NO MORRO DA ROCINHA romance Capítulo 29

Resumo de 28: NO MORRO DA ROCINHA

Resumo do capítulo 28 de NO MORRO DA ROCINHA

Neste capítulo de destaque do romance Romance NO MORRO DA ROCINHA, Palomakemm apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Malu narrando

Julia volta com raiva para mesa.

- Eu não queria te trazer problemas – eu falo para ela.

- Fica tranquila – ela fala – eu não me arrependo de ter te contado, eu quero te ajudar. – eu sorrio para ela.

- Ele gosta de você – eu falo – ele nasceu no morro, então ele não vai largar.

- Eu sei – ela fala – eu sei de tudo isso – a gente se encara.

- Olha, se você tem um plano bom e dinheiro suficiente, eu te aconselho a recomeçar sua vida longe sim, isso aqui é uma bola de neve – ela me encara – se eu tivesse estudado, me formado a minha vida seria muito melhor. – ela me encara – conta comigo, eu não vou poder te ajudar muito porque eu sou uma prisioneira aqui, mas – eu sorrio e pego na sua mão – vamos está juntas independente de onde cada uma estiver.

A gente sorri uma para outra e a gente se abraça, quando nos abraçamos eu vejo de longe Fernanda nos encarando, o seu olhar para nós era diferente, eu não conseguia descrever ele.

Depois de almoçar com a Julia ela desce para casa dela e eu subo para casa de Rd.

- Olha olha – Ana fala ao lado de umas garotas – quem é viva sempre aparece.

Eu a encaro careca.

- Adorei o visual novo – eu falo sorrindo para ela.

- Você logo vai está igual – ela fala.

- Eu acredito que não – eu falo – combina mais com você do que comigo amore. – eu sorrio e continuo subindo.

Eu passo por Bn que já estava de olho em nós e aponta com o fuzil para que eu continue andando.

- Sem confusão Malu – ele fala.

- Sim senhor – eu falo para ele.

Eu entro dentro do meu quarto e coloco aula de dança na televisão, eu fico apenas de calcinha e sutiã e começo a dançar. Eu sempre gostei do meu corpo, de ter bunda, coxa, peito , de ter tudo grande mas precisava manter a minha barriga sarada.

Eu me jogo na cama de barriga para baixo e acabo adormecendo da forma que eu estava. Acordo e olho o relógio e vejo que já era 22h da noite.

- Merda – eu falo colocando uma roupa rápida. – merda eu já estou atrasada.

Eu desço as escadas e encontro Rd.

- Onde vai? – ele pergunta.

- Pegar um ar – eu falo.

- Nem pensar – ele fala.

- Por favor – eu respondo – eu quero ir até o posto, ver a minha pressão.

- Porque? – ele pergunta.

- Eu preciso ir – eu falo.

- Então me diz porque – ele fala e eu começo a ficar nervosa.

- Eu quero falar com a médica, pedir remédio, alguma coisa. Os remédios que ela me deu não está fazendo efeito – ele me encara – eu fico sem dormir a noite toda.

- Amanhã você faz isso – ele fala.

- Rd eu vou ficar sem dormir essa noite, estou com crises horríveis de ansiedade – eu falo.

- Eu mandei você ficar aqui – ele fala passando por mim e eu respiro fundo.

Eu vou até a cozinha e me sento na mesa, enquanto ele mexe no seu celular sentado no sofá. Eu já tinha tomado uma jarra inteira de água nervosa com essa situação.

- Boa noite – eu falo

- Vai dormir? – ele pergunta.

- De porta trancada, não me incomoda – eu falo para ele.

- Nem pensei nisso – ele fala.

- Estou falando sério – eu falo.

- Eu também – ele fala – eu tenho que sair, já tenho compromisso para hoje – ele sorri malicioso e eu o encaro.

- Você vai sair com mulher? – eu pergunto e ele me encara.

- Ué – ele fala – eu te devo satisfação de alguma coisa?

- Você transa comigo e agora vai sair com outra? – eu pergunto indignada.

