desceu os degraus com o coração acelerado e as mãos tremulas. - O que está acontecendo aqui? - Indagou indo em sua direção.
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