Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 373

Ele dizia não estar interessado, mas seus olhos estavam fixos em mim, revelando uma curiosidade intensa.

"Os homens sempre falam uma coisa e sentem outra?"

Aurelio deu um gole em sua bebida, seus olhos penetrantes se cobrindo com uma névoa fina, "Hoje eu estou livre, não importa se quer falar sobre sentimentos ou qualquer outra coisa, estou aqui para o que der e vier."

Eu tinha poucos amigos e raramente tinha a chance de conversar assim com um homem. Aproveitando a oportunidade, eu perguntei, "Na verdade, não entendo por que os homens não podem ser diretos sobre o que pensam, sempre fazendo coisas que levam a mal-entendidos."

Se eu soubesse que a relação entre mim e Otávio era tão frágil que bastava a Sófia aparecer brevemente para revelar sua verdadeira natureza, então o que significavam todas aquelas atitudes dele antes?

Eu simplesmente me sentia tola.

Aurelio se levantou, puxou minha mão com firmeza e me levou para a pista de dança, dançando comigo. Ele inclinou a cabeça para perto e disse, "É porque você tem contato com poucos homens. Se conhecesse mais, saberia que alguns homens, mesmo com contato físico, não têm intenções impróprias, como eu."

Tentei pisar no pé dele, mas ele se esquivou com um sorriso.

Ele continuou, "Os homens, muitas vezes, possuem uma confiança cega. Eles acham que podem conquistar qualquer mulher facilmente porque vocês, mulheres, são muito emocionais.

Nessa hora, é uma questão de ver quem é pior.

Se você se apaixonar primeiro, já perdeu."

"Você entende bem, hein!" Eu levantei a mão para bater nele, mas ele bloqueou com uma mão, "Você também usou esse pensamento com a Hora?"

Aurelio riu, "Hora é muito mais esperta que você. Ela sabe o que quer. Enquanto você fala de amor, ela aproveitou a oportunidade para levar nosso Escritório de Advocacia Atlântida a outro nível. Não vou mentir, você como sócio tem ganhado dinheiro facilmente."

Otávio chegou quinze minutos depois, furioso, a chuva forte batendo em seu rosto, me olhando sem dizer uma palavra.

Minha calma ao beber parecia irritá-lo ainda mais.

Ele veio até mim, sua mão ainda se recuperando fechou em minha cintura, e a breve chuva molhou minhas roupas antes de me empurrar para dentro do carro.

Ele desabotoou seu cinto, puxou minhas calças, e um carro de luxo balançava na chuva.

Nenhum de nós estava feliz, parecia que estávamos desabafando as frustrações interiores, até que no último momento, ele me abraçou e olhou para cima murmurando.

Eu ouvi ele dizer, "Elvira, não me deixe."