- Estou sem entender Maria Luiza – ele fala – eu te devo fidelidade, satisfação da minha vida? Você é fiel do meu primo.

- Eu não sou um objetoo que você usa e descarta Rd – eu falo para ele.

- A gente se curte, nosso sexo é bom. Mas – ele me encara – não temos nada e nem vamos ter. SE coloca no seu lugar garota, agora deixa eu ir que a Ana está me esperando.

Eu não respondo mais nada para ele, eu vejo ele indo e dou um soco na escada com raiva. Eu não acredito que ele iria encontrar aquela garota. Eu subo para cima pego a chave do lado de dentro e tranco a porta do meu quarto pelo lado de fora porque assim se ele voltar e tentar vir para o meu quarto vai ver que está trancado e eu estou dormindo.

Eu saio pelos fundos, coloco um casaco preto e o capuz na minha cabeça e desço as vielas do morro, eu ligo o colar.

- Estou descendo – eu falo no colar.

Assim, Kaio daria uma forma de eu não ser vista. Eu avisto o carro preto na frente do posto e entro rapidamente, quando entro vejo Fernanda.

Será que ela me viu?

Eu me abaixo e o carro anda como da outra vez, o carro para na mesma casa e eu desço, e Kaio me espera.

- Achei que não iria conseguir vir – ele fala.

- Quase não consegui – eu falo – minha mãe veio?

- Não – ele fala.

- Mas você disse que ela ia vir Kaio – eu falo para ele – quer dizer, sargento Kaio.

- Pode me chamar de kaio – ele fala – vamos entrar – eu entro dentro da casa e novamente estamos sozinhos.

- Porque ela não veio? – eu pergunto.

- Sua mãe passou mal – ele fala – crise de tontura, labirintite e precisou ser medicada.

- Como ela está? – eu pergunto.

- Agora está bem – ele fala – acredito que tenha sido pelo nervosismo e emoção de te ver.

- Eu acho que ela não quer me ver – eu falo para ele e ele me encara.

- Naõ, não foi isso que ela me disse – ele fala.

- Eu decepcionei de mais a minha mãe – eu falo – eu não a culpo por isso. Eu só queria ver ela antes que aconteça qualquer coisa comigo.

- Como assim qualquer coisa ? – ele pergunta e eu o encaro.

- Pensei alto – eu falo.

- Você acha que está em perigo? – ele pergunta – então, você precisa me dizer. Eu sou o único que vou poder te ajudar.

- Está tendo comentários sobre uma fuga do Perigo – Eu falo para ele .

- É estou sabendo – ele fala.

- Se ele fugir Kaio, é o meu fim – eu falo – se eu tiver chance ele vai apenas me deixar respirando em cima de uma cama.

- Eu te dou a minha palavra que ele não vai te fazer mal – ele fala pegando na minha mão. – Você está sendo esperta se envolvendo com Rd, mas isso é perigoso.

- Me envolvendo com Rd? – eu pergunto.

- Eu ouvi uma conversa pelas escutas e Jk e Fernanda estão desconfiados do seu envolvimento com ele – Kaio fala me encarando.

- Não foi proposital – eu falo – eu prometo que não vai mais acontecer.

- É eu sei – ele fala.

- Estou falando a verdade – eu falo para ele que me encara.

- Bom – ele fala se levantando – eu descobri algumas coisas que você pediu – ele pega um envelope e me entrega.

Capítulo 30

Malu narrando

Ele me entrega o envelope e eu encaro aquelas informações.

- Fernanda é ex policial? – eu pergunto para ele.

- Sim – ele fala – ela entrou na corporação bem nova mas saiu uns três anos depois, pode ver que toda sua família também era.

- E porque ela saiu? – eu pergunto.

- Ninguem soube me dizer – ele fala – eu pesquisei com membros mais antigos que convivera com ela, mas simplesmente ela abandonou tudo e foi morar no morro do alemão.

- Ela é estranha e por isso que ela desconfia que eu posso está agindo contra eles – eu falo.

- Sim – ele fala.

