No Alemão romance Capítulo 37

Elisa - Narrando

passei a tarde toda organizando a festa de Natália, tive que passar no armazém pra escolher as bebidas, porque quem ia pagar era Muralha, na verdade o dono do armazém deve a ele, muita grana, aí ele deixou eu descontar da dívida, o som tinha em casa, as carnes Matarindo ia comprar, eu fiquei de pagar o bolo e uns doces e salgados, Gabi ficou com a decoração, amanhã só faço um arroz, uma farofa e um vinagrete e compro uns petiscos.

- Ei Elisa, comprasse o presente dela ? - Muralha me pergunta entrando no meu quarto

- Comprei, as alianças aqui - fui até minha cômoda e tirei as alianças pra ele

- Eu não vou usar - ele falou

- Vai sim, se não tenho certeza que Natália não vai usar.

- as camisas ? comprasse masculina não foi ? ela odeia a feminina

- sim sim, estão embrulhadas e guardadas, amanhã te dou - peguei a aliança dele

- Vou buscar ela no salão

- Ei, amanhã tu sai pra almoçar com ela visse, mas fingi que esqueceu.

- Tá certo, vai tá arrumando aqui é?

- É sim, o turno dela amanhã no posto é o dia todo.

- Ligasse pro povo ?

- falei pelo celular, o povo da Rocinha vem, Vidigal não sei, só Marcos que vem de certeza, a mãe de Gabi vem com Matheus, e uma galera daqui.

- De boa, só não quero dor de cabeça pra mim, tu tá ligado né ?

- tô sim

ele saiu do quarto pra buscar Natália, tinha que perguntar a minha neguinha se ela ia vim.

Não, não tô apaixonada, se tivesse diria, o amor é pros corajosos e não tenho vergonha nenhuma de dizer que estou amando, mas não estou. Quem sabe, ela mexe comigo, foi uma das melhores fodas da minha vida, ela me levou a loucura, e o melhor foi dormir com ela, só dormir. Eu amei cada momento da gente, eu gosto dela não vou mentir, quem sabe né... O futuro a deus pertence menor.

agora voltando né, tava quase tudo pronto, só tinha que ir em Gabi pra ver como tá a decoração e se ela viria me ajudar amanhã.

Peguei minha moto e colei lá

- Oh de casa, cadê a família daqui - falei entrando dentro de casa

- Oi sapatão - Matarindo

- Dale viado, cadê tua mulher ?

- Tá lá em cima fazendo uns enfeites

- As carnes tu comprou, frangão ?

- Comprei pô, os meninos vão levar lá de manhã, aí tu tempera.

- sou uma merda cozinhando, vou levar tua mulé

- Toma cuidado c minha mulé vi sapatão

- Tá comigo tá com Deus pô

Falei e subi as escadas.

- Baleia linda da minha vida, como tá as coisas aqui ? - falei entrando no quarto e me surpreendi quando vi Ana com ela - Oi neguinha

- Oi - falou e me lançou um sorriso

- Tá tudo ótimo, comprei uns balões c a idade dela, um porta retrato c a foto dela, a letra N que brilha, vai ficar muito lindo, tu pediu brigadeiro de copo a mulher num foi ?

- pedi sim, o bolo de dois andares com flores, 30 brigadeiro de copo, coxinha, bolinha de queijo, salgadinho, aí peguei surpresa de uva rosa, bem-casado, pedi as trufas que tu queria e uns cupcakes porque achei muito bonito

- uma mulher amanhã de manhã vai deixar lá, umas rosas feitas de papel, um painel de listra, uma mesa de madeira e uns arranjos de flores, vou precisar de uma parede pra botar as coisas.

- Aquela perto da piscina, pode ser ? ou dentro de casa?

- Bota o churrasco pra ser perto da piscina e aquele espaço tu deixa vazio pra mim

- Tá certo, tu vai me ajudar a arrumar as coisas, e fazer as comidas ?

- Vou, Ana também vai

- se quiser ir agora, neguinha. eu aceito

- aquieta a buceta, Elisa - Gabi fala e Ana só rir

- Pronto, tudo acertado né ?

- Tudo, não esquece do bolo Elisa

- esqueço não, vou indo visse

- Tá certo

- Vamo comigo neguinha, a gente come alguma coisa ?

- Terminou por aqui Gabi ? - ela pergunta

- Terminei sim, vou ficar com meu marido, pode ir

- Tá certo, até amanhã - ela dá um abraço em Gabi - cuida desse filhote - passa a mão na barriga dela

- Sempre

- Fé aí baleia - Falo já saindo do quarto para ela não me alcança pra me bater

- Baleia é teu cu, Elisa

Desço as escada com Ana

- Fé aí viado

- Fé aí sapatão, Tchau aninha

- Tchau Matarindo - ela lhe lança um sorriso

Monto na minha moto e ela faz o mesmo, saio do morro e vou para uma praia que tem perto, paro num restaurante.

