NO MORRO DA ROCINHA romance Capítulo 24

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Malu narrando

Eu fico sentada na frente de Rd e ele me encara um pouco sem paciência.

- Vaza – ele fala.

- Eu não vou vazar – eu falo para ele.

- Malu não enche a minha paciência porra – ele fala exaltado – já te falei de mais.

- Você imagina o quanto é dificil para mim? – eu pergunto a ele – saber todas essas coisas, assim do nada?

- Você achou que seu pai era santo? – ele pergunta. – vivendo no morro, mexendo com drogas. Seu pai era um fodido que nem eu e Perigo.

- Ele foi o melhor pai para mim – eu falo para ele.

- O meu também foi, ele era o melhor pai do mundo para mim, mas matava as pessoas por aí – Rd fala – e o seu era igual , dentro de casa ele era tudo para você, mas fora – ele me encara – ele era o demônio, eu não consigo contar nos meus dedos quantas pessoas ele matou

Eu olho para ele, eu sempre soube dessa realidade mas ela nunca foi jogada na minha cara dessa forma.

- Você diz que Perigo me trata dessa forma pela traição do meu pai? – eu pergunto para ele e Rd assente com a cabeça. – isso é sem cabimento, porque eu tenho culpa das coisas do meu pai?

- Seu pai fez você se envolver com ele – Rd fala – no fundo perigo sabe que você não tem nada haver com a história, mas mesmo assim acredita que você estava no plano junto e que fazendo sua vida um inferno era uma forma de se vingar pela traição.

Eu olho para ele sem acreditar no tamanho absurdo.

- Eu me envolvi com ele porque me apaixonei , eu fiquei no morro porque eu queria ficar com ele – eu falo para ele e ai me lembro da escuta e fico em silêncio – deixa para lá – eu falo me levantando.

- Você não sabe de nada – ele fala.

- Não eu não sei – eu olho para ele – eu preciso descansar, eu preciso passar no posto pegar um calmante.

- Fique a vontade – ele responde.

Eu saio da boca e desço até o posto sem acreditar em tudo que eu tinha escutado, a minha cabeça girava dentro o tempo todo. Perigo sempre me tratou mal porque achava que eu estava junto do meu pai em um plano que eu nem sabia de nada, eu paguei pelos erros dele e meu pai era um traidor.

- Aqui está – a médica fala me entregando – apenas um comprimido por noite. Uma dosagem maior é perigosa.

- Ok – eu falo para ela.

Assim que saio do posto um carro para do meu lado, a porta abre e eu olho para todos lados e um vapor armado faz sinal com a cabeça para que eu entre, eu nunca tinha visto aquele vapor, eu arregalo os meus olhos.

- Kaio quer falar com você – o vapor fala baixo perto de mim.

- Se alguém me ver – eu respondo

- Tá tranquilo – ele fala e eu o encaro e entro dentro do carro.

- Se abaixa – foi o comando que eu escutei e rapidamente eu obedeci.

Eu me abaixei e o carro começou andar a mil e eu imaginei que eu já estava fora do morro. Eu fiquei com medo de me negar entrar no carro, então eu entrei e estava indo para algum lugar.

Eu me sento no banco e vejo que estamos em uma estrada de chão, o motorista para na frente de uma cabana e Kaio me esperava no lado de fora.

Eu desço do carro.

- Que bom que você veio – ele fala.

- O que você quer? – eu pergunto vendo que ele estava uniformizado de policia . - eles podem sentir a minha falta.

- Fica calma – ele fala – eles vão está bem ocupados com uma tentativa de invasão no morro do alemão. – eu o encaro – vem, entra.

Eu sigo ele para dentro da casa onde está apenas ele e não tinha mais ninguém.

- Quer tomar algo? – ele pergunta.

- Vai está batizada? – eu pergunto e ele me encara.

- Eu peço perdão pela forma que a gente batizou a bebida aquele dia, mas a gente precisava fazer eles acreditarem na situação – ele fala.

- Eles acreditaram – eu falo.

- Estou acompanhando todos os aúdios, você fez com excelência o seu trabalho – ele fala.

- Então você vai me deixar ir embora? – eu pergunto.

- Ainda não – ele fala – eu vou precisar de uma confissão de alguns crimes – ele fala colocando na mesa as fotos de alguns policiais.

- Que crimes? – eu pergunto.

- Preciso que você se envolva mais com Rd, e da mesma forma que ele te falou sobre seu pai, eu quero que ele fale quem é o mandante da morte desses policiais – ele aponta para cada um deles.

- Eu acho que eu não tenho todo esse poder Sargento Kaio – eu falo – ele vai achar estranho eu ficar questionando a ele sobre essas mortes.

- Essas mortes aconteceram quando seu pai ainda estava vivo, pode questionar se foi ele – ele fala – pode querer saber mais sobre o seu pai, vai ser convincente a ele.

- E se for meu pai que tenha matado? – eu pergunto para ele.

- Ai já houve a vingança – ele fala.

- E se vocês quiserem descontar em mim? – eu pergunto.

- A gente não faria isso – ele fala me olhando – eu dei a minha palavra que vou te proteger e é isso que eu vou fazer.

Eu olho para ele e respiro fundo.

- Eu preciso voltar para o morro – eu falo.

- Claro – ele fala.

- Mas tente ficar mais relaxada – ele fala – seu tom de voz está tenso e isso pode não ser bom.

- É dificil me manter calma – eu me levanto e ele também. Ele se aproxima – quando você tem várias armas apontadas para você. Até mesmo Fernanda está desconfiando de mim.

- Fernanda? – ele pergunta me olhando – eu escutei – eu o encaro – fique longe da filha dela.

- De Julia? – eu pergunto – mas ela é minha única amiga.

- Mas fique longe – ele fala – Fernanda pode ser uma pedra em seu sapato. No nosso.

- O que acontece se ela continuar desconfiando e me questionando sobre? – eu pergunto.

- Se ela fizer isso de novo, tente ter essa conversa onde eu escuro e eu irei agir o mais rápido possível – ele fala – na verdade – ele vai até uma caixinha – se você confiar em mim e se sentir segura, você pode usar isso – ele me entrega um mini colar – é um rastreador e um mini microfone, você aperta arás e você liga e eu consigo ter acesso ao som, está vendo tem um botão de off e on – ele me mostra.

- Sim – eu falo.

- Posso colocar em você? – ele pergunta – apenas vou escutar se você quiser e eu te mostro isso.

Eu assinto.

Ele se aproxima por trás de mim colocando o meu cabelo para o lado e colocando o colar em meu pescoço, suas mãos encosta em minha pele e eu tento segurar o meu nervosismo.

Depois ele pega seu celular.

- Liga – ele fala e começa a sair o som – desliga – eu desligo e para – viu? Se você sentir que está em perigo ou quiser falar comigo, você liga , me chama e liga o celular, e assim a gente conversa.

- Obrigada – eu falo e ele assente.

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