- Isso não torna as coisas perigosas para mim? – eu pergunto.

- Não, porque Fernanda não deve ter contado aos seus aliados que é uma ex policial, talvez os pais de Ph, Rd sabia

- mas eles não – ele fala.

- Qual é a chance dela ser sua informante? – eu pergunto e ele me encara.

- Nenhuma – ele fala – Fernanda é a inimiga mais declarada da policia.

- E a relação dela com meu pai? – eu pergunto para ele que me encara.

- Não tem muito detalhes sobre isso em lugar nenhum, deveria apenas ser negócios já que ela estava a frente do morro da rocinha e seu pai do morro da santa marta, eles tinha a mesma função em ambos lugares – ele fala.

- Você consegue ter noticias da minha mãe agora? – eu pergunto.

- É claro – ele fala – eu vou ligar para o hospital.

Ele pega seu celular e eu fico o encarando enquanto ele me encarava também. Ele começa a falar e pedir noticias sobre ela e fica um tempo conversando no celular.

- Está bem – ele fala desligando – a pressão já normalizou, está tomando remédio na veia e deve ganhar alta na parte da manhã. – Eu assinto com a cabeça.

Eu fico pensativa, isso tudo era culpa minha, eu voltei para vida trazendo mais preocupações.

- Você pode tirar aquele documento que está com ela ? – eu pergunto.

- Você pediu que ficasse com ela – ele fala.

- Acho que isso deixou ela mal, tensa – eu respondo – nervosa, preocupada..

- E você quer que eu faça o que com ele? – ele pergunta e eu o encaro – entregue para quem?

- Eu não tenho mais ninguém que eu conheça que você possa entregar – eu falo – você pode ficar com ele?

- Posso – ele fala.

- Obrigada – eu respondo – Rd estava acordado quando eu sai, pode ser que ele desconfie de algo. É melhor eu voltar.

- Eu escutei que ele saiu – ele fala.

- Você escuta tudo não é mesmo? – eu pergunto.

- Para isso que é as escutas – ele fala – acho que você ainda não se ligou sobre isso.

- Certo – eu respondo encarando ele - você disse que não tem chance do Perigo sair né da cadeia enquanto eu estiver lá?

- Não e se isso acontecer eu entro para te tirar – ele fala. – mas, é importante que você agilize o quanto antes o que eu te pedi.

- Se eu conseguir as informações, eu estou livre? – eu pergunto.

- Após a prisão do Rd, Ph e de todos – ele fala – você está livre.

- De todos? – eu pergunto – até mesmo Fernanda?

- Sim – ele fala.

- E a filha dela? – eu pergunto.

- Julia? – ele pergunta.

- Acontece alguma coisa com ela? – eu pergunto.

- Não – ele fala – Julia vai está livre para fazer o que quiser da vida sela.

Acho que fiquei tanto tempo apenas sendo humilhada, estuprada por Perigo que agora quando vejo um homem que vai em dar prazer eu ataco que nem uma perereca suicida.

Eu respiro fundo e solto a minha respiração. O motorista apenas me encara e eu encaro ele. Eu nunca tinha perguntado nada sobre ele, mas ele vivia para cima e para baixo no morro mas não tinha acesso a casa de Rd para colocar as escutas lá, ele sempre ficava fazendo ronda envolta do hospital.

Eu começo a perceber que existia muito deles dentro do morro e qualquer um poderia ser informante.

Bn? Jn? E todos os outros vapores? Isso era enlouquecedor.

Rd narrando

- Rd o que você tem? – Ana pergunta – você não tá igual da outra vez.

Eu tiro ela de cima de mim.

- Você é o problema – eu falo.

- Eu? – ela pergunta;

- Não sabe sentar como deve ser – eu falo.

- Você tá maluco? – ela pergunta – você sempre gostou de tudo que eu faço.

- Me deixa em paz – eu falo vestindo a minha roupa.

Aquela desgraçada da Malu estava na minha cabeça o tempo todo.

- Rd – O rádio começa apitar era Ph.

- O que foi caralho, to ocupado – eu falo.

