Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 272

Eu balancei a cabeça: "Eu não vou acreditar em nenhuma palavra sua, você não tem mais crédito comigo."

De repente, Otávio virou a cabeça. Seus olhos escuros e profundos me encaravam: "Por que você não acredita em mim?"

Enquanto falava, ele segurou minha mão, deslizando-a por entre os botões de sua camisa. "Não estou mentindo, eu realmente estou quente."

Otávio estava queimando em uma temperatura muito acima do normal, e eu instintivamente retirei minha mão do calor.

Ele, aparentemente sem perceber o desconforto, riu baixinho, brincando com minha mão contra seu peito, soltando um gemido sedutor.

Desesperada, dobrei meus dedos e arranhei seu peito com força, deixando marcas de sangue, até que ele finalmente franziu a testa e me soltou.

Sem nenhuma vergonha, na minha frente, ele tirou o paletó, tirou o colete, desabotoando os botões pretos um a um.

Ele piscou, parecendo ofendido, e de repente se recostou no assento: "Antes, você nunca se atrevia a me machucar. Eu precisava ser insistente, e então você mordia meu peito, fazendo com que eu ficasse completamente rendido a você, quase desejando que você me mordesse para sempre."

...

Otávio estava com a roupa desordenada, fazendo comentários desse tipo, e qualquer um que nos visse pensaria que eu era a responsável por tudo, como se tivesse sido eu a iniciar tudo e depois abandoná-lo.

Eu limpei minha garganta, desviando o olhar: "Vista sua roupa, não é mais apropriado falarmos assim. Além do mais, hoje você que começou..."

Otávio me interrompeu: "Elvira, entre nós dois, claramente foi você quem me provocou."

Ele segurou minha mão, pressionando-a contra seu peito: "Continue coçando, se tiver coragem, por mim tudo bem."

Até que ele virou para me encarar novamente. O desejo em seus olhos desapareceu completamente, e como um demônio do inferno me interrogando: "Antônio não é um canalha? Ele aproveitou sua vulnerabilidade! Você é minha mulher, como ele ousa desejar você!"

"Nós nos divorciamos, e você simplesmente não suporta me ver feliz. Eu sempre pensei que poderíamos manter nossa dignidade um com o outro no final, mas parece que você só quer me destruir: minha carreira, meus sentimentos - você não planeja me deixar nada."

"Comigo, você teria tudo! Eu nunca a tratei mal."

Respirei fundo, tentando acalmar minha emoção, mas minha voz ainda estava trêmula: "Otávio, o que você quer de mim para me deixar em paz?"

Otávio sorriu: "Se eu te deixar, quem vai me deixar em paz? E quem vai libertar o Antônio? No momento, só você pode salvá-lo."

"Otávio, seja claro! O que você quer dizer com isso?"