Namoro de Aluguel romance Capítulo 58

Resumo de Capítulo 58: Namoro de Aluguel

Resumo do capítulo Capítulo 58 do livro Namoro de Aluguel de Ana Franco

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 58, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Namoro de Aluguel. Com a escrita envolvente de Ana Franco, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

- Bem vinda Lana, espero que tenha feito uma ótima viagem. - Disse sorridente.

- Senhor Jason. - Disse o encarando. - O que está fazendo aqui? O Brian disse...

- Eu sei o que o Brian lhe disse. Eu pedi para ele lhe falar tudo aquilo. - Entre no carro, eu lhe explicarei tudo. - Disse abrindo a porta para sua assistente entrar.

- Eu não entendo. Que brincadeira de mal gosto é essa? - Disse sentando-se no banco com seu chefe ao seu lado.

- Lana, eu não estou brincando, apenas quis lhe fazer uma surpresa. - Disse autorizando o motorista a dirigir.

- Surpresa? - Disse tentando manter a calma. - Dá para me dizer o que está acontecendo aqui de uma vez por todas?

- Lembra que eu disse que o dinheiro arrecadado com a nova coleção seria enviado para a instituição do seu amigo? - Indagou a encarando.

- O que isso tem com essa viagem? - Indagou confusa.

- Bem, as vendas foram um sucesso, então resolvi comemorar deixando você entregar o dinheiro arrecadado no fim de semana.

- Como assim? Eu não estou entendendo aonde quer chegar.

- Lana, olhe para fora. - Disse baixando o vidro. - Não reconhece a cidade?

- O que? Como assim? Eu nunca vi ao Canadá, eu... - Disse olhando para fora do carro.

- Nós não estamos no Canadá Lana. - Disse ansioso. - Nós estamos em...

- Atlanta. - Disse com os olhos cheio de lágrimas. - Mas como...

- Eu pedi que mudassem a rota. Organizei tudo, viajei ontem à noite assim que sai da empresa. Queria que você entregasse pessoalmente aos pais do Phillipe o dinheiro arrecadado com nosso evento. - Disse sentindo seu coração acelerado. - Talvez até possa encontrar sua irmã para um passeio.

Ele falava, mas sua voz sumia aos ouvidos de Lana com tantas lembranças transbordando naquele momento em sua mente. Já fazia muitos anos desde que ela tinha pisado ali. Ela não sabia o que dizer, não sabia o que pensar, seu coração parecia que iria explodir com tantas emoções se remexendo dentro de si.

O carro parou e ela só se deu conta quando ele a chamou. E pela primeira vez ela o encarou.

- Eu não consigo. - Disse deixando uma lágrima cair.

- Talvez você seja muito mais forte do que imagina. - Disse esperançoso. - Do mesmo jeito que me ajudou, eu quero que confie em mim e me deixe te ajudar também.

- Ajudar em que? - Indagou baixando a cabeça.

- A se libertar. - Falou levantando seu queixo para que o olhasse em seus olhos.

- Eu não consigo. - Disse o encarando.

- Sim, você consegue. - Disse convicto.

- Você não entende.

- Lana, já chegamos até aqui, por favor não desista. - Implorou segurando suas mãos trêmulas. - Pelo Phill.

- Pelo Phil. – Respondeu após um tempo em silêncio. - Ok! Vamos fazer logo de uma vez. - Falou soltando a mão dele e saindo carro.

- Deus, por favor me ajude. - Sussurrou Jason saindo do carro também.

- Que lugar é esse? - Perguntou Lana ao seu chefe.

- Você não está reconhecendo? - Indagou confuso. - Pensei que soubesse onde estamos.

- Faz muitos anos que não venho a Atlanta Jason... - Depois que os pais do Phill me ajudaram a transferir a faculdade para Nova York, eu nunca mais voltei para cá. - Disse saudosa. - Aliás, nem para formatura da Carol eu vim,o que a deixou muito triste, mas eu simplesmente não consegui...

- Bom, fico feliz em dizer que vamos conhecer juntos então... o hospital que os pais do seu amigo criaram para ajudar as pessoas...

- Esse é o... - Disse Lana com a voz embargada. - Hospital dos pais do Phill? - Disse olhando o grande casarão.

- Sim. - Disse Jason a incentivando a entrar. - Vamos, os pais deles estão lhe esperando.

- Você disse que eu viria? - Perguntou surpresa.

- Sim, eles estão ansiosos para lhe rever, ficaram muito felizes quando eu disse que você viria. - Falou estendendo a mão para sua assistente. - Pronta?

- Acho que não. - Disse suspirando e sem perceber aceitou a mão dele.

Caminharam em direção a recepção e puderam perceber o quanto o lugar era lindo e aconchegante. Parecia com uma pousada e não um hospital. Assim que a Lana entrou viu na parede atrás do balcão uma foto enorme de um rosto sorrindo de volta para ela, acolhendo a todos que entravam.

- Phill... - Sussurrou Lana.

- Ele parecia ser muito alegre. - Disse Jason ao seu lado.

