Ninfa Sexual romance Capítulo 40

Resumo de Um dia vencido: Ninfa Sexual

Resumo do capítulo Um dia vencido do livro Ninfa Sexual de Sol Rodrigues

Descubra os acontecimentos mais importantes de Um dia vencido, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Ninfa Sexual. Com a escrita envolvente de Sol Rodrigues, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Durante o meu trajeto de volta pra casa, fui buscando na memória todos os momentos que passei ao lado do Pietro e de todas as vezes que eu tive chance de tê-lo e deixei escapar, simplemente por não entender nada do que ele estava me dizendo.

- Eu tenho dificuldade de entender a mim mesma, como vou conseguir entender outra pessoa? falei pra mim mesma.

No meio do caminho, eu passei por um restaurante e vi uma viatura estacionada, e uma luz apareceu na minha mente, como se eu tivesse acabado de encontrar a solução pro meu problema.

Eu dei o retorno e voltei pro Bronx, eu não tinha nenhuma intenção em falar com o Zuca, mas eu precisava encontrar o Ruan e o Jack, os dois policiais que me comeram no beco escuro, no dia que o Pietro me expulsou do apartamento dele.

- Esses caras são as únicas pessoas que podem me ajudar.

Eu andei praticamente por todas as ruas do Bronx, eu vi várias viaturas, mas eram outros policiais, o que me deixou bastante frustrada.

E voltei pra casa disposta a voltar a procurá-los a noite, pois era o horário que eles estavam na rua naquele dia.

A minha cabeça estava explodindo, eu estava impaciente, e irritada, eu tirei minha roupa e fui pro banheiro e senti vontade de me masturbar, como eu sempre sentia em momentos de tensão e desespero.

A minha respiração começou a ficar forte, e eu comecei a esfregar minhas pernas uma na outra, na tentativa de amenizar o meu desejo, foi sufocante.

O meu coração ficou acelerado e eu senti vontade de sair correndo, de tão louca que eu estava, eu estava lutando contra mim mesma, uma luta dolorosa e difícil de ganhar.

Eu saí do banheiro tentando controlar a minha respiração, abri a gaveta de medicamentos e tirei de dentro o remédio pra ansiedade.

As lágrimas começaram a cair dos meus olhos enquanto eu tirava um comprimido.

Eu lutei muito pra não me tornar dependente dessa medicação, mas eu não aguentava mais ser dependente da compulsão sexual que a ansiedade me causava.

Eu peguei um copo com água, e tomei o comprimido e em seguida deitei na cama.

Eu fechei os meus olhos, e pensei nas coisas boas que eu poderia viver ao lado do Pietro, se eu realmente levasse a sério o meu tratamento.

- Calma Jessy, ninguém falou que seria fácil, mas você consegue.

Falei pra mim mesma enquanto sentia as batidas do meu coração se normalizarem, até que eu adormeci.

Eu acordei assustada, achando que já estava de madrugada e que havia perdido a chance de encontrar os policiais, mas quando olhei o relógio, ainda eram 20:45 da noite, e eu havia pulado todas as refeições do dia.

Eu levantei, me arrumei e saí em direção ao Bronx.

Eu fui até o local onde eles haviam me abordado, e tive a sorte de encontrá-los, eu tinha quase certeza que isso aconteceria.

Eu estacionei o carro, atravessei a rua e o primeiro a me ver foi o Jack, que logo avisou o Ruan sobre a minha aproximação.

Ruan: Jessy, a quanto tempo, você está ainda mais linda.

- Obrigada, falei abrindo um sorriso.

Ruan: Soubemos que você voltou pra casa.

- Sim, naquele mesmo dia.

Jack: E o que você está fazendo por aqui?

- Eu vim pedir um favor a vocês.

Eles se olharam, e eu reconheci aquele olhar, era um olhar de segundas intenções.

- Nesse caso, eu prefiro encontrar um outro jeito, obrigada de qualquer forma.

Jack: Antes você era capaz de qualquer coisa pra conseguir o que queria, o que mudou?

- Estou tentando ter respeito por mim mesma.

Eu dei as costas pra eles e fui em direção ao carro sentindo as lágrimas saírem queimando pelos meus olhos.

Eu estava triste, uma tristeza que perfurava a alma, eu me dei conta que embora os anos passassem, a minha reputação continuaria manchada, e que aqueles que me tocaram, que me fuderam, que conheceram o pior de mim, sempre irão me ver como uma puta.

- E eu era isso mesmo, uma puta.

Falei enquanto dirigia de volta pra casa, que era o único lugar que eu poderia ser eu mesma, com todos os meus medos, imperfeições, insegurança e fragilidades.

Eu cheguei em casa, fiz algo pra mim jantar, e tentei ignorar os gritos da minha mente.

- A solidão é massacrante!

Falei enquanto deitava na cama.

Eu me obriguei a dormir, e não sei como consegui.

Quando eu acordei pra mais um dia, eu me dei conta que eu havia conseguido vencer ao meu primeiro dia de jornada, e eu nunca havia me sentido tão orgulhosa de mim mesma.

Isso foi o suficiente pra eu receber uma carta de ânimo e vigor pra superar mais um dia.

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