Nosso Passado romance Capítulo 71

Resumo de Capítulo Dez - 2: Nosso Passado

Resumo de Capítulo Dez - 2 – Capítulo essencial de Nosso Passado por Ninha Cardoso

O capítulo Capítulo Dez - 2 é um dos momentos mais intensos da obra Nosso Passado, escrita por Ninha Cardoso. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Parte 2...

Depois que Ludimila apresentou Diana aos outros empregados, ela e as crianças a levaram para conhecer os animais de estimação da casa.

— Foi bom ter trazido Diana com você - Felipe entregou um copo com suco para ela.

— Foi mesmo? - sorriu pegando o copo — E por que?

— Nada demais - ele desconversou — É bom fazer algo de bom para alguém que precise.

— É sim. Acho que ela me lembra um pouco de quem eu era.

— Vá curtir seus filhos e depois a gente conversa mais sobre o que descobri.

— Não vai me adiantar nada?

— Não. As crianças estão com saudades da mãe deles.

— Ok. Está certo. Depois então.

***************

O resto do tempo ela dedicou a ficar com os filhos e ouvir atenciosamente suas histórias. A escola entraria no período de férias e eles queriam viajar, principalmente o Alan.

— Meu amor, mamãe ainda não está de férias.

— Você é a dona, não precisa esperar férias - ele reclamou.

— Ainda estou trabalhando em um acordo, mas assim que terminar, nós vamos viajar.

— Mas aí a gente já vai estar estudando de novo, mãe - fez uma cara de desapontamento.

— Vai dar tempo, prometo.

— Tá bom - ele saiu resmungando.

— Não seja resmungão - ela disse alto quando ele saiu.

— Ele quer viajar, “mami” - Bianca subiu no colo dela — Eu também quero. Podemos ir?

— Eu sei, minha boneca - mexeu no cabelo dela — Mas falta pouco para encerrar e as férias começam amanhã. Teremos tempo.

— Mãe... Você é uma mulher de negócios? - deitou a cabeça no peito dela.

— Sou sim.

— E você é importante?

Anelise riu baixinho. Ela entendia bem a pergunta da filha.

— E porque, “mami”.

— Porque, meu amor, tem muita gente ruim no mundo que se aproveita da bondade dos outros e machucam muito as pessoas... Devemos ser boas pessoas, mas não podemos deixar que outras nos façam mal apenas porque acham que podem.

— Alan não gostou que a menina me bateu.

— Só que ele bateu nela também, isso é errado. E mais errado ainda que ele é homem e não pode bater em uma mulher. Os homens muitas vezes têm mais força do que as mulheres.

Bianca começou a rir.

— O que foi, meu amor?

— “Mami”... Alan não é homem, ele é menino.

Como dizer que ela não tinha razão? As duas riram juntas. A leveza de pensamento de sua pequena de seis anos era tudo o que ela precisava agora. Voltar para casa era muito bom sempre e agora que estava longe por causa de um fato de seu passado, era ainda melhor. Ganhava novas energias.

Estava cansada mentalmente, mas tinha tido um resultado melhor do que esperava. A ideia de se infiltrar no restaurante, a pedido dele mesmo, tinha rendido mais do que planejara.

E a conversa com Lúcia tinha ajudado mais ainda. Tinha um outro modo de ver as coisas agora e receber Mathias em casa, lhe pedindo perdão, foi um salto. E isso mexeu em seu coração.

— Podemos começar agora? - Felipe entrou no escritório.

— Podemos, já estão todos dormindo. Inclusive Diana.

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