- Ele era sim. - Disse emocionada.

- Lana? - Indagou a mulher entrando na recepção. - Ah meu Deus! Eu quase não te reconheci com esses cabelos. - Disse indo em sua direção.

- Senhora Charlote. - Disse Lana a abraçando.

- Meu Deus! Há quanto tempo que não a vejo. Você continua linda. - Disse a mulher retribuindo o abraço. - Você não mudou nada.

- A senhora também não. - Disse olhando para seu rosto. - Continua linda e elegante.

- E com rugas também. - Falou sorridente.

- Deixe-me apresentá-la. - Falou trazendo Jason para o seu lado. - Esse é Jason Campbel.

- Nos falamos por telefone. - Falou apertando sua mão. - É um prazer finalmente conhecê-lo. - Falou sincera. - Venham, vamos para minha sala. Lá podemos conversar mais tranquilamente.

- É claro! - Disse Lana caminhando ao seu lado junto com Jason.

- Quando mudou a cor dos seus cabelos? - Indagou caminhando pelo corredor em direção ao seu escritório.

- Ahh! Tem uns dois meses, eu acho. - Disse tocando em seus cabelos involutariamente.

- Você ficou muito bonita morena, não que quando loira não fosse...

- Obrigada Senhora Charlote. - Falou entrando em sua sala.

- Oww! Me chame de Charlote apenas. - Disse fechando a aporta. - Aceitam uma xícara de chá? Ou uma água, um café?

Em um dos quartos, adultos vestidos de palhaços se preparavam para entregar um pouco de diversão e tanto Jason quanto Lana decidiram participar daquele momento trazendo alegria e arrancando sorrisos daqueles pequeninos.

Vestidos de palhaços eles esqueceram até de suas próprias dores e puderam regozijar com todos aquele momento que era tão precioso, o prazer de poder viver, mesmo sem saber o dia de amanhã.

- Oh! Charlote, foi maravilhoso passar este dia aqui. - Disse Lana com um sorriso no rosto.

- As crianças adoraram vocês, especialmente o seu chefe. - Disse o vendo de longe arrancando uma gargalhada de uma criança. - Ele tem jeito com os pequenos. - Continuou chamando a atenção de Lana para Jason que disparava uma arma cheia de bolinhas de sabão em direção a uma menininha.

- É. Parece que sim. - Respondeu Lana o observando encantada.

- Você está feliz em Nova York? - Indagou a mulher virando para Lana.

- Sim, Estou muito feliz. - Respondeu sincera. - Graças a vocês eu tive boas oportunidades e trabalhar com o senhor Jason tem sido uma grande experiência para mim. - Falou carinhosa.

- Fico feliz por você minha querida. - Disse tocando em seu rosto.

- Charlote, eu... Eu queria me desculpar com você.. - Falou baixando os olhos.

- Se desculpar? Pelo que? - Indagou curiosa.

- Por não ter vindo antes. - Respondeu triste. - Eu fui uma covarde e também um pouco egoísta e mal agradecida, então eu realmente peço minhas sinceras desculpas a você. Tanto você quanto o senhor Carlson foram tão gentis comigo que ...

- Oh! Minha querida, não precisa se desculpar. - Falou gentil. - Eu entendo você e a vida tem seus próprios caminhos e seu próprio tempo.

- Eu realmente sinto muito. - Falou Lana emocionada.

- Tudo bem. Vamos deixar o passado para trás. Se tem algo que aprendemos a valorizar aqui com essas pessoas, com essas crianças lutando pelas suas vidas é a dádiva de termos todo dia a oportunidade de recomeçar. Queria que meu filho tivesse tido mais tempo, porém Deus o quis para si antes, então eu escolhi celebrar a alegria de vê os filhos de outras mães recebendo uma nova chance de viver. - Falou sincera. - Quem dera as pessoas não tivesse que passar pela perda para criar coragem de lutar pelo que sempre sonharam ou de simplesmente serem felizes por poderem respirar. - Concluiu observando as crianças brincarem com o Jason.

- Sim, quem dera... - Suspirou Lana olhando para seu chefe.

- Gostaria que fossem jantar em minha casa hoje a noite. - Falou Charlote empolgada. - O Carlson ficará muito feliz em revê-la.

- Oh! Eu preciso falar com o Jason... Quer dizer senhor Jason. - Disse chamando a atenção da mulher.

- Falar o que comigo? - Indagou por trás da garota a pegando de surpresa.

- Estou convidando os dois para jantar em minha casa esta noite e não aceito um não como resposta. - Falou a mulher convicta.

- Não queremos incomodar... - Respondeu Lana.

- Será um prazer, nós iremos sim. - Falou Jason empolgado.

- Certo, então os esperarei. Vinte horas está bom para vocês?

- Sim, pra mim está ótimo. - Respondeu Jason olhando para Lana.

- Por mim também. - Falou sua assistente.

- Perfeito! - Disse Charlote. - Agora, venham! quero mostrar o espaço de lazer que queremos construir, além de um laboratório de pesquisa e mais quartos de repouso integral...

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