Resumo de 11 – Uma virada em NO MORRO DA ROCINHA de Palomakemm
11 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de NO MORRO DA ROCINHA, escrito por Palomakemm. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Malu narrando
Julia tinha descido para pegar algo para a gente comer, enquanto meu corpo doía muito, eu pego outro remédio e bebo mais um pouco de água.
Eu já era acostumada com essas dores mas elas incomodava muito, minha intimidade latejava e doía muito , Perigo era grosso de mais.
- Aqui – ela fala entrando com brigadeiro – acho que você vai gostar.
- eu amo brigadeiro – eu falo sorrindo.
Ela se senta ao meu lado e a gente começa a comer.
- Você e o Ph? – eu pergunto.
- Estamos juntos a alguns meses – ela fala.
- Você é louca se sua mãe descobre – eu falo rindo – ela mata e capa ele, aquela mulher é o demônio.
- É mais ou menos isso – ela fala e a gente começa a rir.
- Ele gosta de você? Por favor não se iluda – eu falo.
- A gente gosta um do outro – ela fala – ele até conversou comigo sobre você.
- Sobre mim? – eu pergunto.
- É – ela fala – ele disse que tem uma forma de você se livrar de PERIGO.
- TEM? – eu falo rindo -então por favor me diz o que ele disse que eu preciso saber como me livrar daquele demônio.
- Você precisa se envolver com outra pessoa poderosa tanto quanto ele – ela fala e eu a encaro.
- Isso é loucura – eu falo.
- Não é não – ela fala. – ele falou que se você se envolver e engravidar essa pessoa te protege.
- E ai eu vou ficar nas mãos de outro filho da puta que nem ele? – eu pergunto.
- Ele disse que qualquer um é melhor que o Perigo – ele fala.
- Não é não – eu falo – todos eles são iguais Julia, você não pode acreditar em tudo que eles falam.
- Essa é a forma que ele disse que você pode se livrar dele – ela fala.
- A única forma seria me envolver com um policial, contar e fazer um acordo, mas isso é impossível – eu falo para ela. – bandido nenhum é bom..
- Ph é – ela fala.
- Pode ser que ela seja mesmo assim você precisa tomar cuidado – eu falo para ela.
- Rd – ela fala – você poderia se envolver com Rd, você está na casa dele.
- Você está louca?Rd é primo dele seria a mesma coisa que começar uma guerra – eu resmugo.
- Eu já ouvi uma conversa entre ele e minha mãe onde ele diz a ela que não confiava no primo, ele não iria te assumir como fiel até porque ele jamais assumiria alguém, mas pelo menos você teria a proteção dele – ela fala.
- Nem pensar – eu digo me mexendo e suspiro de dor – Rd é pior que Perigo se não forem iguais – eu faço gesto com a mão – me livrar de um para achar outro pior seria a mesma coisa que me enfiar em um buraco para ser enterrada viva.
- Estou tentando te ajudar – ela fala – conheço Rd a minha vida toda, nem sempre ele foi assim amargo.
- Antes ele não deveria ser dono de morro nenhum, agora ele é minha amiga – eu falo – e o poder sobe a cabeça.
Faz muitos anos que eu não vou em um baile porque Perigo não me deixava ir , no começo achava que era por causa de ciúmes mas depois eu vi que era porque assim ele conseguia pegar todo mundo lá dentro. Ele não estava ai em me dar a fama de chifruda.
Eu me sinto completamente perdida no camarote, Ana se aproxima de Rd e fica me olhando com cara de deboche, eu vou até a proteção do camarote e fico olhando para baixo.
- Está rondado meu homem mesmo – Ana fala parando do meu lado – Até no baile tá seguindo ele.
- Vai lá sentar para ele e me deixa em paz, acha que ele vai querer ficar com você, com você aqui arrumando briga comigo? – eu falo e ela me encara.
- Perigo tá preso e agora quer virar fiel dele – ela fala – você não tem capacidade para isso, esse posto é meu – eu continuo olhando para baixo no baile – você não passa de uma piranha – eu começo a rir.
- Garota se enxerga – eu falo – está caçando problema onde não tem, vai a merda vai.
Eu me viro e ela segura em meu cabelo.
- Sua vagabunda larga meu homem – ela fala .
- Meu cabelo não sua filha da puta – eu falo me virando e dando um soco no rosto dela. – Você nunca mais encosta em meu cabelo.
- Sua vagabunda, você é uma vagabunda – ela fala se levantando e me encarando.
- Quer apanhar mais? - eu pergunto para ela.
- Quer me bater , quer pagar de fodona mas não passa de um saco de pancadas na mão do seu traficante – ela fala rindo – você é uma piada Maria Luiza – ela fala debochando e eu a encaro – ótaria.
- Você vai ver quem é ótaria – eu falo indo para cima dela, eu pego em seus cabelos e bato seu rosto contra uma mesa várias vezes.
Ela tenta vir para cima de mim mas eu derrubo ela no chão e vou para cima, só não bato mais por que alguém me tira de cima dela, eu sou jogada contra um sofá e Rd vem para cima de mim com a arma na mão.
- Tu tá maluca caralho? – ele fala apontando a arma no meu rosto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: NO MORRO DA ROCINHA