Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 134

Me despedi de Hortencia e, ao sair, puxei a gola da minha roupa para aumentá-la um pouco, caminhando de forma vacilante para fora.

O motorista de Otávio, ao ver a cena, correu até mim para me ajudar, mas eu o afastei e abri a porta traseira do carro por conta própria.

Lá dentro, um homem estava com os olhos fechados, reclinado no encosto do assento, com o pomo de Adão se movendo inconscientemente.

Parecia que ele estava tão cansado que nem notou minha chegada, dormindo sem qualquer defesa.

"Senhora, o senhor teve várias reuniões hoje, correu para casa à tarde e agora está em movimento novamente para buscá-la. Por favor, não se ofenda."

Ele estendeu a mão para me guiar, sugerindo que eu entrasse pelo outro lado do carro.

Olhei para trás e vi Hortencia me observando preocupada de não muito longe. Para não deixá-la ansiosa, ignorei o motorista, me inclinei para entrar no carro e me aconcheguei perto de Otávio.

Me sentei de frente para ele, sorrindo maliciosamente, sinalizando para o motorista fechar a porta.

Ultimamente, minha vida com Otávio estava uma loucura, e o motorista já estava acostumado com isso. Ao fechar a porta, os cílios do homem abaixo de mim tremeram, e sob a luz fraca, seus olhos escuros apareceram.

Otávio soltou um sorriso resignado, deu um tapinha no meu traseiro e fechou os olhos novamente, com uma voz rouca e sexy, "Divertiu-se?"

"Mais ou menos."

Abri ligeiramente a boca e soprei o hálito de álcool em seu rosto, "Cansado assim?"

Otávio, que não gostava de álcool, franziu a testa com o cheiro, e seu sono foi gradualmente dissipando, "Eu também estou bem!"

Depois de dizer isso, ele levantou a mão para apertar minha boca travessa, selando-a firmemente.

Mordi suavemente seu lábio, chupando um pedaço.

Sua respiração falhou e nossos narizes se pressionaram, com sons ambíguos se espalhando ao nosso redor, sem que ficasse claro quem tomou a iniciativa.

O carro de repente sacudiu, soltei um grito, e ele também soltou, envolvendo firmemente minha cintura com os braços.

Ele franzia a testa, prestes a pressionar o interruptor no teto para perguntar, mas eu segurei sua mão e a coloquei de volta na minha cintura.

Ele apertou minha cintura, "Ingrata, depois de eu trabalhar dia e noite, pensando em te levar para passear."

"Oh?" Brinquei com seu pomo de Adão, "Para onde?"

"Quando eu estiver livre, você decide o lugar, e eu peço para a Sra. Tereza organizar o roteiro."

"Só nós dois?"

Meu coração disparou, incrédulo.

"Hmm." A voz de Otávio era suave, "Estava pensando, me sinto mal por não termos tido uma lua de mel. Se você continuar assim, obediente, e já que vamos passar o resto da vida juntos, acho que podemos ter um novo começo."

Ele segurou minha mão e entrelaçou nossos dedos, "Elvira, você está disposta a começar de novo comigo?"

Naquele momento, vi incontáveis estrelas em seus olhos, e ele brilhava tanto com suas palavras que meus olhos se encheram de lágrimas.