Resumo do capítulo Capítulo Oito - 2 de Nosso Passado
Neste capítulo de destaque do romance Romance Nosso Passado, Ninha Cardoso apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Parte 2...
A única questão ali era sua cicatriz decorrente da cesariana de seus filhos. Era pequena e rosada, quase não a sentia e nem dava para ver. Ele correu o dedo em cima da cicatriz e ela segurou a respiração nesse instante.
— Uma cicatriz?
— Foi de um acidente caseiro - ela jogou no ar — Estava fazendo uma mudança e me machuquei - mentiu.
Ele deitou o corpo e beijou sua barriga, subindo devagar para seus seios. Quando sua língua tocou seu mamilo ela reagiu com um leve tremor. Sentia falta de sexo.
Haroldo e ela eram muito ativos sexualmente. Quando Bianca nasceu, dias depois ele fez uma vasectomia. Já tinha seus dois filhos amados, não queriam mais.
Isso também foi bom para ela que não precisava mais se preocupar com anticoncepcionais, o que lhe fazia mal e sempre trocava de marca. Sentia até dores nas pernas algumas vezes. Ficar livre de algum droga em seu corpo foi ótimo.
Eles transavam sem preocupação e isso lhes deu horas e horas de muito prazer em comunhão.
Ela aprendeu a se redescobrir com o marido e se soltou cada dia mais. Era mais segura do que gostava sobre sexo e seu prazer. Já tinha mais atenção com ela mesma.
— Sempre gostei do seu corpo, mas parece que os anos a deixaram ainda mais bonita - ele segurou um dos seios — Tem mais carne, mais curvas, está mais cheia.
— Vai me comparar com uma vaca? - fez uma cara engraçada.
Ele deu uma risadinha e um beijo rápido em sua boca.
Todo o corpo dele estava elétrico. Há tanto tempo queria fazer isso e agora não era só um sonho.
A pele dela se arrepiava à medida que as mãos dele percorriam seu corpo e quando ele se demorou acariciando e sugando seus seios, ela sentiu o corpo esquentar. Seus dedos formigaram e sua respiração se alterou.
Os minutos foram passando e as carícias aumentaram. Ela o ajudou a se livrar da roupa completamente e observou como ele continuava bonito.
Antes ela tinha vergonha de vê-lo sem roupa, era muito tímida e demorou para se acostumar a isso. Mas dessa vez não. Ela fez questão de ficar olhando seu corpo e tocar sem timidez, mirando seus olhos e o beijando.
— Você está mais confiante - ele sorriu — Gosto disso - mexeu os dedos entre as coxas dela e mordeu seu ombro.
Anelise o seguiu e o instigou, prendendo-o com seus méusculos internos, deixando-o descontrolado.
Mathias se arrepiou por inteiro e aumentou o ritmo das estocadas, fazendo a cama ranger embaixo deles com a força de seus movimentos. Ele ia fundo e murmurava coisas que ela não entendia. Parecia que ele estava em um transe.
Ela gritou o nome dele quando o sentiu ir fundo e isso causou uma reação de prazer imediata. Segurou seus braços e o provocou.
— Mais forte, Mathias... Mais fundo... Eu gosto...
Ele foi consumido pelos anos de desejo não satisfeito e começou a convulsionar, os gemidos roucos escapando de seus lábios. Ficou cego para qualquer coisa que não fosse seu sentimento por ela e o suor desceu por suas costas. Não tinha mais controle de suas ações e nem queria ter. Só queria se libertar.
— Vou gozar, querida - murmurou ao seu ouvido.
Anelise enfiou a mão entre os dois e tocou o clitóris, esfregando e rodando com força, enquanto gemia e o encarava, como uma espécie de desafio. Ela era outra agora. Ousada.
Ele sorriu, respirando rápido e seu corpo de novo convulsionou sobre dela. Seu sorriso era de um predador, mas na verdade ali ele se sentia a caça.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Nosso Passado
O poder do perdão é algo muito poderoso é realmente libertador......
Essa coisa de que ela tem q ficar persuadido ele como se ela fosse mãe e ele filho, tá um porre. Homem pode ser machista, liberal, idiota ou o q quiser, mas infantil e inconsequente não dá, pq o azar é dele, mulher não tem q ficar adulando infantilidade....