Nosso Passado romance Capítulo 56

Parte 3...

— Mais forte, Mathias- pediu de novo — Me faz gozar também - puxou o ar fundo e mordeu o lábio.

Ele a beijou de novo e os espasmos de prazer foram crescendo e dominando o corpo dela, que tremeu violentamente, arrancando um grito enquanto ela elevava o corpo.

Mathias sentiu um choque que o atravessou e então seus olhos perderam o foco por um instante, o tirando momentâneamente de sua lucidez.

Então ele não se ligou, mas caiu em cima dela se derramando por completo em seu interior.

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Anelise abriu os olhos um instante depois. Mathias ainda estava dentro dela e uma luz vermelha de advertência piscou dentro da mente dela. Ele tinha gozado dentro dela, exatamente como no passado. Sem nenhum cuidado e sem pensar em uma gravidez.

Há anos ela não tomava nada, estava desprevenida. E tudo o que não precisava e nem queria, seria outra gravidez.

Se sentiu culpada por ter sido irresponsável. Não é assim que ela agia, mas se deixou levar e isso era um erro.

Ele saiu de dentro dela e ficou deitado de lado, respirando de modo irregular, olhos fechados. Ela sentiu uma vontade estranha de chorar, mas não o fez, se segurou.

Se sentiu mal por não ter tomado mais cuidado com isso. Foi um piscar de olhos e se desviou. Levantou e foi até o banheiro, voltando vestida com um roupão. Sentou na cama ao lado dele.

— Você não se protege?

Ele sentou também e a encarou.

— Por que, você tem alguma doença?

Ela corou de raiva com a pergunta ridícula.

— Eu nunca tive nenhuma doença sexual - fechou a mão.

— Ainda bem - ele mexeu no cabelo — Você toma algo?

— Não - apertou os lábios — Deveria ter usado camisinha. Além de perigoso, é uma falta de consideração.

— Eu sempre uso... Com as outras - ele torceu o nariz — E nós nunca usamos antes e você nunca engravidou.

— Ainda assim, é perigoso - mexeu o pescoço tenso.

— Você nunca ficou grávida, Anelise - ele gesticulou — Vai ver tem algum problema. Quem sabe você é estéril?

Ele deveria ter mordido a língua.

— Já está vestido, aproveite a deixa.

Ele franziu a testa chateado.

— Se teve outros amantes ou se ainda os tem, eles não sabem como a satisfazer - riu cínico — Você gritou meu nome algumas vezes. Estava louca por mim - a provocou.

— Estava - assumiu seca — Queria saber se ainda era bom de cama ou se eu era muito nova para perceber que é igual aos outros - também o provocou — E sexo sempre é bom, não importa o parceiro, não é mesmo?

Ele ficou vermelho. Passou por ela pisando pesado e ela o seguiu de perto.

— Isso, fuja mesmo garanhão - ela riu provocativa — Eu não preciso de você para ter prazer, foi só um teste.

Mathias não olhou para trás e saiu batendo a porta com força. Ela trancou tudo depressa e voltou para o banheiro para tomar um banho e tentar relaxar.

Só quando deitou ela deixou o choro sair dessa vez. Estava com muita raiva de ter cedido a ele, mesmo tendo sido bom.

Suas palavras doíam. Ele não queria ter filhos, não queria se dedicar a ninguém. Não iria amar seu pequeno Alan como merecia.

Agora ele iria querer ter um caso novo com ela, querer que fosse a mesma submissa de antes, mas não deixaria. Não iria repetir o passado. Já era tarde, mas logo cedo iria comprar uma pílula do dia seguinte e tomaria para garantir que não engravidasse de novo. Não haveria outro erro como no passado. Ela não traria ao mundo outra criança para ser rejeitada por um pai. E Mathias nunca seria de fato o pai de Alan.