- Corre para boca pegaram um filho da puta querendo roubar informação na boca – ele fala.

- To indo – eu pego a minha arma.

- E eu? – Ana pergunta.

- Vai a merda – eu falo saindo da casa dela e ela grita um monte de coisa para mim.

Eu chego na boca e encontro um filho da puta sangrando no chão.

- Que merda é essa? – eu vejo Fernanda e Ph perto dele.

- Esse aqui é Trutinha – Fernanda fala – vapor criado aqui e estava tentando entrar na boca.

- Se queria o que lá dentro? – eu pergunto.

- Eu só queria pegar droga – ele fala – nada mais, eu só preciso de droga.

- Mentiroso do caralho – eu falo.

- Posso levar ele para cima e tirar as informações dele – Ph fala – acho que é o melhor a fazer e descobrir com quem ele está agindo.

- É informante da policia – Fernanda fala – Rd não tem conversa, esse filho da puta é informante e queria informações de lá de dentro.

- Com quem você trabalha? – eu pergunto para ele – é com Kaio? – ele me olha – você trabalha com a porra daquele policial?

- Eu não trabalho com ninguém, eu só queria droga – ele fala.

Eu tiro a arma da cintura e ele começa a gritar implorar pela vida.

- Rd caralho – Ph fala – não faz isso porra.

- Faz – Fernanda fala – ele é mais a porra de um informante.

Eu atiro na cabeça dele e sinto um grito do lado vendo Malu paralisada em um beco me encarando, distante mas ela conseguia ver tudo.

- Que merda tu tá fazendo fora de casa? – eu grito – vem aqui caralho -e la paralisa – eu estou mandando você vir aqui – ela anda lentamente em nossa direção.

- Porque você matou ele? – ela pergunta vendo o garoto estirado no chaõ sangrando.

- Porque ele era informante da policia – Fernanda fala – Agia junto com Kaio – eu a encaro – é esse o destino de quem vira a casaca, isso é um aviso que todos precisam ter dentro desse maldito morro.

- Levem ele – Ph fala para Bn.

- Porque você saiu de casa? – eu pergunto me aproximando dela e ela me encara branca, pálida, sem ar. – Onde você estava?

- Eu não estava conseguindo dormir e resolvi ir no posto – ela fala.

- Eu não mandei você não ir? – eu falo a encarando.

- Eu precisava pegar um remédio para dormir – ela fala. – eu precisava.

- Some – eu falo para ela que assente e sai correndo morro a cima. – Pendura o corpo desse desgraçado na entrada do morro para aqueles filhos da puta dos policiais saber com quem estão lidando.

Eu entro para dentro da boca e jogo a arma em cima da mesa, eu precisava tirar Perigo logo da cadeia, não poderia esperar um ou dois meses, isso precisava ser logo e o quanto antes.

- Eu quero Perigo fora – eu falo para Fernanda.

- Adiantar o plano pode ser suicida – ela fala.

- Agora – eu falo – eu quero ele fora em semanas.

- Pensa melhor Rd – ela fala – podemos colocar em perigo a vida dos nossos vapores.

- Kaio tá querendo medir força porque tem Perigo lá com ele – eu falo – então eu vou tirar Perigo dele e ele não vai ter mais como medir forças comigo.

- Você sabe que existe mais informante aqui – ela fala.

- Eu quero o controle de todas as pessoas, vapores e moradores – eu falo – quem não tiver histórico dentro do morro leva para quadra.

- O que você vai fazer Rd? – Ph pergunta entrando.

- Se for preciso mando matar todo mundo – eu falo

- Você tá maluco? – ele pergunta – quer comandar o morro através do medo? Isso não dá certo.

- O morro é meu, eu comando como eu quero – eu falo.

- Eu também sou do comando – ele fala – e se não tiver meu aval você não faz porra nenhuma.

- Tenta medir forças comigo – Eu falo para ele – para você ver o que acontece.

- Está me ameaçando Rd? – Ph pergunta me encarando.

- É um aviso – eu falo saindo da boca.

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