Parte 4...
— Vá dormir. Eu a chamo logo cedo amanhã.
— Estou precisando mesmo. Amanhã quero o jato. Vou voltar para Aracaju e Diana vai comigo.
— Não é melhor que eu vá?
— Não. Quero que fique com as crianças. Eu volto à noite.
— E vai falar com Hugo?
— Vou falar com as pessoas certas - ergueu uma sobrancelha — Hugo pensa que vai me pegar assim?
— Pra mim foi uma decepção - ele balançou a cabeça chateado — Uma vergonha. Haroldo não aceitaria isso.
— E nem eu vou aceitar.
Eles conversaram um pouco mais sobre o estado de Mathias.
— Porque você não assume que ainda sente algo por ele?
— Porque eu não sinto.
— Está mentindo para você mesma - sorriu de leve.
— Isso não faz sentido, Felipe - ela fechou a cara.
— E porque não? Por causa de Haroldo? - a encarou com empatia — Querida, ele foi feliz com você, mas ele morreu... Você não. Tem o direito de reconstruir sua vida.
— Minha vida está boa - ela virou o rosto.
— Você me entendeu - sorriu — Agora vamos deitar. Já chega de pressão por hoje.
— Com certeza - mexeu o pescoço e os ombros — Espero que não aconteça mais nada de ruim.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Nosso Passado
O poder do perdão é algo muito poderoso é realmente libertador......
Essa coisa de que ela tem q ficar persuadido ele como se ela fosse mãe e ele filho, tá um porre. Homem pode ser machista, liberal, idiota ou o q quiser, mas infantil e inconsequente não dá, pq o azar é dele, mulher não tem q ficar adulando infantilidade....