Nosso Passado romance Capítulo 69

Resumo de Capítulo Nove - 10: Nosso Passado

Resumo do capítulo Capítulo Nove - 10 de Nosso Passado

Neste capítulo de destaque do romance Romance Nosso Passado, Ninha Cardoso apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Parte 10...

— Assim é a humanidade. Quanto mais deveria evoluir, menos as pessoas dão o passo certo. Tem muita coisa que atrapalha demais e causa um enorme mal hoje em dia e que as pessoas estão normalizando.

— É verdade - torceu o nariz — Eu acho um absurdo que os pais deem celulares para crianças pequenas.

— Isso faz muito mal ao desenvolvimento cerebral da criança - cruzou os braços — Até os sete anos de idade, a criança é um livro em branco e tudo o que ela vai experimentar da vida, vai moldar seu futuro. Os pais estão atrofiando o cérebro dos filhos e ainda acham ruim quando os cientistas e médicos explicam o mal que isso faz.

— É como se fossem zumbis - balançou a cabeça — Acho uma pena que a sociedade esteja se perdendo em vários pontos.

— Isso se deve à falta de responsabilidade - ela ergueu um dedo — Muitos só querem passar sem cuidar de si e menos ainda do próximo. Estão em um caminho perigoso para uma nova destruição. O pior para mim, são as pessoas que têm preguiça de pensar e aceitam toda informação que cai no colo delas, venha de onde vier. E quando é de algum líder religioso, isso fica ainda mais perigoso. Temos muitos exemplos pelo mundo, em muitas épocas.

— Nossa, Anelise - ela sorriu — Você sabe tanta coisa.

— E você também pode saber. Eu vou dar a você as chances que meu marido me deu. Saiba aproveitar. Não seja apenas mais uma perdida na multidão, faça a diferença em sua vida e na do próximo - disse com segurança.

— Não vou decepcionar você - garantiu.

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Quando pararam um pouco, ela resolveram sair para comer.

— Eu não trouxe roupa para sair - Diana disse.

— Está bem assim. Se uma blusa, pode pegar, eu te dou uma das minhas. Também não vou me arrumar para uma festa - ela gesticulou — Vamos comer alguma bobagem?

— Hum... Que tal um hambúrguer? - ela sorriu e bateu as mãos — Algo bem ruim para o coração?

— Jesus! - ela gargalhou — Tudo bem. Eu vivo comendo os cardápios que minha nutricionista cria. Acho que posso ficar um dias me lambuzando um pouco para variar.

— Beleza. Que tal se a gente for até o Burguer King lá no shopping da avenida nova? Tem pouco tempo que eles inauguraram.

— Por mim, tudo bem. Nem me lembro quando foi a última vez que comi um hambúrguer gorduroso - deu risada — E aproveitamos e damos uma volta para ver as novas futilidades que estão na moda.

— Uau... - Diana deu um pulinho — Acho que esse vai ser o meu melhor emprego - riu balançando o corpo.

— Que recado? - Márcia se inclinou para trás cruzando os braços, desconfiada.

— Eu vou embora. Não trabalho mais no restaurante.

— O que? - ela franziu a testa rindo — E porque?

— Apenas decidi - mexeu o ombro displicente — Seu irmão ficar me perseguindo não é o que eu quero.

— Mentira! - a olhou feio — Quanto minha mãe lhe pagou?

— Zero de zero - inclinou a cabeça — Pergunte a ela e aproveite para confirmar com seu irmão.

Ela pegou no braço de Diana e continuou a andar sem olhar para trás, dando um gelo na mulher e concentrando a atenção nas vitrines cheias de roupas e curtindo o sorvete.

— Nossa... Espero que eu possa ser segura como você um dia. Estou gelada de nervosa com esse encontro.

— Vai ficar sim - ela sorriu — Se eu pude mudar, você também pode. É só uma questão de tempo e disciplina.

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