Parte 5...
— Não sei dizer... Pois é, ele está com problemas, mas não sei bem sobre o que é... Isso, amanhã... - Lorena a viu agachada amarrando o cadarço — Aqui não... Pode deixar que eu digo sim... Parece que houve um problema inesperado. Ele sempre vem ao restaurante, mas esses dias não pôde vir...
Anelise não poderia ficar mais tempo enrolando, mas conseguiu captar alguma coisa. Foi ao banheiro e ligou para Hugo, que a informou que tinha tido sucesso com dois acionistas da empresa Mazzaro, o que era excelente. Mandou que ele continuasse o contato e que adiantasse o máximo que desse para encerrar logo.
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À noite Diana foi dormir na casa dela. Anelise pediu comida chinesa para elas.
— Nossa, nunca comi - Diana disse ajudando a arrumar a mesa — Depois me diz quanto é minha parte e eu te dou.
— Eu paguei - ela sorriu — Não tem que dividir a conta.
— Mas é cara - ela insistiu — Eu ajudo.
— Pra mim não é - ela pegou os talheres — Você já vai entender tudo. Enquanto comemos eu te explico direitinho.
Quando a entrega chegou, elas voltaram para a cozinha e se serviram e Anelise explicou como seria essa conversa entre elas.
— Então, eu tenho que assinar esse documento de sigilo antes de saber todo o assunto? - Diana terminou de ler o documento — E caso eu comente algo sobre esse assunto, serei processada?
— Exato. Você entendeu o que eu expliquei? Não posso prosseguir com nossa conversa, sem a segurança desse documento.
— Eu entendo sim - ela pegou a caneta e assinou — Pronto, aí está. Mas de qualquer maneira, pode confiar em mim. Nada do que me disser, vai sair daqui.
Anelise gostou da atitude dela. Guardou o documento em uma pasta e começou a comer, enquanto fazia um resumo do que foi e do que é sua vida até hoje.
Quando ela tinha perguntas, Anelise explicava. Por vezes ela ficou emotiva, porém Anelise lhe dizia que estava tudo bem agora e não chegou a detalhar demais certas passagens. Como Diana era muito inteligente e atenta, logo foi pegando os pontos e ligando tudo.
— Nossa... Que história - balançou a cabeça incrédula — É absurda, incrível... Absurda - repetiu rindo — Meu Deus, é como um filme. Eu estou boba - cobriu a boca com as mãos — Se fosse comigo achoque não teria sua força.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Nosso Passado
O poder do perdão é algo muito poderoso é realmente libertador......
Essa coisa de que ela tem q ficar persuadido ele como se ela fosse mãe e ele filho, tá um porre. Homem pode ser machista, liberal, idiota ou o q quiser, mas infantil e inconsequente não dá, pq o azar é dele, mulher não tem q ficar adulando infantilidade....