- Não sabia que a gente ia vim pra restaurante, nem tô arrumada Elisa

- frescura pô, eu tb tô não - tava mesmo não, eu tava com um short jeans e uma camisa largadona, de sandália e meu boné

- bora comer um dogão ali e sentar no paredão, tá de boa

- Tá certo neguinha

Comprei uns dogão pra nós e refrigerante

- Aqui neguinha

- Valeu - falou e começou a comer

- Tu tem irmãos ?

- Tenho não, sou filha única

- Teus pais ?

- Moram em Fortaleza ainda, eles tem um quiosque lá, segundo eles vão morrer sentindo a brisa do mar.

- Queria oh

- Mas tu que escolheu essa vida não ?

- não podia deixar meu irmão só, só tenho ele e meus avós, minha única família, não podia ficar distante

- Mas tu tá longe dos teus avós agora

- meu irmão precisa de mim, ele é complicado demais

- hum entendo, tu gosta ?

- gosto de quê?

- dessa vida, tu tem medo não ?

- Eu gosto, gosto da adrenalina, acho que não tenho medo pq não tenho ninguém como muralha, ele tem que se cuidar porque tem gente esperando ele em casa, eu não tenho, então medo por mim eu não tenho não

- Eu gosto de tu, Elisa

- Eu também gosto de tu, neguinha - puxo ela p mim e dou um beijo

A rua tava quase vazia, ninguém ia julgar e nem falar coisa e se falar ia dar errado porque tô com minha Glock na cintura, carregada.

Ela tinha o melhor beijo que eu já tive a oportunidade de provar, ela me cativa com o jeito de criança dela, o sorriso dela solto e despreocupado, o que me atraiu nela foi a ginga quando vi ela dançar, como ela balançava seus cachos, pequenos detalhes me fizeram notar nela.

Paramos o beijo por falta de ar.

- Vamos pra casa ? - perguntei a ela

- Pra sua casa ? - isso minha garota

- Uhrum

- Aceito o convite

Montei na moto e arrastei pro morro, estacionei na garagem e subi com Ana.

Cheguei no quarto já beijando ela, e tirando sua blusa e logo depois seu short, joguei ela na cama, tirando sua calcinha, logo já estava vendo a buceta mais linda que eu podia ver, comecei a chupar ela enquanto Ana se contorcia, quando senti ela bastante molhada, penetrei dois dedos nela e aí que ela gemeu, fazia um movimento de vai e vem dentro dela e chupava a mesma, ela gemia alto e aquilo era música para os meus ouvidos, logo continuei fazendo o movimento de vai e vem com meus dedos, e chupei seus seios e seu bico tava durinho de tanto tesão, logo vi o rosto dela, parecendo que estava quase no ápice

- Vai gozar amor ? - ela apenas assentiu c a cabeça

Eu aumentei a velocidade e voltei a chupar sua buceta, quando logo senti um jato quente, ela havia gozado, tirei meus dedos e chupei.

- Tu é tão gostosa, teu gosto é maravilhoso - dei um beijo na mesma que inverteu as posições

Senti ela tirando minha calcinha, e eu tava muito molhada, eu senti minha calcinha super molhada e ela sorriu de satisfação com aquilo, e começou a me chupar e fazia movimentos circulares, parecendo que tava me beijando e logo senti seus dedos dentro de mim, ela mexia eles dentro de mim e fazia o movimento de vai e vem, e aquilo me enlouquecia, tava gemendo muito e ela continuava me chupando e aquilo tava me endoidando, quando ela vem me beijar, e os dedos dentro de mim, aquilo tava maravilhoso, quando senti que tava chegando no meu ápice, ela aumentou a velocidade e com outro dedo impulsionando meu clitóris, já não estava mais em mim, quando gozei, ela levou seus dedos até a boca

- Teu gosto também é maravilhoso

Puxei ela pra mim ficando sentada em mim, enquanto beijava a mesma, boto ela deitada e faço uma posição ao qual não sei se conhece, tipo uma tesoura e fico fazendo com que nossas bucetas fiquem se encontrando, um movimento de vai e vem, e a gente gemia, até que chegamos ao nosso ápice. Fizemos um maravilhoso 69

Que é muito difícil me concentrar no que estou fazendo com a boca dela na minha buceta, mas ok né.

Depois de mais alguns rounds, dormimos uma em cima da outra nuas.

................................................................

Acordei com Ana deitada nos meus braços, tentei tirar meus braços sem acordar ela.

