Ninfa Sexual romance Capítulo 5

O Marcelo saiu de dentro de mim e correu em direção a mulher dele em um completo desespero, e ela começou a gritar descontroladamente.

Thaís: Eu não acredito...não, eu não acredito nisso, isso só pode ser um completo pesadelo.

Marcelo: Thaís, amor vamos conversar, isso não significa nada pra mim, por favor me ouve.

Thaís: Não encosta em mim, cala a droga dessa boca Marcelo, eu não acredito que você foi capaz de fazer isso comigo.

Enquanto eles brigavam, eu juntei a minha roupa e me tranquei no banheiro, e comecei a me vestir.

Meus pais chegaram no quarto e perguntaram o que havia acontecido, e a Thaís falou tudo pra eles.

Eu ouvia a voz da minha mãe pedindo pra Thaís ficar calma e o meu pai gritando com o Marcelo, foi um verdadeiro terror escutar toda aquela gritaria, até que a Thaís disse que iria pegar a Letícia e ir embora e tudo ficou em silêncio, mas esse silêncio acabou quando o meu pai bateu na porta do banheiro.

Pai: Jessy, saia daí agora.

Eu me olhei no espelho e como um choque de realidade, eu percebi que eu havia acabado de quebrar a imagem de filha perfeita e inocente pros meus pais.

Pai: Jessy, me obedeça e saia daí.

Eu respirei fundo, na tentativa de mostrar que eu não estava com medo, e que fiz apenas o que eu queria fazer, e embora errado, eu não tinha nenhum arrependimento.

Quando eu abri a porta, senti imediatamente a minha pele queimar com o tapa que eu recebi do meu pai, na outra mão, ele segurava um cinto.

Ele me pegou pelo braço, me jogou na cama, e me bateu, coisa que ele nunca havia feito na vida.

Pai: Eu não te criei com essa falta de vergonha na cara, eu te criei pra ser uma mulher de respeito.

A medida que ele gritava, eu sentia o cinto queimar as minhas costas.

- Para pai, por favor, para.

Pai: Não Jessy, essa será a primeira e a última vez que você se comporta desse jeito.

- Aiii, para pai...Mãe, manda ele parar.

Ela ficou parada na porta, vendo o meu pai me bater e não fez absolutamente nada, ela apenas chorava imóvel.

Eu comecei a chorar e a gritar, implorando que o meu pai parasse de me bater, mas ele só parou quando eu consegui fugir.

Eu passei pela porta do quarto, empurrando a minha mãe, e ao fundo ouvi o meu pai gritando pelo meu nome, mandando eu voltar, mas quem voltaria pra umas sessão de tortura como aquela?

Eu fui pra fora da casa, corri pela rua feito uma maluca, sentindo a minha pele arder, e as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, e várias pessoas olhando pra mim, sem entender nada.

Quando eu já estava sem fôlego, eu me obriguei a parar, sentei na beirada de uma calçada, e chorei inconsolável.

Depois de alguns minutos, eu me levantei e voltei pra casa caminhando.

Assim que entrei em casa, percebi que os meus pais não estavam lá, provavelmente haviam ido atrás de mim, e não havia nem sinal do Marcelo e da mulher dele, e a porta estava destrancada, eu caminhei até o meu quarto o mais rápido que pude, peguei a minha mochila, coloquei algumas peças de roupa, meus documentos, meu celular, depois fui até o quarto deles e tirei da carteira da minha mãe 500 dólares, e saí de casa, sem rumo, sem saber o que eu iria fazer da minha vida.

Eu peguei um táxi, e fui pro único lugar que eu sabia que eu poderia ficar sem correr o risco de ser encontrada pelos meus pais, eu fui pro Bronx.

Pietro: Porra Jessy, de novo garota? você não cansa de ser comidinha desses caras não? parece que gosta de ser tratada como uma puta.

- Eu preciso de um lugar pra ficar por uns dias Pietro.

Pietro: Sem chance garota, mete o pé daqui, já falei que aqui não é lugar pra você.

- Porquê você é diferente desses outros caras Pietro? porquê você é sempre tão bonzinho comigo?

Pietro: Tem gente que vive essa vida por falta de opção Jessy, não por querer, nem todo mundo teve direito de escolha, agora você tem escolha, e vive fazendo merda.

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