- bom dia - ela falou rindo pra mim

- bom dia minha neguinha - dei um beijo nela

- não, eu nem escovei os dentes

- tem problema não

Me levanto pra tomar banho nua mesmo

- Só não te chamo pra vim comigo, porque a gente não iria sair desse banheiro nem tão cedo

- imagino

Termino meu banho e escovo meus dentes, saio de toalha de dentro do banheiro

- Peguei uma roupa tua visse

- Tá certo, tua escova tá aí visse

- Tá certo neném

Ela entra pra tomar banho e eu troco de roupa, quando escuto a campainha tocar e desço.

- O que deseja ? - pergunto abrindo a porta e dando de cara com uma menina de cabelo azul c uns piercing

- Gabi mandou entregar umas coisas aqui.

- Ah sim, quer ajuda ?

- não precisa, os meninos colocam pra dentro.

Logo vi dois meninos botando tudo pra dentro.

- Prazer Elisa

- Prazer só na cama Elisa - sorrio de sua ousadia - Satisfação Gisele

Pego o carro e Ana, paramos na frente da casa da mulher que ela tem mãos divinas pra doces, salgados e bolos.

- Dona Maria ? - bato palma e ela logo sai

- pode entrar, vou pegar as coisas

- Fica aí, porque vou botar o bolo no teu colo - falo a Ana

- tá certo

Entro na casinha dela, é simples mas muito bonito.

- Não repara na bagunça - mas tá um brinco

- E tá bagunçada? meu quarto deve tá um lixão - falo e ela começa a rir

pego o bolo, que é pesadinho viu, vou até o carro e boto no colo de Ana, e arrumo as outras coisas atrás.

- Deu quanto ?

- 385,00 minha querida - tiro 4 notas de 100

- Aqui

Ela me dá 15 reais de troco e entro no carro e volto pra casa.

- gostaram do bolo ? eu arraso na escolha, pode dizer - falo me gabando porque ficou bonito demais

- ta muito bonito mesmo - Gabi fala

- quem vê pensa que foi ela sozinha que escolheu - Gabi fala

- Calada mulher, deixa eu me achar - Gabi fica rindo da minha cara

- Te orienta sapatão - ela diz ainda terminando sua decoração - Agora sim, só botar as coisas que tu trouxe no lugar e vai ficar tudo perfeito.

Pronto, tudo em seu devido lugar, tudo pronto e organizado, só faltava a aniversariante e os convidados.

- Vou pra casa, avisei a Natália pra ela ir lá em casa assim que larga - Gabi

- Tá certo, vou me arrumar

- Tô indo pra casa também - Ana diz

- Eu vou te levar - Muralha diz

- querendo furar meu olho irmão ? - pergunto

- Não carai, vou buscar Natália e é caminho, se quiser deixo ela ir andando

- quê isso moço, que nada - Ana fala, ela é toda sedentária

Todos saem e eu vou pro meu quarto, separo minha roupa e pego meu celular que estava carregando.

Gisele

- voltei morena Vv 15:30

- Oi loirinha, tava organizando os bagulho da festa aqui Vv18:10

- De boa, imaginei mesmo Vv18:10

- E nós? vai sair ? Vv18:11

- Só marca Vv18:11

-passa teu endereço que eu colo aí Vv18:12

- Rua 8, casa amarela, 312. Vv18:12

- tem problema com hora ? Vv18:12

- Só avisar quando tiver vindo Vv18:13

- De boa loirinha Vv18:13

Saio do meu celular e vou tomar meu banho, tomo um banho rapidinho, troco de roupa e prontinho, tiro aquela foto e é nós

saudade danada dos meus amigos que deixei pra trás, mas de boa, tô bem e tô seguindo minha vida.

saio do quarto e vejo Muralha todo arrumado e exalando cheiro.

- Carai o maluco tá brabo

- sou pica pô

A gente desce pra ver como tão as coisas e tudo arrumado, churrasqueira acesa, petiscos e a comida na mesa lá fora, o som é só da play e pronto

- O presente dela tá contigo ? - pergunto a Muralha

- Tá sim - ele tira a caixinha das alianças do bolso

- As camisas ?

- no quarto dela c chocolate

- tu mudou demais

- eu sei, sou parado na dela pô

- eu sei meu irmão

Aos poucos foram chegando as pessoas, mas o meu mundo parou numa neguinha dos cabelos cacheados que tava muito gata, cheguei nela né, marcar território sempre é bom

- gata demais - puxei ela num cantinho e lhe lasquei um beijo

- gostei de ser recebida assim

- tua sorte é que a gente não tá num quarto - bato na bunda dela

Apagamos as luzes quando ouvimos o carro de Matarindo parando na frente de casa.

- porra Gabi, tinha que esquecer a bolsa - Natália fala e liga a luz

- SURPRESA - todos gritamos, exceto Muralha, chato como sempre.